A energia solar é uma das melhores fontes de energia, considerada altamente sustentável. Justamente por isso, ela está ficando popular e sendo cada vez mais requisitada aos engenheiros. Mas já pensou se é preciso e por que deveríamos limpar as placas solares? Bem, é que só assim seria possível garantir que o sistema fotovoltaico instalado funcione com a máxima eficiência.

O acúmulo de sujeira compromete a geração de energia e até a vida útil dos paineis, consequentemente também o retorno financeiro do investimento. Pensando nisso, o Engenharia 360 te convida a explorar como limpar as placas solares e a importância dessa manutenção. Continue lendo este artigo para saber mais!

Por que devemos limpar as placas solares?

Limpeza de placas solares é considerada uma ação de manutenção preventiva dos sistemas fotovoltaicos para geração de energia. 

Poeira, fuligem, folhas, excrementos de pássaros e outros detritos acumulam-se facilmente sobre os paineis e podem bloquear a passagem da luz e reduzir de 25% a 30% a eficiência do sistema, sem contar que podem deixar manchas difíceis de remover. O comprometimento de captação de luz é ainda maior em regiões com baixa pluviosidade e alta poluição. Deixando claro que chuva forte não é capaz de limpar completamente as placas solares.

Então, resumindo, a placa limpa capta mais radiação solar e produz mais energia, assim como garante o fabricante. Sua vida útil é prolongada para mais de 25 anos. E o retorno financeiro do investimento em energia solar vem mais rápido, economizando até 95% na conta de luz ao longo do tempo.

Quando e como realizar a limpeza de placas solares?

Antes de tudo, devemos esclarecer o que dizem os especialistas sobre a frequência ideal para limpeza das placas solares. Pois bem, eles afirmam que essa necessidade pode mudar conforme a localização e as condições ambientais de onde foi instalado o sistema fotovoltaico. Pode ser uma vez por ano, para regiões com chuvas regulares; a cada seis meses, para áreas com pouca chuva e alta poluição; e trimestralmente, em locais com alta concentração de poeira ou detritos.

Aqui vai uma dica especial do Engenharia 360: de preferência, realize a limpeza de placas solares no período da manhã ou no final da tarde (ainda melhor se for em um dia nublado), quando o material está mais frio, evitando, assim, choques térmicos que possam danificar o vidro.

Passo a passo para a limpeza

Agora o passo a passo para limpar as placas solares:

• Desligamento do sistema: A primeira coisa que deve ser feita é desligar a chave interruptora na string box para evitar acidentes elétricos.
• Reserva de materiais: Água limpa em temperatura ambiente, detergente neutro (opcional), rodo, vassoura com cerdas macias, pano em tecido macio para secagem e esponja não abrasiva.
• Inspeção visual: Verificar se há danos ou rachaduras nos paineis.
• Remoção da sujeira solta: Isso deve ser feito com vassoura, retirando folhas, galhos e poeira acumulada na superfície das placas.
• Lavagem com água limpa: O líquido (que pode levar algumas gotas de detergente neutro) precisa ser jogado de cima para baixo, seguindo a inclinação.

• Enxágue e secagem: Todo o sabão precisa ser retirado para evitar acúmulo de cálcio da água e até de detergente da mistura, causadores de manchas e corrosão.

• Ligamento do sistema: Após a limpeza e secagem, é preciso ligar novamente a energia na chave interruptora.
• Verificação de eficiência: De tempos em tempos, é interessante fazer uma conferência da produção de energia, garantindo se tudo está funcionando corretamente.

Use o inversor ou aplicativos de monitoramento do sistema para acompanhar a produção de energia. Caso note uma queda significativa desde a última limpeza, é hora de realizar a manutenção.

Veja Também: Como funciona uma placa fotovoltaica para energia limpa?

Quais os cuidados nós devemos tomar na limpeza de placas solares?

Tome muito cuidado na hora de limpar as placas solares! Como dissemos antes, não se esqueça de desligar a energia! Também não use produtos corrosivos (como acetona e ácido hidrofluorídrico) nem ferramentas abrasivas (como lã de aço ou lâminas) ou muito menos máquinas de alta pressão de regulagem adequada, que possam causar arranhões e microfissuras ou até remover o revestimento antirreflexo. E de forma alguma deixe de usar equipamentos de proteção, incluindo luvas e óculos com certificação técnica NR35.

Sempre que possível, contrate empresas especializadas para realizar esse serviço. E consulte o manual do fabricante para conferir as recomendações específicas sobre como realizar a limpeza das placas solares corretamente.

Fontes: Portal Solar, Leroy Merlin.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A arquitetura moderna explora demais o design de escadas para valorizar ambientes internos de edificações, sobretudo salas de residências. Especialmente as escadas flutuantes impressionam demais por seu visual elegante, transmitindo uma sensação de leveza – não à toa, sendo uma forte tendência em projetos contemporâneos. Porém, mesmo que a escolha desse modelo de design seja frequente, pouco sabemos sobre a execução da sua estrutura (incluindo uso de materiais). Mas não se preocupe, o Engenharia 360 esclarece esta dúvida no artigo a seguir. Confira!

Quais as principais características das escadas flutuantes

As escadas flutuantes apresentam um desenho de estrutura que permite que os degraus fiquem suspensos no ar, não tendo quaisquer suportes aparentes ou visíveis. Para isso, os mesmos devem ser fixados diretamente na parede lateral mais próxima (só de um lado mesmo), sendo cada degrau sustentado em um ponto de apoio fixo (conhecido como engaste), que é embutido em uma estrutura reforçada na parede. 

Dito isto, você pode se perguntar por que chamar essa escada de ‘flutuante’ e não de ‘suspensa’. Pois bem, há uma explicação. É normal confundirmos os termos, mas eles diferem para a engenharia, pois se referem a escadas com sistemas de suporte ou de fixações diferentes. No caso do modelo suspenso, além do engaste na parede ao lado, há uma sustentação adicional (reforço) feita por cabos metálicos ou outros suportes. 

Quando usar escadas flutuantes em projetos de arquitetura

Escadas são sempre estruturas de engenharia altamente chamativas, que roubam fácil a cena nas decorações. Quanto às flutuantes, elas oferecem um visual mais moderno e minimalista às propostas, e ganham mais notoriedade em propostas onde a estética é prioridade – antes mesmo de questões como conforto e funcionalidade. Combinam bem com design de residências, ambientes corporativos e espaços comerciais sofisticados – ou que simplesmente fogem do tradicional -, oferecendo uma sensação de amplitude, de espaço aberto, de inovação.

