O Marrocos está se preparando para a Copa de 2023, projetando ser a sede da final desse campeonato mundial de futebol masculino. Para marcar esse novo capítulo da história da engenharia, vários obras ousadas estão sendo erguidas, a exemplo do Grand Stade Hassan II, que poderá ser um dos maiores estádios do mundo, com capacidade para 115 mil pessoas. Confira mais detalhes no artigo a seguir, do Engenharia 360!

Um refúgio verde para Casablanca

O Grand Stade está previsto para ser construído em um terreno de 100 hectares em El Mansouria, no coração de Casablanca. Seu projeto de arquitetura é assinado pelo escritório Oualalou + Choi em parceria com especialistas da Populous. Ele combina a tradição marroquina com o design moderno, refletindo a ambição do país de se consolidar como uma potência esportiva global – peça-chave na visão do Rei Mohammed VI. Com jardins suspensos a 28 metros de altura ao redor, será como um refúgio verde em meio ao ambiente urbano.

Copa de 2030
Imagem de Populous, Oualolou + Choi, reprodução via Revista Exame
Copa de 2030
Imagem de Populous, Oualolou + Choi, reprodução via Infomoney
Copa de 2030
Imagem reproduzida de Casa Vogue

Aliás, a vegetação não será apenas um elemento decorativo, mas parte integrante do design, com paisagens exuberantes visíveis de praticamente todos os ângulos, seja nas arquibancadas ou nas áreas de circulação. E justamente essa integração no ambiente esportivo dará à obra um ar de oásis, promovendo aos torcedores uma experiência que vai além do futebol.

Já do lado de dentro, o estádio contará com três camadas de arquibancadas em cada extremidade. A visão do campo foi planejada para ser para todos a mais envolvente e vibrante. Aqueles que buscam por uma experiência exclusiva poderão contar com áreas de hospitalidade, incluindo camarotes privados, salas VIP e VVIP, onde o luxo e o conforto serão a norma.

Copa de 2030
Imagem reproduzida de Casa Vogue

O conceito por trás do design do Grand Stade

Segundo especialistas da Oualalou + Choi e Populous, a maior inspiração para o projeto do Grand Stade Hassan II foi a tradição marroquina do moussem, um tipo de festividade com encontros sociais que ocorrem a céu aberto. Por isso, o novo estádio apresentará um formato tipo tenda, feito com estrutura de alumínio especial e sustentado pelo anal de 32 arquibancadas, protegendo tanto os espectadores quanto os jardins ao redor. Ao mesmo tempo, os designers garantiram que o novo estádio atendará aos altos padrões FIFA.

Copa de 2030
Imagem Photo Provided reproduzida Atalayar
Copa de 2030
Imagem de Populous, Oualolou + Choi, reprodução via Revista Exame
Copa de 2030
Imagem de Populous, Oualolou + Choi, reprodução via Infomoney

Um gigante em construção

A construção do Grand Stade Hassan II já começou! Estão sendo empregados R$ 7 bilhões em recursos públicos para erguer esse novo centro esportivo. Os investidores confiam especialmente na vasta experiência do escritório Populous, reconhecido por projetos icônicos como o Tottenham Hotspur Stadium e o Emirates Stadium. Assim, o novo estádio será uma adição memorável ao seu portfólio.

Quando concluída, essa arquitetura será, além de um dos maiores estádios de futebol do mundo, uma prova viva da capacidade do Marrocos de combinar cultura, inovação e ambição em uma só obra-prima. Esse feito deve, enfim, solidificar o destino do país no cenário esportivo internacional.

Copa de 2030
Imagem reproduzida Atalayar

Veja Também: Marrocos inicia a construção do maior estádio do mundo para a Copa de 2030


Fontes: Exame.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A busca por geração e armazenamento de energia é um dos objetivos da engenharia moderna – especialmente num mundo onde se precisa de mais energias renováveis. Além disso, vale citar que o concreto é um material muito explorado pela construção civil.

Pensando nisso, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveu algo totalmente novo: um concreto que é capaz de armazenar energia, como um supercapacitor. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A necessidade de novas soluções energéticas

Atualmente, o mundo tem duas necessidades urgentes: mais produção de energia e menos emissões de carbono. Essa matemática não é fácil, certamente! Só que a natureza de fontes como solar e eólica traz desafios significativos. Por isso é que a engenharia vem buscando soluções mais eficazes. Uma proposta já apresentada foram as baterias de íon-lítio, mas sua dependência de materiais como lítio levanta preocupações quanto à sustentabilidade. Então, o conceito apresentado pelo MIT, de “concreto-bateria”, até que parece ser uma boa alternativa.

MIT
Imagem reproduzida de MIT via Olhar Digital

A inovação do MIT

A equipe do MIT, liderada por Damian Stefaniuk, criou um novo tipo de material composto de água, cimento e carbono negro, uma versão impura de carbono. O mesmo tem potencial de transformar estruturas de concreto convencionais em soluções energéticas sustentáveis. Elas não apenas serviriam para construção, mas ainda poderiam armazenar energia de maneira eficiente, muito semelhante a uma bateria. Pode-se dizer que é uma inovação e tanto para a engenharia!

O funcionamento do supercapacitor de concreto

O princípio por trás do novo concreto do MIT é que, quando os ingredientes são misturados, criam uma rede condutora – uma camada de cimento e uma de carbono negro, separadas como uma membrana. Neste caso, a adição de sal eletrolítico, como o cloreto de potássio, melhoraria ainda mais a eficiência desse supercapacitor, permitindo que ele acumule e libera energia rapidamente.

