Recentemente, nós falamos sobre os cientistas que quebraram o recorde de temperatura de supercondutor. Agora, os pesquisadores foram além e planejaram um refrigerador quântico que é capaz de resfriar átomos a temperaturas que são praticamente o zero absoluto, permitindo obter a supercondutividade.
Entenda a pesquisa do refrigerador quântico
Basicamente, os pesquisadores conseguiram idealizar uma super geladeira que é tão potente, mas tão potente, que pode resfriar átomos até o zero absoluto, de modo que eles atinjam o estado quântico, no qual possuem propriedades que rompem a barreira da física clássica. Nesse sentido, paramos de ver tudo com as fórmulas de Newton (e outros da mecânica clássica) e devemos enxergar com uma visão do que foi proposto por Einstein (e outros).
Eles acreditam que todos os metais podem ser supercondutores se forem resfriados o suficiente (até a sua temperatura crítica). O fenômeno da transição de fase é quando essa temperatura é atingida e ele ocorre de forma mais abrupta.
O princípio do refrigerador quântico é o mesmo de um refrigerador qualquer: ele permite o resfriamento. No convencional, quando um líquido refrigerante passa por uma válvula de expansão, a pressão e temperatura diminuem. Esse líquido retira calor do que está na geladeira e, no final do processo, irradia calor para o ambiente (por isso que é quente atrás da geladeira).
No refrigerador supercondutor, por outro lado, o processo é semelhante ao convencional. No entanto, no lugar do refrigerante, os elétrons em um metal é que mudam só estado supercondutor emparelhado para um estado normal não pareado.
Será possível, com esse refrigerador, facilitar e melhorar o desempenho de sensores e circuitos de computadores quânticos e armazenar qubits, por exemplo. Tal fato representa um grande passo para a computação quântica. Além disso, ele pode ser usado para a melhora nas imagens de tecidos profundos por meio de ressonância magnética.
Fontes: Science Daily; Interesting Engineering.