As escadas flutuantes podem até mesmo ser adaptadas à arquitetura de áreas externas, desde que com a proteção adequada contra intempéries, claro. Tenha em mente que, de todo modo, será sempre necessário avaliar as condições do local e a segurança dos usuários antes de optar por esse modelo.

Quais os tipos de estruturas de escadas flutuantes existem

Escadas de concreto

Escadas flutuantes em concreto são o tipo mais popular em projetos arquitetônicos, por conta de sua robustez e durabilidade. Seu acabamento final pode ficar mesmo em concreto bruto, aparente, combinando com ambientes com paredes de pedra ou madeira, criando um contraste elegante. Outra opção é a aplicação de revestimento em materiais como mármore ou madeira, para um toque de sofisticação.

Escadas de madeira

Essas escadas são perfeitas para decorações com um clima mais natural e rústico. Geralmente elas são feitas em madeiras nobres como Ipê Champanhe e Itaúba – valorizadas pelos profissionais justamente por conta de sua resistência e estética. A escolha acertada do material é essencial, evitando deformações ou problemas futuros relacionados à umidade.

Escadas de ferro

As escadas de ferro oferecem um visual mais industrial e moderno, combinando, assim, com decoração de lofts, escritórios e apartamentos urbanos. Vale destacar que, nesse caso, os degraus precisam ser fixados por solda a uma estrutura metálica embutida na parede, garantindo resistência.

Escadas de vidro

Por fim, o modelo mais ousado e criativo. Nesse caso, as escadas flutuantes são compostas por degraus feitos com várias lâminas de vidro. Por conta disso, a passagem da luz é facilitada, permitindo a criação de ambientes mais claros ou luminosos.

Como são construídas as escadas flutuantes

O processo de construção das escadas flutuantes pode variar de acordo, obviamente, com o material escolhido. Mas podemos resumir os princípios básicos para você!

1. Planejamento estrutura: Definição do projeto arquitetônico e escolha do material.
2. Preparação da estrutura: Execução do reforço nas paredes, com capacidade suficiente para suportar o peso dos degraus.
3. Instalação dos degraus: Fixações individuais, com pontos de ancoragem reforçados para garantir segurança.
4. Aplicação do acabamento: Revestimento dos degraus conforme desejado (mármore, madeira, etc.
5. Verificação da estabilidade: Testes para apurar a segurança da estrutura.

É importante dizer que os degraus de escadas de concreto flutuantes devem ter armaduras prolongadas para dentro da parede de apoio; e a parede deve ser reforçada com uma viga inclinada ou barras de aço chumbadas. Já nas escadas de madeira, ferro ou vidro, os materiais são fixados diretamente na parede, geralmente com suportes metálicos ou chumbadores. Na dúvida, contrate mão-de-obra especializada para garantir que todos os aspectos estruturais estejam segundo os códigos de construção.

Quais as vantagens das escadas flutuantes

Não há dúvidas da beleza do design das escadas flutuantes, adicionando um toque contemporâneo aos ambientes construídos. Já em planta baixa, conseguimos perceber suas vantagens, com o aproveitamento do espaço abaixo da estrutura para armazenamento ou decoração. Os interiores parecem mais amplos pela ausência de suportes visíveis, além de leves e bem iluminados por conta da passagem da luz pelos degraus (se forem de vidro).

Agora, tudo tem um lado bom e ruim. A primeira desvantagem que podemos destacar das escadas flutuantes é a falta de corrimão, que pode representar riscos para crianças e idosos – considere a instalação de proteções adicionais. Também há uma limitação de carga que os degraus suportam. O custo de execução e instalação é maior em comparação a escadas convencionais. Por fim, a manutenção pode ter de ser mais regular, a depender do material escolhido.

Veja Também: Escadarias criativas ao redor do mundo

Fontes: Tudo Construção, Dicas de Arquitetura.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.

O setor da construção civil está em constante evolução e, com as projeções de crescimento para os próximos anos, é crucial que profissionais e empresas do ramo se mantenham atualizados sobre as tendências que moldarão o mercado em 2025. Com bilhões em investimentos estimados até 2026, é evidente que o Brasil está se preparando para um futuro promissor na construção.

Este artigo do Engenharia 360 explora as tendências que não apenas transformarão a forma como construímos, mas também impactarão diretamente a sustentabilidade e a eficiência no setor. Confira!

1. Uso de materiais ecológicos

A crescente preocupação com o meio ambiente está levando as construtoras a buscar materiais de construção sustentáveis. O uso de concreto reciclado, madeira certificada e tijolos ecológicos se tornará cada vez mais comum. Essas práticas visam reduzir o impacto ambiental dos projetos e atender à demanda por construções mais verdes. Além disso, a utilização de compostos biodegradáveis será uma tendência forte, refletindo uma mudança significativa nas expectativas dos consumidores.

2. Integração de tecnologias avançadas

A digitalização do canteiro de obras será uma das principais mudanças em 2025. Tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e sistemas de automação permitirão uma gestão mais eficiente dos projetos. A Modelagem da Informação da Construção (BIM) será essencial para a digitalização, possibilitando um planejamento mais preciso e a identificação de ineficiências antes mesmo do início das obras. Isso não apenas melhora a eficiência, mas também reduz custos operacionais.

3. Construção modular e pré-fabricada

A construção modular se destaca como uma solução inovadora que promete aumentar a eficiência e reduzir custos. Este método permite que componentes sejam fabricados em ambiente controlado e depois montados no local da obra, minimizando desperdícios e acelerando prazos de entrega. Aliás, tal abordagem não só melhora a qualidade do projeto final como também contribui para um menor impacto ambiental.

4. Monitoramento inteligente de canteiro de obras

Com o avanço da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, o monitoramento em tempo real das obras se tornará uma norma. Isso permitirá otimizar orçamentos e prazos, além de melhorar a qualidade dos processos construtivos. A criação de um “canteiro digital” facilitará a identificação de gargalos e promoverá um controle mais rigoroso da qualidade.