A saber, os cientistas de Massachusetts garantem que seu concreto poderia armazenar 300 watts-hora por metro cúbico, que é o suficiente para alimentar uma lâmpada LED de 10 watts por até 30 horas. Pode parecer uma capacidade baixa em comparação às baterias convencionais, por exemplo. Porém, em contrapartida, uma fundação de 30 a 40 metros cúbicos chegaria a atender às necessidades diárias de energia de uma casa unifamiliar.

São possíveis aplicações para o concreto desenvolvido pelo MIT:

  • Infraestrutura de transporte: construção de estradas que carreguem sem fio veículos elétricos enquanto eles trafegam.
concreto MIT
  • Casas inteligentes: construção de paredes, fundações e colunas para fornecer energia para residências.
concreto MIT

Desafios e limitações

É importante destacar que, apesar das vantagens, o concreto supercapacitor não é ideal para armazenamento de longo prazo, como são as baterias de íon-lítio. Por outro lado, por carregar e descarregar mais rapidamente, é considerado mais adequado para aplicações que exigem uma rápida liberação de energia, em vez de um fornecimento constante.

Tem mais, a fórmula atual do supercapacitor é frágil justamente pela adição de carbono negro – isso por ter um impacto ambiental significativo. E lembrando que a produção de cimento – ingrediente principal do concreto – já emite bastante CO2. A boa notícia é que há iniciativas para desenvolver cimentos com menor impacto ambiental e para melhorar a tecnologia.

concreto MIT

De fato, esse é um momento de transição e as pesquisas estão nos estágios iniciais; há um longo caminho a percorrer antes de qualquer produção em larga escala. Até à prática, muitos serão os desafios. Mas a equipe do MIT está otimista de que, com o tempo, essas barreiras podem ser superadas.

Veja Também:


Fontes: Olhar Digital, BBC.

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Equipe de Redação

Somos a equipe de redação do Engenharia 360. Nosso objetivo é simplificar a complexidade técnica da Engenharia, tornando-a acessível a todos, desde profissionais experientes até aqueles curiosos sobre os avanços tecnológicos que moldam nosso mundo.

TDAH é sigla para ‘Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade‘, uma condição neuropsiquiátrica que afeta milhões de crianças e jovens em todo o mundo. Caracteriza-se por dificuldades em manter a atenção, hiperatividade e impulsividade, o que tende a impactar a vida escolar, social e familiar dos afetados. O tratamento tradicional é medicamentos e terapias, mas os cientistas estão apostando agora também em realidade virtual. Saiba mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

realidade virtual
Imagem reproduzida de RBS via G1

A inovação da UFRGS e Hospital de Clínicas

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com o Hospital de Clínicas de Porto Alegre, iniciaram estudos para avaliar os benefícios do uso de jogos de realidade virtual no tratamento de TDAH. O projeto, parte do Programa de Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade (ProDAH), foca em adolescentes de 12 a 17 anos que não estejam tomando medicamentos para a condição. Assim surgiu o jogo “Move Sapiens”, que combina tecnologia game e modelos de exercícios físicos.

realidade virtual
Imagem reproduzida de RBS via G1

Veja Também: Games no exercício do planejamento de engenharia em 3D

O jogo de realidade virtual “Move Sapiens”

O desenvolvimento do jogo “Move Sapiens” se baseou totalmente em evidências científicas, mas, ao mesmo tempo, oferece uma abordagem divertida e envolvente de tratamento para o TDAH. O mesmo simula uma disputa de boxe com robôs em um cenário futurista. E com a realidade virtual, a experiência é realmente imersiva, desafiando o cognitivo do jogador e o estimulando a realizar exercícios aeróbicos de alta intensidade – cada golpe desfere uma pontuação.

Aliás, a realidade virtual (com direito a controles e óculos) foi utilizada neste caso como um meio de atrair e engajar melhor os adolescentes a tratar o TDAH, um público naturalmente conectado à tecnologia.

realidade virtual
Imagem de fxquadro em Freepik

Vale destacar que o principal objetivo do “Move Sapiens”, com todos os seus estímulos visuais, é motivar o jogador, prender a sua atenção e fortalecer seu foco e função executiva. Durante o jogo, os participantes enfrentam adversários, desviam de bolas de fogo e contra-atacam, acumulando pontos com base na sua intensidade e precisão de movimentos. Assim, os adolescentes desenvolvem habilidades que impactam positivamente sua vida cotidiana.

Resultados e expectativas

Os pesquisadores da UFRGS e do Hospital de Clínicas desejam recrutar pacientes para realização de testes até dezembro; então, no próximo ano, eles devem fazer análises de desempenho. Nesse processo, o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) tem disso fundamental para dar andamento no estudo sobre a eficiência metabólica e segurança do jogo.

No futuro, será preciso fazer a validação do “Move Sapiens”, garantindo que o jogo é mesmo eficaz em adolescentes com TDAH. Por hora, os resultados já obtidos em experimentos foram promissores. Um dos participantes ficou tão animado com a brincadeira que decidiu começar a praticar boxe na vida real após a experiência no game. A resposta positiva só comprova que a realidade virtual poderá ser considerada, enfim, uma ferramenta de tratamento.


Fontes: G1.

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O que é uma festa sem cores vibrantes e muito brilho, não é mesmo? A maioria das decorações e maquiagens comemorativas levam glitter. Porém, esse material é feito de microplásticos que representam um sério risco ambiental. E se houvesse uma opção melhor, mais ecológica? Que tal um glitter vegano?

