Os mascotes das Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio 2020/2021 foram escolhidos através de um concurso nacional que envolveu crianças de escolas primárias e moradores de todo o Japão. Os mascotes foram inspirados nos mangás e animes, que são os quadrinhos e desenhos animados japoneses. E os seus nomes foram oficialmente revelados em julho de 2020, ano em que os jogos deveriam ter se realizado.
Conhecendo os robôs mascotes das Olimpíadas de Tóquio
O nome escolhido para o mascote das Olimpíadas é Miraitowa, que na escrita japonesa é a junção das mirai (futuro) e towa (eternidade). A missão do mascote é fazer ecoar eternamente, no coração das pessoas, a mensagem de esperança por um mundo e um futuro melhor para todo o planeta.
Já o nome escolhido para o mascote das Paralimpíadas é Someity, que na língua japonesa significa "tão poderoso". O mascote foi inspirado na expressão "Somei-yoshino", uma espécie de cerejeira bastante popular no Japão. Com sensores táteis das flores de cerejeira, grandes capacidades físicas e mentais, a missão do mascote é demonstrar a superação dos atletas paraolímpicos diante de seus obstáculos.
Inspirados em robôs, os dois mascotes vivem no mundo digital e têm diversos superpoderes, podendo se teletransportar para o mundo real!
Mais robôs nas Olimpíadas 2021
Os robôs das Olimpíadas 2021 foram feitos em parceria com a fabricante de automóveis Toyota. A intenção dos criadores é de que esses mascotes desempenhem um papel ativo até o fim das Paralimpíadas. Eles imitarão posições de esportes olímpicos e os visitantes do Japão poderão brincar de adivinhar qual é o esporte. E, a saber, apesar de não falarem, os robôs têm câmeras em suas cabeças que permitem que eles reconheçam as expressões no rosto das pessoas e reajam de acordo com elas.
Além dos dois mascotes, a Toyota também apresentou outros robôs que foram projetados para fazerem parte das Olimpíadas. Eles têm a função de receber, servir e ajudar com o deslocamento de torcedores e atletas, bem como exercer outras funções que incluem desde entretenimento até a assistência de visitantes com dificuldades de mobilidade. Veja:
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- T-HR3 - pensado para intensificar a experiência daqueles que não poderão estar presencialmente nos jogos. Através de outro robô idêntico a pessoa, mesmo a distância, poderá cumprimentar um esportista e “sentir” o aperto de mão.
- T-TR1 - possui uma base de rodas, uma tela vertical e uma câmera no topo. A pessoa que estiver no comando do robô poderá andar pelas arenas, assistir aos jogos, conversar com os atletas e fãs, podendo ver e ser visto.
- HSR (Human Suppot Robot) e DSR (Delivery Support Robot) - foram projetados para guiar os telespectadores aos seus assentos em áreas de acessibilidade e servi-los com comidas e bebidas.
- FSR (Field Support Robot) - é capaz de seguir outros membros do staff e carregar itens como varas, bolas e pesos, auxiliando as equipes durantes as competições.
Os mascotes na história das Olimpíadas
Rio 2016: Vinicius e Tom
Os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foram inspirados na fauna brasileira, cultura popular, elementos da animação e de personagens de videogame. E a escolha dos nomes homenageou os músicos Vinicius de Moraes e Tom Jobim, dois músicos brasileiros, expoentes da Bossa Nova e mundialmente conhecidos - autores da música Garota de Ipanema, uma das canções mais tocadas do mundo.
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Londres 2012: Wenlock e Mandeville
Desenvolvidos por uma agência britânica, eles representaram as últimas gotas de aço que restaram da última viga de suporte do Estádio Olímpico de Londres. Os nomes, Wenlock e Mandeville, fazem referência às duas cidades britânicas: Much Wenlock e Stock Mandeville. E, a saber, a construção do Estádio Olímpico de Londres iniciou em maio de 2008 e sua inauguração foi no dia 5 de maio de 2012.