5. Sustentabilidade nos projetos

As empresas que adotarem práticas sustentáveis se destacarão no mercado. A pressão dos consumidores por projetos ambientalmente responsáveis está aumentando, assim como novas legislações que incentivam construções sustentáveis. A implementação de sistemas para captação de água da chuva e tecnologias para reciclagem de água são exemplos de como as construtoras podem modernizar seus processos.

6. Impressão 3D na construção civil

A impressão 3D está ganhando espaço na construção civil como uma tecnologia viável para criar estruturas complexas com maior rapidez e menor custo. Com os custos diminuindo, essa tecnologia poderá ser utilizada para construir desde pequenos elementos decorativos até estruturas inteiras, revolucionando o modo como pensamos sobre design e construção.

7. Economia circular

O conceito de economia circular será fundamental para otimizar recursos na construção civil. Isso envolve reaproveitar materiais sempre que possível e garantir uma destinação adequada para aqueles que não podem ser reutilizados. Ademais, essa abordagem não apenas reduz os custos operacionais, mas também minimiza o consumo de recursos naturais.

8. Certificações de obras

Os edifícios que obtiverem certificações sustentáveis como LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) ou Breeam (Building Research Establishment Environmental Assessment Method) estarão em alta demanda. Essas certificações garantem que os projetos atendam padrões rigorosos de sustentabilidade e qualidade ambiental, atraindo consumidores conscientes.

9. Demanda por talentos qualificados

À medida que novas tecnologias são integradas à construção civil, a necessidade por profissionais qualificados aumentará significativamente. O setor precisará formar milhares de novos profissionais capacitados para lidar com essas inovações tecnológicas. Programas educacionais focados em capacitação técnica serão essenciais para atender essa demanda crescente.

10. Inovação contínua

Por fim, a inovação contínua será uma característica marcante do mercado da construção civil em 2025. As empresas precisarão estar atentas às novas tecnologias e práticas emergentes para se manter competitivas. A capacidade de adaptação às mudanças será crucial para o sucesso no setor.

Em resumo, as tendências emergentes estão moldando o futuro da construção civil, com materiais sustentáveis e tecnologias avançadas impulsionando a inovação. Profissionais precisam se adaptar para atender às demandas do mercado moderno e construir um futuro mais eficiente e sustentável!

Veja Também: Como o aumento do dólar influencia diretamente no setor de engenharia?

Fontes: Senior Blog, Startupi.

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Redação 360

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O mercado de engenharia está em constante evolução e, com a chegada de 2025, as expectativas são altas. A transformação digital e a busca por eficiência estão moldando novas demandas e oportunidades para os profissionais da área. Neste artigo do Engenharia 360, exploraremos o que esperar do mercado de engenharia em 2025, incluindo tendências salariais, habilidades necessárias e setores em crescimento. Continue lendo para saber mais!

Setores com maior demanda

Embora o mercado esteja aquecido, algumas áreas da engenharia devem passar em 2025 por desaquecimento. É crucial identificar os nichos que continuarão a crescer e oferecer oportunidades. Em princípio, os principais setores que devem se destacar incluem:

• Indústria: Com o aumento da automação e da digitalização.
• Vendas Técnicas: A demanda por profissionais que possam conectar tecnologia e clientes está crescendo.
• Logística: A eficiência na cadeia de suprimentos é uma prioridade.
• Compras: Profissionais capazes de gerenciar aquisições estratégicas são essenciais.

Salários e cargos em alta

Segundo o Guia Salarial da Robert Half, empresa brasileira de recursos humanos, as tendências para 2025 estão claras. Embora algumas áreas, como mineração e siderurgia, possam apresentar desaquecimento, outras ganham força. Setores como alimentos e bebidas, petróleo e gás, energias renováveis, e bens de consumo vão liderar as contratações. Isso porque eles refletem a necessidade de profissionais preparados para lidar com alta tecnologia e processos inovadores.

Modelos de trabalho

A disputa entre modelos de trabalho presencial, híbrido e remoto continua acirrada no próximo ano. Embora o formato presencial tenha vantagens, como maior controle da produtividade, o modelo híbrido ainda é um tema de negociação devido à alta demanda por profissionais. Para 2025, espera-se um equilíbrio, com algumas empresas mantendo certa flexibilidade para atrair talentos.

Habilidades necessárias

À medida que o mercado evolui, as habilidades exigidas também mudam. Em 2025, as seguintes habilidades técnicas serão altamente valorizadas:

• Controle e garantia de qualidade
• Gestão de projetos
• Análise de dados e Big Data
• Automação e robótica

Além das habilidades técnicas, as soft skills ganharão destaque. As mais procuradas incluem:

• Resolução de problemas
• Gestão do Tempo
• Liderança
• Pensamento criativo

É importante ressaltar que o estereótipo do engenheiro isolado está se tornando obsoleto. As empresas buscam profissionais com inteligência emocional e capacidade de trabalhar em equipe.

Educação e capacitação contínua

A constante atualização profissional é indispensável. Cursos de especialização, certificações e treinamentos em tecnologias emergentes são passos fundamentais para engenheiros que desejam se destacar. Segundo especialistas, fazer o básico com excelência é mais importante do que tentar reinventar a roda.

Aliás, é importante dizer que as empresas estão investindo mais na capacitação de seus funcionários não apenas para enfrentar um cenário econômico desafiador, mas também para se prepararem para um futuro incerto. Essa estratégia reflete a necessidade de melhorar a eficiência e a produtividade em todos os níveis. Portanto, engenheiros que se especializam em várias áreas terão uma vantagem significativa.

Tecnologias emergentes na engenharia

A tecnologia desempenhará um papel crucial no futuro da engenharia. Algumas inovações esperadas incluem:

• Inteligência Artificial (IA): Para otimizar planejamento e gestão de projetos.
• Internet das Coisas (IoT): Sensores IoT permitirão monitoramento em tempo real nas obras.
• Impressão 3D: Transformando a forma como construímos estruturas.

Essas tecnologias não apenas aumentarão a eficiência, mas também criarão novas oportunidades para engenheiros que dominam essas ferramentas.

Sustentabilidade

A preocupação com a sustentabilidade está se tornando uma prioridade no setor da engenharia. As empresas estão cada vez mais focadas em práticas sustentáveis e na entrega de projetos ambientalmente responsáveis. Isso representa uma oportunidade significativa para engenheiros especializados em soluções sustentáveis.