Entenda, as pequenas partículas de plástico já podem ser encontradas hoje em praticamente todos os lugares, inclusive, no fundo dos oceanos. Elas acabam com a vida marinha e afetam a saúde humana. A previsão é de que até 2040 haverá 10 milhões de toneladas de microplásticos no ambiente global. Não é desesperador?

biodegradável e sustentável
Microplásticos poluentes – Imagem de STATISTA reproduzida de Good Good Good

Cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, entenderam a urgência de se encontrar uma alternativa sustentável para esse material convencional. Assim surgiu o glitter feito de celulose de plantas, frutas e vegetais. O Engenharia 360 apresenta mais detalhes no artigo a seguir. Confira!

O fim do glitter tradicional

Tudo começou em 1908, quando o celofane foi inventado para ser usado como um envoltório transparente e biodegradável para alimentos e outros produtos. Infelizmente, ao longo dos anos, esse material foi amplamente substituído por plásticos baseados em processos petroquímicos. Esses por sua vez, sendo mais duráveis, foram adaptados a diversos usos. Agora os cientistas de Cambridge propõem trazer o celofane de volta para contornar o problema dos plásticos descartáveis.

biodegradável e sustentável
o glitter sustentável vem destas folhas à base de plantas – Imagem de Cambridge University reproduzida de Good Good Good

A equipe liderada pela professora Silvia Vignolini, do Departamento de Química da universidade, conseguiu criar em laboratório um novo tipo de glitter vegano biodegradável e muito menos prejudicial ao meio ambiente. Essa inovação poderia transformar a maneira como celebramos e protegemos nosso planeta!

O processo de produção do glitter vegano

Ao contrário do glitter tradicional, o novo glitter seria feito a partir de nanocristais de celulose, ou seja, de um material natural encontrado nas paredes celulares de plantas, frutas e vegetais. Seu processo de produção é bem mais sustentável, a partir de fontes renováveis, utilizando menos energia e com menor pegada ecológica. Ele envolve a fabricação de grandes folhas de celulose que são moídas em partículas minúsculas, sem uso de pigmentação tóxica ou uso de materiais não sustentáveis. Não é perfeito?

A saber, o produto final é seguro para o meio ambiente e para as crianças, permitindo que ele seja utilizado em projetos de artesanato sem preocupações.

glitter vegano
glitter vegano feito de polpa de fruta – Imagem de Cambridge University reproduzida de Good Good Good

Veja Também: Glitter e microplástico em ostras: Seguros para consumo?

Os benefícios ambientais e práticos do novo glitter

O novo glitter desenvolvido pelos cientistas da Universidade de Cambridge, ao contrário dos microlásticos que poluem águas e solos, poderiam se decompor naturalmente em 30 dias sem deixar resíduos prejudiciais e até ser ingerido por animais marinhos, sem problemas. Isso o torna uma escolha ideal para diversas aplicações, incluindo para cosméticos.

O glitter vegano é um material mais alinhado às novas tendências – que indicam uma mudança dos consumidores e fabricantes, que realizam escolhas mais conscientes e optam por produtos mais sustentáveis. Porém, a professora Vignolini observa que, embora ele seja feito de celulose, ainda pode ser bem “chato” de limpar quanto o glitter convencional. O importante é que sua aplicação prejudica menos a natureza!

biodegradável e sustentável
Imagem meramente ilustrativa de Alexander Grey em Unsplash

O futuro do glitter: Brilho sustentável para todos

É claro que a indústria precisará se adaptar para incorporar esses novos materiais, como o glitter vegano e biodegradável, na sua linha de produção. Além disso, é essencial que a educação sobre a importância da sustentabilidade continue a ser uma prioridade, para que mais pessoas possam fazer escolhas informadas sobre os produtos que utilizam. Por exemplo, na próxima festa que você quiser brilhar, pense bem no impacto das suas escolhas no meio ambiente!


Fontes: World Economic Forum, Good Good Good.

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Todo millennial sabe mundo bem o que é um Tamagotchi, bichinho virtual que exigia cuidados constantes. Esse brinquedo eletrônico lançado em 1996 virou febre, ganhando o coração de milhões ao redor do mundo. Mas a história desse clássico ainda não acabou. Recentemente, a empresa japonesa Bandai lançou uma nova versão desse fenômeno, porém feita de casca de ovo reciclada. É um jeito de mostrar que a engenharia pode se aliar à responsabilidade ambiental. Confira mais detalhes no texto a seguir, do Engenharia 360!

Um novo capítulo para o Tamagotchi

Antes de tudo, sabia que o nome “Tamagotchi” é a combinação das palavras japonesas “tamago” (ovo) e “uotchi” (relógio)? Então, é por isso que esse amiguinho das crianças tem o formato ovalado.

Tamagotchi
Imagem divulgação Bandai reproduzida de TechTudo

Bem, se você andava se sentindo nostálgico, vai amar esta notícia: foi revelado na edição 2024 da Feira Internacional de Brinquedos de Tóquio o “Original Tamagotchi Celebration Egg“. Em termos de jogabilidade, essa releitura moderna é semelhante ao modelo anterior (os usuários ainda terão que cuidar do seu bichinho virtual alimentando-o, limpando suas sujeiras, dando remédios e até mesmo participando de minigames). Mas o diferencial é mesmo seu material de fabricação: casca de ovo reciclada.

