Há pouco tempo, começamos a ler muito nas mídias sobre o material grafeno; nesse momento, é um dos mais queridinhos da economia brasileira. Por quê? Porque é um dos mais promissores para a criação de novas tecnologias em várias áreas da indústria, como da construção civil, sendo leve, rígido, de boa condutividade elétrica e impermeabilidade. Só para se ter uma ideia, até rendeu um Prêmio Nobel de Física para seus inventores, Konstantin Novosiol e Andrei Gejm.
Muitas empresas estão agora desenvolvendo produtos explorando o potencial do grafeno - o Engenharia 360 comenta algumas possibilidades em artigo. Um exemplo é a telha solar fabricada pela empresa Telite, especialista em reciclagem de plástico, que poderia durar 80 anos e economizar até 40% na conta de luz das edificações. Por exemplo, com apenas 4 unidades, seria possível suprir o uso de metade do consumo de uma residência de médio porte, gerando 30 kW.
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Características das placas de telha solar Telite
Atualmente, a empresa tem vendido cerca de 25 mil peças de telhas por mês. E o destaque de saídas têm sido, claro, as telhas de grafeno, que conseguem transformar energia solar em energia elétrica, tornando as construções onde são instaladas mais autossuficientes. As mesmas seriam produzidas em polietileno de alta densidade - categoria PEAD -, composta por grafeno. E a estrutura térmica e mecânica dessas telhas fariam com que durassem muito mais do que as telhas comuns.
A ideia da empresa é que esse produto seja acessível a todas classes sociais, principalmente morando em lugares carentes de energia elétrica, também de fácil instalação e manutenção. Mas depende ainda de fechar parceria com fornecedores de grafeno para produção das telhas em larga escala. Isso ainda é um desafio, já que a extração desse material possui um custo muito elevado no Brasil. Por outro lado, alguns incentivos voltados a isso estão sendo assinados pelo governo, inclusive para a produção de energia solar - a sobra da eletricidade poderia ser vendida às concessionárias de energia elétrica.
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Fontes: Click Petróleo e Gás.
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Eduardo Mikail
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