Os investimentos em projetos sustentáveis estão crescendo rapidamente e devem aumentar em 2025. Espera-se que empresas que adotem práticas ecológicas ganhem vantagem competitiva no mercado. Engenheiros com conhecimento em sustentabilidade estarão bem posicionados para atender à demanda crescente por soluções verdes.

Automação

A automação e a transformação digital não são mais o futuro; são o presente da engenharia. A busca por eficiência e produtividade impulsiona a adoção de ferramentas tecnológicas que otimizam processos e promovem a inovação.

Engenheiros que dominam tecnologias como robótica, simulação e modelagem e Lean Manufacturing terão uma vantagem competitiva. Além disso, a análise de dados desempenha um papel central na tomada de decisões estratégicas, abrindo portas para profissionais capacitados em Big Data.

Como aproveitar o aquecimento do mercado?

Com o mercado de trabalho aquecido, 2025 oferece oportunidades para negociar melhores salários e benefícios. No entanto, é fundamental agir com prudência, analisando o cenário e buscando posições que alinhem crescimento profissional e estabilidade.

Veja Também: Como o aumento do dólar influencia diretamente no setor de engenharia?

Fontes: Você S/A – Abril.

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A cada ano, a tecnologia avança em ritmo acelerado, trazendo inovações que mudam radicalmente a forma como vivemos, trabalhamos e interagimos. Para 2025, especialistas preveem o surgimento e consolidação de tendências tecnológicas surpreendentes que prometem revolucionar diversos setores. Prepare-se para conhecer neste texto do Engenharia 360 as cinco principais que prometem impactar sua vida e transformar o mundo.

1. Inteligência Artificial mais poderosa

A Inteligência Artificial (IA) não é novidade, mas sua evolução em 2025 será algo sem precedentes. Entre os avanços mais aguardados estão os mini modelos de IA embutidos em smartphones. Esses modelos permitirão aos dispositivos processar dados complexos localmente, sem depender de servidores externos. Imagine carregar no bolso uma assistente pessoal capaz de entender suas necessidades e oferecer soluções instantâneas.

Outra grande promessa são os agentes de IA. Diferentemente dos assistentes atuais, esses agentes serão capazes de tomar decisões complexas, imitando a cognição humana. Isso significa que tarefas que antes exigiam supervisão constante passarão a ser realizadas de forma autônoma, liberando mais tempo para atividades criativas e estratégicas. Essa inovação também traz desafios, como a necessidade de regulamentações éticas e legais.

2. Computação quântica para processamento de dados

A computação quântica, considerada por muitos como o “Santo Graal” da tecnologia, está pronta para dar um salto em 2025. Utilizando princípios da mecânica quântica, essa tecnologia promete resolver problemas que seriam impossíveis para os computadores clássicos. Empresas de diversos setores, como saúde, finanças e engenharia, serão beneficiadas por soluções mais rápidas e precisas.

Os avanços no hardware quântico também vão impulsionar a criação de algoritmos mais eficientes, capazes de processar um volume incrível de informações em questão de segundos. No entanto, essa revolução também levanta preocupações, como a necessidade de proteger dados sensíveis contra eventuais ameaças quânticas.

3. Redes 6G numa nova era de conectividade

Se você acha o 5G impressionante, prepare-se para o 6G. Com velocidades até 50 vezes mais rápidas, essa tecnologia promete transformar a maneira como nos conectamos. Aplicações que hoje parecem futurísticas, como transmissão de hologramas em tempo real e experiências imersivas de realidade aumentada, tornar-se-ão comuns.

O 6G também terá um papel fundamental no avanço de cidades inteligentes, permitindo a integração de dispositivos IoT em uma escala sem precedentes. No entanto, o desenvolvimento dessa tecnologia requer investimentos massivos em infraestrutura e regulamentações claras para garantir sua implementação segura.

4. Produção de vídeos realistas por IA

A criação de conteúdo visual também passará por uma revolução em 2025, com vídeos realistas produzidos por IA se tornando acessíveis e baratos. Assim como as imagens geradas por Inteligência Artificial já conquistaram espaço, os vídeos seguirão o mesmo caminho, ampliando as possibilidades para o entretenimento, educação e marketing.

Esses avanços possibilitarão desde a criação de filmes inteiros sem atores reais até a personalização de conteúdos educacionais adaptados às necessidades individuais de cada estudante. No entanto, também será crucial combater o uso indevido dessa tecnologia, como a disseminação de fake news.

5. Avanços em tecnologias de defesa

O contexto global de conflitos impulsionou o desenvolvimento de tecnologias bélicas altamente avançadas. Em 2025, espera-se a introdução de armas mais inteligentes, que utilizam IA e sensores de última geração para melhorar a precisão e a eficácia.

Embora esses avanços sejam motivados por necessidades militares, muitos deles têm aplicações civis, como o uso de drones para resgates ou monitoramento ambiental. Contudo, a utilização de tecnologias tão poderosas também levanta questões sobre ética e segurança.

6. Robótica avançada nas fábricas

A robótica está se transformando rapidamente, com robôs cada vez mais capazes de trabalhar ao lado dos humanos. Em 2025, espera-se que os robôs sejam comuns não apenas nas fábricas, mas também em áreas como saúde e construção civil.

Robôs assistentes poderão auxiliar na reabilitação física, no cuidado de pacientes e na automação de tarefas repetitivas, liberando os humanos para funções mais estratégicas e criativas. Além disso, a colaboração entre humanos e máquinas será ainda mais refinada, promovendo ambientes de trabalho mais seguros e produtivos.

7. Tecnologias otimizando eficiência energética

Com a crescente preocupação sobre as mudanças climáticas e a sustentabilidade ambiental, as tecnologias verdes estarão em alta. Em 2025, soluções inovadoras focadas na redução do impacto ambiental serão essenciais para empresas que buscam alinhar seus objetivos econômicos com práticas sustentáveis.

Entre os destaques, estão os avanços em energia renovável e a construção sustentável, com o uso de novos materiais e técnicas que reduzem o desperdício e otimizam a eficiência energética. Além disso, sistemas de monitoramento ambiental mais inteligentes permitirão um controle mais preciso dos recursos naturais e da qualidade do ar.