Design inovador

Em verdade, essa última versão do Tamagotchi é uma poderosa ferramenta de Marketing. Isso porque ela carrega uma mensagem importante: de que as empresas de tecnologia precisam adotar mais práticas que beneficiem o meio ambiente e buscar soluções ecologicamente corretas para todos os seus produtos e serviços. Por último, buscando conscientizar os jovens, o design – ovo marrom com detalhes em verde e rosa – foi especialmente desenhado para atrair as novas gerações de usuários.

Tamagotchi
Imagem divulgação Bandai reproduzida de Hardware

A saber, nas propagandas, a Bandai posiciona o novo Tamagotchi como um item da moda, com uma corrente especial para que os usuários possam prender o dispositivo em suas roupas e bolsas.

Tamagotchi
Imagem divulgação Bandai reproduzida de Blog Tamagotchi
Tamagotchi
Imagem divulgação Bandai reproduzida de Blog Tamagotchi

Veja Também: Brinquedos criado por engenheira para futuras engenheiras

O legado sustentável

Precisava-se de uma justificativa para trazer de volta um ícone pop? Parece que sim! A fabricante queria celebrar com estilo o legado através de uma nova versão relevante e que servisse de símbolo para o início de uma nova era dos brinquedos digitais, adaptada às necessidades atuais e preocupações do mundo moderno. Então, neste contexto, era interessante uma abordagem sustentável e responsável, se valendo de materiais descartados e contribuindo para um futuro mais verde. Assim surgiu o novo Tamagotchi!

A equipe da Bandai passou por diversos protótipos até encontrar a fórmula perfeita. Incrivelmente, apesar do produto ser 30% à base de casca de ovo, ele é durável. Sua textura é única. E a aparência até que lembra mesmo de um ovo tradicional, preservando a essência do antigo brinquedo.

O futuro do Tamagotchi

A Bandai espera que os velhos admiradores do Tamagotchi apreciem o “Original Tamagotchi Celebration Egg”. O novo bichinho virtual será lançado no mercado dia 8 de fevereiro de 2025 – no Japão, América do Norte, Europa e outras regiões. O preço inicial será de aproximadamente R$135. Acessível ou não? Escreva o que você acha na aba de comentários logo abaixo!

Tamagotchi
Imagem divulgação Bandai reproduzida de Hardware

Fontes: Época Negócios, Hardware, TechTudo.

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A Google, uma das empresas mais influentes do mundo, está prestes a expandir suas operações no Brasil. Recentemente, ela anunciou que deve construir um centro de engenharia no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), localizado próximo à Universidade de São Paulo (USP). Esta notícia está empolgando os amantes das tecnologias no país. E não é por menos; este pode ser um marco no desenvolvimento da engenharia no Brasil, com foco em soluções em cibersegurança e Inteligência Artificial (IA). Leia mais no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O novo capítulo da Google no Brasil

O primeiro escritório de engenharia da Google no Brasil foi inaugurado em 2006, em Belo Horizonte. Mas os planos da empresa para o país cresceram e, assim, chegou a hora de ampliar sua estrutura física, acompanhando as metas de melhoria de qualidade de serviços. Em princípio, o compromisso com o IPT é de 10 anos.

Google
Imagem de Google reproduzida de Blog do Google Brasil
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Imagem de Google reproduzida de Olhar Digital

Em um evento realizado na capital paulistana, representantes da Google apresentaram imagens do projeto do novo centro de engenharia, previsto para ser inaugurado em 2026. O mesmo será adaptado no Edifício Adriano Marchini, um importante remanescente de arquitetura da década de 1940 e que será revitalizado. A proposta de design é uma fusão inovadora entre história e modernidade, com preservação exterior e inovação interna – uma intervenção com o menor impacto ambiental possível, mas com direito a ventilação natural, placas fotovoltaicas, sistemas de captação da chuva e controle de enchentes.

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Imagem de Google reproduzida de Blog do Google Brasil
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Imagem de Google reproduzida de UOL

Serão 7 mil metros quadrados com espaços confortáveis para acomodar até 400 profissionais, engenheiros, designers e especialistas em ciência de dados; o prédio adaptado abrigará bibliotecas, acervos e outras instalações. As equipes devem se dedicar a desenvolver softwares e algoritmos, realizar gerenciamento de produtos, planejar as experiências dos usuários, além de trabalhar em projetos de cibersegurança e Inteligência Artificial. Tudo isso deve beneficiar não apenas clientes brasileiros, mas do mundo todo.

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Imagem de Google reproduzida de Blog do Google Brasil
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Imagem de Google reproduzida de Blog do Google Brasil

Veja Também: Conheça o novo escritório incrível do Google em SP

O que esperar do novo centro de engenharia

Como dito antes, o novo centro da Google em São Paulo (Google Safety Engineering Center) será um epicentro de soluções tecnológicas da empresa, com foco em cibersegurança. O GSEC será o quarto do tipo no mundo e o primeiro fora da Europa. Ele realizará trabalhos em estreita colaboração com outras sedes ao redor do mundo para o desenvolvimento e implantação de tecnologias. Além disso, contará com o Accessibility Discovery Centre (ADC), um espaço dedicado ao desenvolvimento e teste de tecnologias assistivas, promovendo a inclusão digital.

O impacto da expansão da Google no Brasil

A abertura do centro de engenharia do Google em São Paulo marca um novo capítulo na história da tecnologia no Brasil. Dezenas de vagas de trabalho serão abertas até janeiro de 2026 – encontradas no seu site dedicado a carreiras. Esse hub de inovação também será um espaço de descoberta de novos talentos, oferecendo oportunidade de crescimento para muitos profissionais e parceiros, incluindo startups, órgãos públicos e a comunidade em geral.