Pequim 2008: Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini
Cada mascote representou um elemento e uma cor dos anéis olímpicos. Beibei (azul) é um peixe, simboliza a água e seu desejo é a prosperidade. Jingjing (preto) é um panda, simboliza a floresta e seu desejo é a felicidade. Huanhuan (vermelho) é um animal característico da China, simboliza o fogo e o espírito olímpico e transmite a paixão pelo esporte. Yingying (amarelo) é um antílope-tibetano, simboliza a terra e seu desejo é a saúde. E Nini (verde) é uma andorinha, simboliza o céu e seu desejo é a sorte.
Atenas 2004: Phevos e Athena
Phevos e Athena foram idealizados como irmãos e simbolizam a união, a igualdade e a fraternidade entre homens e mulheres. Seus nomes foram inspirados na mitologia grega. Phevos usando uma túnica azul que lembra o mar e as cores do emblema das Olimpíadas fez referência à Apolo, deus da luz e da música. Athena vestindo laranja como evocação do sol e do emblema das Paralimpíadas teve sua inspiração baseada na daidala, uma boneca de terracota do século VII A.C. na forma de um sino.
Sydney 2000: Syd, Olly e Millie
Os três mascotes de Sydney 2000, representaram a fauna australiana. O ornitorrinco Syd, a ave kookaburra Olly e a equidna Millie, que se assemelha a um ouriço e, representavam também, respectivamente, a água, o ar e a terra.
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Atlanta 1996: Izzy
Este mascote foi o primeiro a quebrar uma sequência de mascotes que remetiam a animais típicos da sede das Olimpíadas ou figuras humanas. Izzy é uma figura gerada por computador que pode adquirir diversas formas. Mas o mascote inicial apresentado foi remodelado e renomeado, ganhando boca, nariz, pernas mais fortes e estrelas nos olhos.
Barcelona 1992: Cobi
Cobi é uma versão humanizada do cão da montanha dos Pirineus e foi um dos mais populares mascotes da história das Olimpíadas. E o nome Cobi é uma alusão a COOB’92, sigla do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Barcelona 1992.
Seul 1988: Hodori
O tigre faz parte da arte popular e lendas coreanas e está comumente associado ao humor, à bravura e à nobreza. O seu nome Hodori significa tigrinho, em coreano. E o mascote usa na cabeça um sangmo, um tradicional chapéu coreano.
Los Angeles 1984: Sam
Sam é uma águia, símbolo dos Estados Unidos, e usa um chapéu que simula a bandeira americana.
Moscou 1980: Misha
Misha é um urso e seu nome completo é Mikhail Potapych Toptygin. Durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos, ele emocionou o público ao “derramar” uma lágrima de tristeza, encenada através de um mosaico feito nas arquibancadas, e se tornou o mais famoso de todos os mascotes de Olimpíadas.
Montreal 1976: Amik
O nome Amik significa castor, no dialeto dos Algonquinos, povo nativo que habita o noroeste da América do Norte. Aliás, o castor é bastante ligado à história do Canadá. No passado, sua pele era muito comercializada na região. Hoje, a figura do castor aparece na moeda de cinco centavos e em vários selos do país, além de estar presente no brasão de Montreal.
Munique 1972: Waldi
O primeiro mascote oficial da história dos Jogos Olímpicos, Waldi é a figura de um cachorro da raça dachshund, bastante popular na região da Bavaria e famoso pela resistência, pela tenacidade e pela agilidade.
E aí? Gostou de conhecer um pouco mais da história dos mascotes das Olimpíadas? Qual deles gostou mais? Talvez o de Tóquio 2021? Escreva nos comentários!
Fontes: Olhar Digital, Época Negócios, R7, Yahoo, Wikipedia, UOL, Globo Esporte, Agência Brasil, Rede do Esporte, Folha, Ctrltech.
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Eduardo Mikail
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