Reflexões e desafios para o futuro

Com tantas inovações a caminho, é inevitável que também surjam desafios. A regulamentação dessas tecnologias será essencial para garantir que seus benefícios sejam amplamente distribuídos e que os riscos sejam minimizados. Além disso, a capacitação profissional será fundamental para preparar a força de trabalho para essa nova era.

Em resumo, 2025 promete ser um ano marcante para a tecnologia, com inovações que vão muito além da nossa imaginação atual. Está pronto para fazer parte dessa transformação?

Veja Também: 8 tecnologias emergentes que vão revolucionar o mundo em 2025

Fontes: CNN Brasil.

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Durante séculos, o ser humano tem inventado e aprimorado suas criações. Nos últimos cem anos, ou depois da Revolução Industrial, o mundo vivenciou um “boom tecnológico”. Agora, com o avanço da computação, entramos em uma nova era, em que a maior revolução promete ser a da Internet Quântica. Mas o que seria essa tecnologia e como ela pode impactar o futuro da conexão, da comunicação, do compartilhamento de dados e da troca de informações?

Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar o conceito de Internet Quântica, seu funcionamento e implicações. Não deixe de conferir!

O que é Internet Quântica?

A explicação mais simples de Internet Quântica é que se trata de uma rede de comunicação que utiliza princípios da mecânica quântica (campo da ciência que estuda o comportamento das partículas subatômicas) para transferência de informações de modo seguro. Para que você entenda bem, precisamos explicar que a Internet tradicional opera com bits (0s e 1s), enquanto a quântica em qubits (bits quânticos), existindo em múltiplos estados simultâneos. Na prática, significa que os dados podem ser transmitidos de um jeito mais rápido e eficaz.

Traduzindo agora o que foi dito: a Internet Quântica é uma Internet superior – até incomparável – a que conhecemos hoje. Uma rede tão poderosa que deve abrir novas possibilidades no campo da Engenharia de Telecomunicações.

Teletransporte quântico

Um conceito interessante da Internet Quântica é o teletransporte quântico, fenômeno que só pode ser traduzido pela transferência de informações entre locais sem mover a matéria física envolvida. Isso seria possível através do “emaranhamento quântico”, quer dizer, onde duas partículas se tornam interligadas de tal maneira que o estado de uma influencia a outra, independente da distância entre elas.

Como funciona a Internet Quântica?

Essa questão dos múltiplos estados simultâneos na Internet Quântica acontece graças ao princípio da superposição quântica. Isso faz com que esse sistema de Internet consiga operar vários cálculos de uma só vez, sem erros, numa capacidade alta de processamento e transmissão de dados. Já o “emaranhamento quântico” é o que explica a questão da segurança garantida.

Quando dois fótons (partículas de luz) estão entrelaçados, qualquer alteração em um deles afeta instantaneamente o outro, independentemente da distância entre si. Isso cria uma rede impenetrável, onde qualquer tentativa de interceptação de dados é imediatamente detectada pela perturbação do sistema, tornando a comunicação extremamente protegida. Os qubits seriam alterados (autodestruição da mensagem transmitida), impossibilitando a interceptação. E os usuários seriam alertados sobre qualquer possível violação.

Novos dispositivos desenvolvidos pelos cientistas seriam capazes de gerar fótons emaranhados. Eles combinariam emissores de ponto quântico com ressonadores especiais, resultando em uma fonte de luz que não só é brilhante como é capaz de manter alta fidelidade nesse emaranhamento – tão necessário para uma comunicação mais segura.

Aliás, houve recentemente a primeira conexão bem-sucedida de Internet Quântica entre dois dispositivos quânticos. Esse feito de pesquisadores da Europa e América do Sul foi revelado na revista Science Advances, indicando que é possível, sim, estabelecermos uma rede quântica funcional global para transmissão de dados em longas distâncias de forma segura.

Quais as aplicações potenciais da Internet Quântica?

Segurança! Essa é, portanto, a principal promessa da tecnologia de Internet Quântica. Pensando bem, a comunicação atual, bem mais digital, depende muito de sistemas de criptografia, não é mesmo? Porque todas as informações hoje compartilhadas na Internet estão super vulneráveis a ataques hackers – principalmente com novos computadores mais poderosos. E o que os especialistas garantem que no modelo quântico seria praticamente impossível quebrar uma criptografia. Acredita?

Vamos pensar em situações como de proteção de dados sensíveis, a exemplo de governos, instituições financeiras e diagnósticos médicos. Nestes casos, a segurança contra ataques cibernéticos é primordial e deve ser constantemente renovada. O lado bom do surgimento de IAs é ter um aumento na capacidade de processamento, permitindo avanços significativos em algoritmos de aprendizado de máquina.

Quais desafios para a implementação da Internet Quântica?

Apesar do potencial revolucionário, a tecnologia de Internet Quântica deve enfrentar ainda muitos desafios até sua ampla implantação em escala comercial. Para isso, será necessária a construção de uma infraestrutura maior, capaz de suportar redes quânticas. Ademais, a construção de uma rede prática e escalável, considerando que será preciso, para o processo, mão de obra especializada que saiba lidar com materiais tóxicos, como arsenieto de gálio. Tudo isso exigirá muito investimento e pesquisas adicionais.

Cientistas e engenheiros continuam a trabalhar para superar os desafios técnicos e financeiros. Enquanto aguardamos suas respostas, podemos sonhar com o momento em que a Internet Quântica vai melhorar totalmente a segurança dos dados transmitidos na web, impactando profundamente a forma como nos conectamos e impulsionando possivelmente o surgimento de outras tecnologias. E você, o que acha desse futuro promissor?

Veja Também: O passado, presente e futuro da internet quântica

Fontes: Olhar Digital, Mega Curioso.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

A virada do século XIX para o século XX foi marcada por grandes transformações industriais. Viveram nessa época mentes brilhantes, como Henry Ford, pai da produção automotiva em massa, e Nikola Tesla, pioneiro na transmissão de energia elétrica. E o que talvez você não saiba é que esses cientistas registraram patentes no Brasil. Sim, verdade! Isso indica que o nosso país já foi, no passado, visto como um importante polo de desenvolvimento tecnológico. Então, como estamos hoje?

Bem, enquanto você pensa na resposta a esta pergunta, te convidamos a ler o artigo a seguir, do Engenharia 360. Vamos explorar mais a história por trás dessas invenções patenteadas e como podem ter contribuído para o desenvolvimento tecnológico brasileiro e até moldado a identidade industrial do nosso país.