Google
Imagem de Google reproduzida de Olhar Digital

De fato, a Google acredita e confia no potencial do brasileiro; com isso, a empresa deve dar continuidade nos seus planos. Por exemplo, projetos como o ‘modo ladrão’ no Android, que bloqueia a tela do celular em caso de furto, e a funcionalidade de segurança no YouTube que autentica a identidade do usuário a partir de um vídeo de selfie. Essas serão algumas das inovações desenvolvidas localmente e aplicadas globalmente.

O novo centro também terá um papel crucial na melhoria da qualidade do buscador do Google, no desenvolvimento de ferramentas de proteção para crianças e na criação de tecnologias anti abuso para proteger os usuários do Gmail de ataques de phishing, malware e spam.


Fontes: O Globo, Google, Olhar Digital.

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As Paralimpíadas de Paris 2024 chegaram ao fim sendo consideradas um marco na história do esporte inclusivo. Primeiro porque este ano o Brasil bateu seu recorde de medalhas. Segundo, pois as competições foram mais inclusivas e acessíveis em termos de tecnologia. Porém, ainda há um longo caminho a se trilhar.

A engenharia deve continuar trabalhando para ajudar na inovação, sobretudo ao desenvolver projetos de equipamentos especializados, auxiliando sempre os atletas a obterem um melhor desempenho nas provas e elevando o nível de competição. Em breve teremos as edições de inverno. Vamos ver na lista a seguir, do Engenharia 360, o que foi novidade e o que mais explorar para redefinir o mundo do paradesporto.

1. Infraestrutura urbana de Paris mais acessível

Acessibilidade e inclusão eram alguns dos compromissos de Paris; mas se o evento de 2024 deu certo, ainda é cedo para dar um veredito final. Contudo, vale destacar que a capital da França era até então um dos locais na Europa que menos fornecia possibilidade de mobilidade para pessoas com deficiência terem acesso a produtos, serviços, informações e espaços de forma segura e autônoma. Mas a cidade estava comprometida em mudar este cenário.

paralimpíadas
Imagem gerada em IA de Freepik

Para as Olimpíadas e Paralimpíadas de 2024, o governo, o comitê esportivo e defensores dos direitos humanos planejaram reformas específicas para infraestrutura urbana e implementação de novas tecnologias. O objetivo era garantir que atletas, espectadores e turistas com diferentes necessidades de acessibilidade pudessem participar plenamente do evento, incluindo:

  • adaptação de estações de metrô com elevadores e rampas;
  • frota de ônibus adaptada a cadeiras de rodas;
  • aplicativos de navegação por GPS com comandos de voz e beacons Bluetooth; e
  • sistemas de autodescrição para acompanhamento dos jogos.

Resumindo, a primeira grande inovação de Paris 2024 foi um trabalho além da engenharia, mas só possível pela implementação de novas tecnologias, que é a promoção da inclusão social. Ao fornecer ferramentas e recursos que permitem a participação de atletas com deficiências, essas tecnologias estão desafiando estereótipos e inspirando pessoas de todas as idades e habilidades.

Sustentabilidade nas Paralimpíadas

Assim como citamos em nossas reportagens sobre as Olimpíadas, achamos que era válido lembrar neste texto quanto Paris trabalhou para organizar uma Paralimpíadas 2024 sustentáveis. A organização garantiu que 95% das construções sejam reutilizáveis ou temporárias, reduzindo o impacto ambiental. Além disso, a utilização de materiais reciclados, como assentos feitos de plástico reciclado, demonstra um compromisso com práticas sustentáveis.

2. Tecnologias assistivas transformando a experiência dos atletas

Antes de tudo, vale explicar a definição de tecnologia assistiva. Trata-se de um conjunto de recursos, equipamentos, estratégias, serviços e mais que visam promover a funcionalidade de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, proporcionando autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

Podemos citar bons exemplos de inovação em tecnologia assistiva nas Paralimpíadas de Paris 2024:

  • novos rifles optrônicos, combinados com ouvido eletroacústicos, para atletas com deficiência visual, transformando visão em som;
paralimpíadas
Imagem de foto grátis em Freepik
  • equipamentos e componentes, como próteses e órteses, mais bem personalizados graças à modelagem em 3D, com estruturas mais leves e otimizados em termos de desempenho e segurança;
  • bikes com amortecedores de choque avançados, mais responsivas ao terreno; e
  • novas análises biomecânicas, simulações de competições e sistemas de monitoramento de desempenho, ajudando a identificar pontos fortes e fracos dos atletas, além de personalizar seus treinos para alcançar o máximo potencial.
paralimpíadas
Imagem de foto grátis em Freepik

3. Experiência dos torcedores nos Jogos transformada

Para finalizar esta lista de inovações, as novidades tecnológicas para as Paralimpíadas não se limitam aos atletas; a experiência dos torcedores nos Jogos também foi transformada. Um exemplo é o uso de campos interativos, permitindo que espectadores com deficiência visual acompanhem os jogos de futebol de cegos. Esses dispositivos ajudam a representar a posição da bola, permitindo uma experiência mais imersiva.

paralimpíadas
Imagem gerada em IA de Freepik

Outras tecnologias também estão sendo implementadas pelo comitê nas próximas edições. Como dispositivos robóticos que enviam imagens e atualizações para crianças em hospitais ou que não possam comparecer aos eventos.

