Neste 24 de outubro, Manaus e Goiânia completam respectivamente 353 e 89 anos. E, em sua homenagem, o Engenharia 360 realiza este artigo especial, relembrando momentos marcantes da história que levou ao crescimento urbano estas que são duas importantes regiões do Brasil. Confira!
Manaus
Antes chamada de Barra do Rio Negro, a capital do estado do Amazonas foi elevado à categoria de cidade no anos de 1848. Mas a sua origem data de 1669, com urbanização formada, por incentivo dos portugueses, em torno do forte de São José do Rio Negro, que servia para combater as investidas espanholas ao território. Ao longo dos anos, a área se tornaria destaque mundial pela borracha e a riqueza obtida com a extração e exportação do látex.
Depois da ditadura, Manaus voltaria a chamar a atenção do governo. Em 1967, foi regulamentada a Zona Franca de Manaus, para atrair investimentos e povoamento à região. Depois, na década de 1970, foram realizadas as obras da Transamazônica. E estes pontos altos e baixos da sua história são retratados na arquitetura local - destaque para o Teatro Amazonas - e ainda no urbanismo - com os bairros periféricos de organização desordenada. Em 2020, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que Manaus já somava 2.219.580 habitantes.
Goiânia
Agora falamos da capital do estado de Goiás, originalmente chamada de Goiás Velho. Goiânia é uma das maiores cidades do Brasil, somando, em 2021, 1.555.626 habitantes. Aliás, também é a primeira cidade brasileira planejada, sendo o desenho original - pensado para 50 mil pessoas - idealizado por Atílio Corrêa Lima, na década de 1930, em decorrência do movimento "Marcha para o Oeste". Hoje, é conhecida por sua grande área verde, que faz este ser o município com mais área verde por habitante no país - em segundo no mundo, depois de Edmonton, no Canadá.
E não podemos deixar de falar dos belíssimos exemplares remanescentes arquitetônicos em estilo Art Déco na cidade. Tanto é que especialistas na área garantem que Goiânia tem o maior patrimônio Art Déco na América Latina.
Fontes: Calendarr, Calendarr 2.
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