O contexto histórico das patentes no Brasil

Antes de tudo, vale esclarecer de onde veio essa história de patentes de Tesla e Ford. Pois bem, de um trabalho de digitalização de cerca de 3.200 documentos inéditos realizados pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) desde 2021 e que revelaram importantes histórias sobre patentes no Brasil. Graças a isso, hoje podemos ter esse vislumbre do legado que mentes brilhantes deixaram em nosso país.

Agora, nos diga, o que acha? O que exatamente impulsionou que esses inventores trouxessem para o Brasil, suas ideias e escolhessem nossa terra para proteger suas criações? Bom, parece que tem a ver com a situação econômica e tecnológica evidente naquele tempo, com o potencial comercial do mercado nacional.

De algum modo, éramos realmente atrativos aos estrangeiros. O sistema de patentes por aqui seguia o princípio da territorialidade, permitindo que pessoas como Ford e Tesla registrassem facilmente suas criações. O ambiente jurídico era bastante favorável para inventores. Além disso, o Brasil estava com sua produção agrícola e industrialização em um movimento à todo o vapor.

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Influência de Dom Pedro II

Nosso monarca Dom Pedro II, filho de Dom Pedro I (primeiro Imperador do Brasil), teve um papel crucial na promoção da ciência no Brasil. Isso porque esse homem, considerado um visionário, sempre foi um grande entusiasta das inovações tecnológicas. Sua administração favoreceu particularmente a cultura de proteção à propriedade intelectual. Inclusive, “o Magnânimo” assinou várias patentes durante o seu reinado. 

Depois da proclamação da República, essa prática foi passada aos presidentes e ministros, o que é muito bem narrado em documentos históricos. Mais precisamente no caso de Henry Ford e Nikola Tesla, foram onze presidentes civis do Brasil que assinaram patentes suas em cartas-patentes entre os anos de 1895 e 1929, declarando o papel do Estado na legitimação das invenções.

As patentes de Henry Ford no Brasil

No Brasil, Henry Ford demonstrou muito interesse em tecnologias voltadas ao mundo do agro, com foco na otimização de processos rurais. Há registros de patentes suas registradas por aqui entre os anos de 1913 e 1922. Dentre as mais importantes propostas de desenvolvimento de infraestrutura, como estradas e ferrovias – modelos de engenharia que estavam em alta na época. O gênio considerava que esses avanços eram cruciais para o transporte de mercadorias.

Ford ajudou a trazer para o Brasil ideias sobre métodos além de técnicas inovadoras em engenharia, o que ajudou a transformar a maneira como os produtos eram fabricados em nosso país.

As patentes de Nikola Tesla no Brasil

Diferente de Ford, as ideias de Nikola Tesla eram relacionadas à eletricidade. Ele deixou sua marca no Brasil no ano de 1910. Por aqui, ele registrou a patente de uma máquina que se valia de líquidos para gerar energia de forma eficiente. Seu objetivo, após trabalhar com George Westinghouse no desenvolvimento da corrente alternada (modelo de distribuição elétrica utilizada até os dias de hoje), era explorar nosso país como território promissor para a tecnologia. 

Interessante é que, de fato, a visão de Tesla alinhava-se com o interesse crescente do Brasil naquele tempo por projetos de energia elétrica com foco no setor de industrialização. Os desenhos da máquina que ele patenteou em nosso país acabaram servindo de inspiração para outras inovações, tanto no mercado interno quanto no externo.

Bônus | As contribuições de Vital Brasil para a Medicina

Acreditamos que seria injusto concluir este texto sem dar um exemplo genuinamente brasileiro. Porque os documentos digitalizados pelo INPC não falavam apenas de patentes de Ford e Tesla, mas também da contribuição de muitos outros cientistas, ajudando a posicionar o Brasil outrora como líder global em inovação. Muitas dessas ideias foram tão relevantes que continuaram sendo exploradas até os dias de hoje, provando como a integração ‘tecnologia e mercado’ pode gerar impactos positivos na qualidade de vida da população.

Entre os arquivos, encontramos insights para resolver até problemas contemporâneos. Afinal, ao aprender com as experiências desses pioneiros do passado, temos a chance de criar produtos que atendam às demandas atuais do mercado.

Vital Brazil, médico, imunologista e pesquisador biomédico brasileiro de renome internacional, que viveu entre os anos de 1865 e 1950, realizou importantes melhorias na saúde pública do país. Sua dedicação à ciência resultou em avanços que salvaram inúmeras vidas. Como a patente de número 9.596, datada de 1917, fundamental para a produção eficaz de soros contra picadas venenosas.

E aí, o que achou dessa fascinante história de patentes e invenções que passaram pelo Brasil? Qual delas mais chamou sua atenção? Compartilhe sua opinião na aba de comentários logo abaixo!

Fontes: UOL.

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Redação 360

Nossa missão é mostrar a presença das engenharias em nossas vidas e a transformação que promovem, com precisão técnica e clareza.

Voar de avião é, para muitos, uma experiência totalmente indescritível; e tem gente que até pagaria para não entrar em um avião, curioso, não? Mas sabe por quê? Bem, em parte é por conta da ansiedade, que só aumenta em situações de turbulências durante os voos. A questão é que esse tipo de ocorrência, antes esporádica, passou a ser cada vez mais comum. E você pode não acreditar, mas isso é uma consequência das mudanças climáticas.

Exato! As mudanças climáticas estão transformando as correntes de ar que afetam a atmosfera da Terra. Os cientistas afirmam que esse fenômeno está desafiando a engenharia, que tem no desafio da turbulência uma preocupação crescente para a aviação global. Explore mais o assunto neste artigo do Engenharia 360!

Entendendo o que é turbulência

Turbulência bem que pode deixar o cenário de uma viagem de avião um verdadeiro caos, não é mesmo? Interessante que a ciência explica que turbulência é o movimento caótico do ar ao redor das aeronaves (CAT), provocando instabilidade durante os voos. Isso não é coisa fácil de entender, o que, aliás, justamente deixa os pilotos um tanto quanto temerosos. Vale destacar que as turbulências não acontecem só em tempestades, mas em dias ensolarados, em altas ou baixas altitudes, e é algo praticamente invisível.