Tem ainda a “Agenda Olímpica de IA”, que visa explorar como essa tecnologia de Inteligência Artificial para melhorar a segurança e a análise de desempenho, além de gerar resumos personalizados dos eventos quase que em tempo real. Por fim, a realidade aumentada e virtual estão sendo usadas para os torcedores assistirem às partidas com dados sobrepostos aos jogadores, criando uma experiência mais envolvente.

paralimpíadas
Imagem gerada em IA de Freepik

O futuro das Paralimpíadas: Desafios e oportunidades

Embora as inovações tecnológicas já tenham revolucionado as últimas edições das Paralimpíadas, incluindo a de Paris 2024, muitos desafios permanecem. A desigualdade de tecnologias assistivas entre países ricos e pobres é uma preocupação constante. Por isso, é preciso desenvolver mais projetos de engenharia e fechar parcerias entre governos, organizações esportivas e empresas para garantir que essas inovações sejam mais eficazes, seguras, duráveis, sustentáveis, ecológicas, econômicas e acessíveis para todos.

paralimpíadas
Imagem gerada em IA de Freepik

Veja Também:

Atletas-engenheiros usam tecnologia para brilhar nas Paralimpíadas

O Legado de Inclusão e Desempenho das Paralimpíadas 2024

Paris 2024: como a tecnologia está redefinindo o desempenho nos Jogos Paralímpicos


Fontes: The Conversation.

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Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

É insano o que temos vivido nos últimos anos. Não podemos negar que grande parte dos nossos problemas vem das mudanças climáticas; o aquecimento global está em ascensão e as temperaturas extremas estão se tornando cada vez mais comuns. Por isso, se faz urgente encontrar soluções para proteção eficaz contra o calor.

Não é brincadeira! Segundo dados recentes, mais de 50 mil pessoas perderam suas vidas na Europa devido ao calor intenso. Pensando nisso, cientistas da Escola de Moda e Têxteis da Universidade Politécnica de Hong Kong desenvolveram um tipo de roupa térmica robótica capaz de oferecer segurança e conforto mesmo nas condições mais extremas. Confira detalhes sobre essa nova tecnologia – suas características, benefícios e impactos em diversos setores – no texto a seguir, do Engenharia 360!

roupa térmica robótica
Imagem reproduzida de Universidade Politécnica de Hong Kong via Olhar Digital

O desafio das altas temperaturas e a necessidade de inovação

O aumento das temperaturas afeta demais o bem-estar do ser humano. Ao mesmo tempo, impacta a sua produtividade e saúde, podendo acarretar condições crônicas, como doenças cardiovasculares e respiratórias. E ainda precisamos lembrar que, independente das temperaturas em termômetros, existem profissionais que precisam lidar com o calor todos os dias, como os bombeiros combatendo incêndios. Essas pessoas precisam de uma proteção adequada ou morrem.

Infelizmente, as roupas tradicionais são completamente insuficientes para a nossa proteção a depender do cenário. E mesmo alguns modelos de roupas térmicas já desenvolvidos podem não oferecer o isolamento térmico ideal em ambientes de calor extremo, como enfrentado pelos operários da construção civil. Os macacões de proteção costumeiramente usados hoje podem superaquecer e levar ao desconforto, comprometendo a segurança desses profissionais.

temperaturas extremas
Imagem de @wirestock em Freepik

Veja Também: Conheça o tecido que promete reduzir temperatura corporal

A nova roupa térmica robótica inspirada nos pombos

A equipe de Hong Kong desenvolveu uma roupa térmica que utiliza tecidos robóticos e um sistema avançado de gerenciamento térmico adaptativo. Basicamente, quando a temperatura aumenta, a roupa expande e “engrossa”, formando algo como um colchão de ar, proporcionando o isolamento térmico. Estamos falando de um exemplo de engenharia biomimética!

Explicando melhor, segundo os cientistas, essa ideia partiu do mecanismo de regulação térmica dos pombos. Ou seja, ela foi inspirada na natureza. Isso porque esses animais conseguem regular sua temperatura através das penas, que “prendem” uma camada de ar ao redor da pele, reduzindo significativamente sua perda de calor. Quando a temperatura cai, eles afofam suas penas para reter o calor.

roupa térmica robótica
A roupa tem seu comportamento térmico adaptativo e dinâmico inspirado nos pombos. – Imagem reproduzida de Universidade Politécnica de Inovação Tecnológica

Funcionamento e resultados em testes

Com base nesse princípio, a equipe incorporou a uma roupa térmica robótica, feita de tecido macio e confortável, um exoesqueleto que encapsula um fluido especial. Esse fluido (não tóxico e de baixo ponto de ebulição) se transforma em gás quando aquecido, o que expande o tecido e aumenta a resistência térmica, mantendo a superfície interna da roupa até 10 °C mais fria em condições extremas.

Testes científicos provaram que essa nova roupa térmica é mesmo mais vantajosa que as roupas convencionais. Ela poderia suportar temperaturas até 120 °C, um cenário comum em ambientes de siderurgias ou em operações de combate a incêndios. Dito isso, talvez esse objeto possa vir a fazer parte, em breve, da lista de equipamentos de proteção individual (EPIs).

roupa térmica robótica
Esquema dos atuadores macios, responsáveis por fazer a roupa inchar e desinchar. – Imagem reproduzida de Universidade Politécnica de Inovação Tecnológica

Vantagens, aplicações e potencial

A principal vantagem dessa nova roupa térmica é que ela não requer nenhum tipo de consumo energético externo. Diferente de outros sistemas, que dependem de eletrônicos ou baterias, de materiais termoelétricos ou sistemas de resfriamento de líquido circulatório, a vestimenta regula a temperatura por si mesma, apenas utilizando as mudanças estruturais do tecido robótico. Sendo assim, é uma alternativa de proteção bastante sustentável.