Causa do fenômeno

Quer saber por que as turbulências em voos acontecem? Bem, há basicamente três fatores relevantes. Primeiro, o fluxo de ar que passa por formações montanhosas, criando ondas de ar que podem resultar nas turbulências. Segundo, ventos intensos e rápidos localizados nas altitudes mais elevadas, com regiões de velocidades diferentes, gerando instabilidade. E terceiro, o crescimento rápido das nuvens de tempestades, criando condições atmosféricas desfavoráveis a quilômetros de distância.

Mudanças climáticas e as correntes de jato

Nas camadas mais superiores da atmosfera podemos encontrar correntes de ar chamadas de “correntes de jato”. Esses são ventos muito fortes e rápidos. A saber, eles desempenham papel essencial na dinâmica dos voos. Sempre foi importante ter domínio desses ventos para se ter viagens seguras. O problema é que, com o aumento das temperaturas globais, esse fluxo de gases está ficando instável, o que pode resultar em um aumento das turbulências. Então, o cenário é imprevisível!

Já em 1979, estudos indicavam um aumento de 15% no cisalhamento do vento nas correntes de jato por conta do aquecimento global. Então imagina como as coisas podem estar hoje, quando temos tantas mudanças climáticas perceptíveis impactando nossas vidas. Para as próximas três a seis décadas, especialistas preveem que a frequência de turbulências de ar pode triplicar – isso se emissões de gases de efeito estufa continuarem nos níveis atuais. De fato, as previsões são bem alarmantes!

Reação das companhias aéreas

As companhias aéreas estão bem preocupadas com os efeitos das mudanças climáticas e possíveis alterações nas correntes de jato. Não é mais uma questão dos passageiros ficarem desconfortáveis nas viagens. Entenda, essas turbulências podem colocar em risco a sua saúde de todos, causando lesões severas até mesmo nas tripulações. Ademais, podem deixar os voos mais longos, exigindo ajustes constantes de altitude, resultando em mais consumo de energia e combustível. Triste!

Pensando nisso, os cientistas têm investigado formas de prever e mitigar os efeitos da turbulência. Por exemplo, uso de dados para obter informações precisas sobre condições atmosféricas – essencial para traçar rotas seguras. Também o desenvolvimento de sensores de bordo e previsões meteorológicas. E o aprimoramento do design de aeronaves, com estruturas mais robustas (embora leves e flexíveis), capazes de suportar melhor condições atmosféricas extremas e adversas.

As ações precisam ser mesmo imediatas! Isso porque os aviões projetados hoje devem ficar em operação até cerca de 2080. E é necessário que a engenharia aeronáutica busque urgente formas de reduzir as emissões de gases de efeito estufa; só assim poderemos desacelerar as alterações climáticas que intensificam as turbulências.

Estratégias para enfrentar turbulências

• Escolha assentos na frente do avião: A parte dianteira é menos afetada pelas oscilações.
• Mantenha o cinto de segurança afivelado: Garante segurança durante turbulências inesperadas.
• Informe a tripulação sobre ansiedades: Eles podem oferecer suporte adicional e orientações tranquilizadoras.
• Prefira voos matutinos: A atmosfera tende a ser mais estável no início do dia.
• Siga sempre as instruções da tripulação: Isso minimiza riscos de lesões e aumenta a segurança.

Veja Também: Como é o maior avião de passageiros do mundo por dentro

Fontes: Um Só Planeta, National Geographic Brasil, O Globo.

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O surf é um dos esportes mais fascinantes praticados pelo ser humano; ele depende totalmente da natureza, estando intrinsecamente ligado às condições do mar. A cada ano, ele tem ganhado mais notoriedade e adeptos, sobretudo após sua inclusão nos Jogos Olímpicos. E entre as modalidades com mais entusiastas está o “Big Wave”, onde os surfistas enfrentam ondas que podem ultrapassar a 15 metros de altura. Impressionante, não?

Sem dúvidas, é difícil encarar os “paredões” das ondas gigantes; e mesmo assim, elas são perseguidas por profissionais como Lucas Chumbo e Lucas Fink. Você tem ideia do que eles enfrentam? Pois agora ficou mais fácil ter essa dimensão, graças a uma nova tecnologia para medição precisa de ondas, o Big Wave Tracker. Confira mais detalhes dessa inovação no artigo a seguir, do Engenharia 360!

O desafio da medição de ondas

Já se perguntou, ao olhar para o mar, qual o tamanho de uma onda? Saiba que essa tarefa não é nada fácil, nem mesmo para os cientistas. E, como pode imaginar, tal incerteza impacta diretamente na avaliação de competições e registros de recordes no surf. Os métodos tradicionalmente utilizados incluem fotografias e filmagens, mas isso não é suficiente, deixando margem para controvérsias e incertezas.

Vale citar o que ocorreu em 2020, quando a WSL (World Surf League) precisou decidir entre Maya Gabeira e Justin Dupont quem havia surfado a maior onda do ano em Nazaré, Portugal. Na ocasião, a dificuldade em determinar a base e a crista da onda fez com que a decisão dos jurados se tornasse subjetiva e contestada.

A criação do Big Wave Tracker

Há, sim, muita necessidade de inovação! Foi pensando nisso que o oceanógrafo português Luis Pedro de Almeida, do CoLAB +ATLANTIC, decidiu desenvolver uma nova tecnologia para medição de ondas, o Big Wave Tracker.

A ideia partiu de uma conversa que ele teve com outros pesquisadores, inclusive considerando as tecnologias já existentes, como stereo-vídeo e LiDAR, que permitem a captura de imagens e o cálculo de profundidade das ondas. Mas o Big Wave foi pensado para ser diferente – melhor -, funcionando praticamente como uma espécie de ‘VAR do surf’.

Vale destacar que a ideia realmente só ganhou forma em 2021, quando Almeida e seu aluno de doutorado, Matheus Vieira, iniciaram experimentos em Nazaré, se valendo de câmeras GoPro. A saber, os resultados foram promissores, mas mostraram a necessidade de um equipamento avançado para medir ondas em longas distâncias. Aliás, só para esclarecer, por que Nazaré? Porque esse é um dos pontos de encontro de surfistas mais importantes, onde as ondas podem atingir 30 metros de altura.