Vale destacar que o material escolhido para a composição do seu tecido é um poliuretano termoplástico leve, resistente e durável. O Dr. Dahua Shou, líder do projeto, afirma que a tecnologia pode beneficiar bombeiros e trabalhadores da construção, reduzindo seu estresse e aumentando a eficiência no trabalho. Além disso, ela pode ser incorporada em roupas esportivas, jaquetas de inverno e vestuário para atividades ao ar livre.

O futuro da moda e da proteção pessoal

Enfim, as possibilidades de aplicação dessa roupa térmica robótica são vastas. E, ademais, ela poderia contribuir para a construção de isolamentos sustentáveis, ajudando a economizar energia em sistemas de aquecimento e ar condicionado.

Podemos estar diante de um avanço significativo na melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida dos profissionais que operam em ambientes hostis. Também da evolução da moda adaptativa, com as roupas térmicas robóticas sendo uma tendência nesses novos tempos de mudanças climáticas.


Fontes: Olhar Digital, Inovação Tecnológica.

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Engenharia 360

Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A China está sempre nos surpreendendo com seu poder de inovação; o país é uma grande referência em tecnologia e engenharia. Agora mais recentemente apresentou ao mundo sua nova criação: o CoulombFly, o menor drone solar do mundo, tão leve quanto uma folha de papel A4. Seu projeto foi desenvolvido pela Universidade Beihang, em Pequim, com foco em setores como a agricultura e exploração espacial. Saiba mais sobre essa tecnologia no artigo a seguir, do Engenharia 360!

A evolução dos drones movidos a energia solar

Atualmente, muitas pessoas e empresas têm adquirido drones. Contudo, vale lembrar que, apesar dessa “febre” de mercado, tal tecnologia não é exatamente uma novidade. O que mudou de uns anos para cá é que os cientistas conseguiram deixar esses veículos aéreos menores e mais leves. Então, quando pesados, os drones não podiam ainda suportar captadores de energia solar; era demais.

Em 2019, a situação mudou. Pesquisadores da Universidade de Singapura desenvolveram um projeto de drone que surpreendeu a comunidade científica; ele era muito menor do que o outros modelos já concluídos. No entanto, a persistência e criatividade dos engenheiros continuou e assim, neste ano, a equipe liderada por Shen Wei, estudante de doutorado de Beihang, apresentou o drone solar CoulombFly, numa abordagem totalmente inovadora.

menor drone solar do mundo
Imagem reproduzida de The China Academy

A tecnologia por trás do drone solar CoulombFly

Shein iniciou sua jornada acadêmica lidando com motores eletrostáticos. Isso o inspirou a acoplar uma hélice a um motor, o que resultou no design do novo modelo de drone. Ele acreditou que, se pudesse desenhar uma estrutura diferente, esse motor geraria a velocidade ideal e a sustentação necessária para o voo. Assim surgiu o pequeno, mas eficiente CoulombFly, o menor drone solar do mundo.

Claro que o diferencial desse novo drone é operar de forma eficiente com energia solar. Isso significa que, ao contrário dos outros drones, que dependem de baterias pesadas e precisam ser recarregados com frequência, o CoulombFly pode voar por longos períodos sem a necessidade de recarga constante. A saber, essa característica é especialmente útil para aplicações em áreas remotas e de difícil acesso.

menor drone solar do mundo
Imagem reproduzida de The China Academy

Motores eletrostáticos e eficiência energética

Podemos concluir que a escolha de Shen Wei e seus colegas por usar motores eletrostáticos foi a decisão que levou ao sucesso do CoulombFly. Diferente dos motores elétricos tradicionais, que utilizam campos magnéticos para gerar movimento, esse tipo de motor aproveita a força entre cargas elétricas opostas.

Essa tecnologia é de alta eficiência e baixo consumo, e combinada a um design minimalista, em polímeros ultraleves e fibra de carbono, permitiu que o novo drone fosse resistente, flexível, menor e mais leve (só 4,2 gramas), alcançando velocidades de voo surpreendentes. Para completar, ele pode suportar uma carga extra útil (aproximadamente 1,59 gramas), como de pequenos sensores, controladores e câmeras.

menor drone solar do mundo
Gif reproduzido de The China Academy

A luz solar é captada pelo CoulombFly graças a células solares ultrafinas, que convertem a energia solar em energia elétrica, alimentando o motor do drone e permitindo que o mesmo possa voar por longos períodos. Sendo assim, zero dependente de combustíveis fósseis e perfeito para uma variedade de aplicações.

As possíveis aplicações do CoulombFly

A equipe de pesquisa de Shen Wei está trabalhando para tornar o CoulombFly perfeito para várias aplicações. Isso inclui, por exemplo:

  • Agricultura: Monitoramento de plantações, detecção de pragas e doenças, e aplicação precisa de fertilizantes e pesticidas.
  • Meio Ambiente: Monitoramento da qualidade do ar e da água, mapeamento de áreas de risco e estudo da vida selvagem.
  • Segurança: Vigilância de fronteiras, busca e resgate, e monitoramento de eventos.
  • Exploração Espacial: Missões de reconhecimento em outros planetas e satélites.