O funcionamento do Big Wave Tracker

A tecnologia do Big Wave Tracker é mesmo muito incrível, trata-se de uma combinação de estereoscopia por vídeo e mapeamento 3D. Explicando melhor, as câmeras são alinhadas para captar a mesma superfície do oceano sob diferentes ângulos. Assim, dessa forma, é possível “desenhar” essa linha de modo preciso, mensurando a altura das ondas sem que o cientista esteja fisicamente presente no mar.

Na prática, é possível determinar os pontos de base e crista da onda, com valores mínimos e máximos extraídos diretamente dos dados coletados.

Etapas do processo

• Captura de imagens pelas câmeras GoPro.
• Análise geométrica – a dimensão dos surfistas ou jet skis nas imagens serve como escala para calcular a altura das ondas.
• Medição em 3D através do processamento das imagens capturadas, com o sistema gerando um modelo tridimensional da superfície do oceano.

Os benefícios da medição de ondas no surf

A introdução de uma tecnologia como a do Big Wave Tracker no surf pode mudar completamente a história do esporte, mexendo com a forma como os profissionais se preparam e competem com base em dados mais precisos e confiáveis. A expectativa é da redução de erros nas medições e aprimoramento dos registros de ondas gigantes, ajudando os treinadores a maximizarem seus programas e trabalharem com foco no desempenho e segurança dos atletas – ou seja, quando surfar e onde surfar.

Na visão dos empresários, o projeto abre novas possibilidades para estudos sobre os processos que geram essas enormes ondulações. Não à toa que, em 2022, ele recebeu um financiamento significativo da Fundação para Ciência e a Tecnologia (FCT), o que permitiu a criação do primeiro protótipo do Big Wave Tracker. O mesmo já foi testado no Forte de São Miguel Arcanjo, em Nazaré.

O futuro das competições de ondas gigantes

Infelizmente, apesar dos resultados promissores, em 2024 o investimento público não foi renovado, levando Almeida a buscar apoio financeiro privado para continuar o desenvolvimento da tecnologia Big Wave Tracker. Além disso, ele também conta hoje com a colaboração de colegas oceanógrafos, além de engenheiros e surfistas, que trocam ideias para entender as necessidades reais do projeto.

A expectativa é que o Big Wave Tracker seja utilizado para tornar as competições de surf mais justas – e até emocionantes, por que não? Ele deve oferecer uma leitura mais precisa das condições de ondas e dos novos recordes estabelecidos. Certamente, será um complemento valioso para a prática do esporte! Ainda tem dúvidas sobre isso?

Veja Também: As principais praias com ondas artificiais ao redor do mundo

Fontes: O Globo, Jornal de Leria.

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Existe uma tecnologia que nós, do Engenharia 360, acreditamos que você precisa conhecer, trata-se da madeira inflável ou Airwood. Já ouviu falar em algo assim? De fato, mesmo sendo real, trata-se de uma coisa até difícil de imaginar, desafiando totalmente as convenções do design. Esse material foi inventado pelo estúdio francês ARCA, famoso no mercado por sua capacidade de inovar no uso da madeira, combinando técnicas tradicionais com novas abordagens. Saiba mais sobre essa inovação no artigo a seguir!

Conhecendo o trabalho do estúdio ARCA

O estúdio de design ARCA (Atelier de Recherche et de Création en Ameublement) foi fundado em 2014 por Steven Leprizé, formado pela École Boulle de Paris. Desde jovem, o profissional já era encantado pelos trabalhos em madeira realizados por outros profissionais. Logo ele descobriu, ao lado de um colega, que também tinha talento para manipular o elemento. Então, com apenas 23 anos, decidiu que era hora de ter sua própria marcenaria, transformando seu hobby em um empreendimento rentável.

Se deixando levar pela criatividade, Leprizé conseguiu explorar técnicas contemporâneas avançadas, como de modelagem 3D, e desenvolver inventos surpreendentes, sendo um deles a madeira inflável (Airwood).

São outras invenções da ARCA: o Schoopwood, técnica de pulverização de gotas de metal sobre madeira para criação de materiais híbridos, e C°Wood, ténica de curvamento e torção de tiras de madeiras para criação de objetos decorativos.

A solução de madeira inflável apresentada pela ARCA

A Airwood é uma invenção realmente revolucionária, que pode ter um impacto bastante positivo no design – sobretudo de interiores. Ela combina lindamente a marcenaria tradicional com a engenharia moderna. Consiste em paineis ou placas de madeira que podem ser inflacionados ou desinflacionados através de um sistema hidráulico ou manual. Essa flexibilidade permite a criação de peças em uma variedade de formatos ergonômicos, tornando as possibilidades estéticas praticamente infinitas!

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A mudança de paradigma no design

Imagine uma mesa de madeira que possui bolsos integrados para armazenamento de objetos; esse é o WooWood, da ARCA. Novas abordagens como essa estão mudando o design e a forma como engenheiros e arquitetos pensam o uso da madeira. Agora o material é considerado como uma opção mais versátil, que pode ser manipulada para atender às necessidades contemporâneas. E a Airwood exemplifica bem essa mudança, mostrando que a madeira pode ser tanto funcional quanto artística.

O produto da ARCA pode ser flexionado, inflado, moldado, folheado, marchetado e ainda receber laca. Pense em como isso pode enriquecer projetos de design, engenharia, arquitetura e moda! Não à toa a empresa vem recebendo prêmios e reconhecimento internacional por suas inovações, a exemplo do móvel Marsupio.

O futuro da madeira na engenharia e design

Decidimos apresentar o trabalho da ARCA neste artigo, pois acreditamos que ele pode servir de inspiração para aqueles que desejam adotar uma abordagem mais sustentável em seus projetos, a começar pela utilização responsável da madeira e a busca por soluções que minimizem desperdícios. Como se isso por si só já não bastasse, tem ainda a filosofia de Leprizé, que é fazer de cada peça de madeira seja única, tratada com respeito, refletindo sua natureza nobre e natural.

O profissional conta frequentemente com a colaboração de outros cientistas para criar novas técnicas de design e desenvolver materiais à base de madeira – ele até já explorou soluções para a indústria automobilística. A expectativa é que a madeira inflável (Airwood) abra novas possibilidades no design como nunca vistas, incluindo para a criação de logotipos corporativos e peças de mobiliário personalizadas conforme as necessidades do cliente, com direito a bolsos de armazenamento e iluminação.

Veja Também: A construção com madeira na Arquitetura e Engenharia

Fontes: Arca.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.