Veja Também: Maior Drone Agrícola Mundo Faz Voo Inaugural no Brasil

O futuro do CoulombFly e da tecnologia de drones

Apesar dos avanços nas pesquisas sobre tecnologia de drones, a minuaturização de componentes eletrônicos e sensores ainda precisa de aprimoramento, o que impede, neste momento, que o CoulombFly seja aproveitado no seu máximo. Além disso, é preciso aprimorar a tecnologia de microcircuitos. Por fim, ampliar o desenvolvimento de algoritmos de controle, permitindo que esses veículos aéreos sejam operados de forma autônoma e coordenada.

menor drone solar do mundo
Imagem reprodução via O Globo

Sem dúvidas, com o lançamento de drones como o pequeno CoulombFly, podemos já considerar a realização de tarefas antes impensáveis. Imagine um enxame de microdrones trabalhando em conjunto para realizar inspeções em infraestruturas críticas, como pontes e linhas de transmissão, ou coletando dados em áreas de difícil acesso. Então, essa é a proporção do grande impacto das novas tecnologias de drones em nosso dia a dia. Logo veremos drones ainda menores e mais eficientes; esse é só o começo!


Fontes: O Globo, Click Petróleo e Gás.

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As inteligências artificiais estão moldando o nosso mundo; já não podemos mais imaginar, por exemplo, o futuro da engenharia sem o suporte dessa tecnologia. E o Brasil precisa estar ligado nisso! Nosso país não pode ficar para trás, sobretudo se deseja, um dia, ser referência global em pesquisa e aplicação de Inteligência Artificial.

Esse foi um dos temas de debate na 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI), quando também foi apresentado o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

plano brasileiro de Inteligência Artificial 2024-2028
Imagem gerada em IA de Freepik

O objetivo do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial

O Brasil está neste momento dando um passo importante rumo à sua revolução tecnológica com o lançamento do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028. Estão sendo investidos R$ 23 bilhões para a construção de infraestruturas, formação de talentos, incentivo à inovação empresarial, regulação e governança, além de melhoria de serviços públicos. A promessa do governo é transformar o país em uma potência na aplicação ética e sustentável de Inteligência Artificial – vamos torcer os dedos!

plano brasileiro de Inteligência Artificial 2024-2028
Imagem reproduzida de Governo Federal

Eixos do PBIA

De fato, o PBIA é um plano ambicioso. Em princípio, ele deve ser desenvolvido nos próximos cinco anos. A proposta é fruto de um processo de consultas com especialistas, acadêmicos e representantes de diversos setores. Juntos, eles bolaram um modelo intitulado “IA para o Bem de Todos” dividido nos seguintes eixos:

  • Infraestrutura (R$ 5,79 bilhões): Foco na construção de uma base sólida para sustentar o desenvolvimento da IA.
  • Formação e Capacitação de Pessoas (R$ 1,15 bilhão): Investimento em educação e formação de novos especialistas em IA.
  • Melhoria dos Serviços Públicos (R$ 1,76 bilhão): Implementação de soluções de IA para melhoria da eficiência dos serviços governamentais.
  • Inovação Empresarial (R$ 13,79 bilhões): Estímulo ao setor privado para desenvolver e aplicar tecnologias de IA.
  • Apoio à Regulação e Governança da IA ​​(R$ 103,25 milhões): Criação de diretrizes e regulamentações para garantir o uso responsável da IA.
plano brasileiro de Inteligência Artificial 2024-2028
Imagem gerada em IA de Freepik

Além de todos os benefícios já citados, o plano fortaleceria no mundo a posição do Instituto De Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC). Também ajudaria o Brasil a fornecer bolsas de pesquisa mais atrativas; a compartilhar o seu conhecimento e expertise; e implementar uma melhor infraestrutura energética renovável. Aliás, o PBIA prevê R$ 500 milhões para 42 projetos de geração de energia limpa, evitando que a tecnologia se torne insustentável.

plano brasileiro de Inteligência Artificial 2024-2028
Imagem gerada em IA de Freepik

A importância da Inteligência Artificial ​​para o Brasil

Segundo especialistas, se tudo der certo, o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial 2024-2028 terá um ótimo impacto em diversas áreas – da saúde à agricultura -, colocando o país em uma posição de destaque no cenário global. Um ponto positivo é que o novo modelo traz diretrizes mais claras e bem definidas em relação a iniciativas anteriores, permitindo um avanço científico e tecnológico real.

Desafios e preocupações

Apesar das promessas, o PBIA enfrenta desafios significativos. Especialistas apontam para a burocracia e a necessidade de um planejamento de longo prazo como obstáculos potenciais.

plano brasileiro de Inteligência Artificial 2024-2028
Imagem gerada em IA de Freepik

Durante a 5CNCTI, alguns especialistas citam que algumas áreas, como de infraestrutura computacional, exigem investimentos contínuos para se manterem competitivas. Sendo assim, talvez falte uma visão estratégica mais abrangente por parte do governo para entender como alocar de modo eficaz os recursos de modo a não comprometer a efetividade do plano. O montante de investimento pode ser insuficiente para alcançar todos os objetivos – será que futuras infrações foram consideradas?

Atualmente, o Brasil enfrenta limitações na operação de equipamentos avançados, o que é apenas o início dos desafios. Uma solução para superar essas barreiras poderia ser a abertura do PBIA para parcerias internacionais no futuro, garantido, é claro, a proteção dos interesses nacionais.

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Fontes: USP, GOV.

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