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O Nascimento da Inteligência Artificial: A História da Primeira IA e sua Criação

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Por: Redação 360 | Em: | Atualizado: 16 meses atrás | 6 min de leitura

Imagem de rawpixel.com em Freepik

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A Inteligência Artificial é tema de muitas manchetes atuais, sobretudo depois da apresentação de tecnologias revolucionárias, como o ChatGPT. Contudo, sua história remonta a décadas atrás. Por exemplo, nos anos de 1950, pesquisadores e cientistas já vinham trabalhando incansavelmente para desenvolver máquinas que pudessem realizar tarefas que antes só poderiam ser executadas por seres humanos.

A partir daí, a Inteligência Artificial tem evoluído continuamente e hoje é utilizada em diversas áreas. Neste artigo do Engenharia 360, vamos explorar a história da primeira IA e sua criação, além de discutir as principais inovações e avanços que marcaram a história da Ciência.

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Quem cunhou o termo e desenvolveu o primeiro software com "Inteligência Artificial"?

John McCarthy foi o criador da linguagem de programação Lisp. Agora, Herbert Simon, JC Shaw e Allen Newell projetaram o Logic Theorist, que foi o primeiro software com Inteligência Artificial em execução, em 1956. Já Alan Turing deu os primeiros passos ao pensar sobre IA e criou um experimento na mesma década para averiguar se um computador teria capacidade plena de demonstrar a mesma inteligência de um ser humano. No entanto, o termo "Inteligência Artificial" só foi cunhado por McCarthy seis anos depois.

Qual foi o primeiro experimento realizado sobre Inteligência Artificial?

A primeira pesquisa realizada considerada mesmo como sendo na área de Inteligência Artificial foi a conduzida por Alan Turing. Como dito antes, ele criou um experimento com o objetivo de verificar se um computador poderia demonstrar a mesma inteligência de um ser humano.

O experimento de Inteligência Artificial proposto por Alan Turing é conhecido como o "Teste de Turing". O teste foi realizado da seguinte maneira: um juiz humano conversaria com dois interlocutores, um humano e uma máquina, através de uma interface de texto. O objetivo da máquina seria convencer o juiz de que ela também era um ser humano. Se a máquina conseguisse convencer o juiz em mais de 30% das conversas, ela seria considerada capaz de exibir um comportamento inteligente indistinguível do humano.

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Imagem reproduzida de Bilby, via Wikipédia - https://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_de_Turing#/media/Ficheiro:Turing_Test_version_3.png

O teste foi realizado pela primeira vez em 1950, com uma máquina chamada "ELIZA", desenvolvida por Joseph Weizenbaum. Embora a ELIZA tenha conseguido enganar algumas pessoas, a maioria dos juízes ainda conseguia distinguir entre as respostas da máquina e as respostas humanas. Desde então, muitos outros programas foram criados para participar do Teste de Turing, mas nenhum foi considerado capaz de passar no teste até o momento.

Mas o Teste de Turing ainda se aplica?

Embora o Teste de Turing ainda seja considerado um marco importante na história da Inteligência Artificial, muitos argumentam que ele não é uma medida adequada de IA, pois se baseia apenas na habilidade da máquina de imitar o comportamento humano em uma única tarefa específica, como a conversação por texto. Além disso, o teste não leva em conta outros aspectos da inteligência, como a capacidade de aprender, raciocinar, criar ou entender emoções.

Hoje em dia, a maioria dos pesquisadores em Inteligência Artificial concentra-se em outras abordagens e métricas para avaliar a inteligência das máquinas, como a capacidade de resolver problemas complexos, jogar jogos estratégicos, reconhecer padrões em grandes conjuntos de dados, entre outros.

Veja Também: Robôs humanoides são estrelas da cúpula global sobre Inteligência Artificial na ONU

Como a Inteligência Artificial evoluiu desde então?

A Inteligência Artificial evoluiu significativamente desde que Herbert Simon, JC Shaw e Allen Newell projetaram o Logic Theorist em 1956. A partir daí, houve uma evolução constante na tecnologia, que permitiu aos seres humanos criar sistemas e robôs com capacidades cada vez mais avançadas, como processamento de linguagem natural, visão computacional, aprendizado de máquina e redes neurais artificiais.

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A tecnologia de IA se tornou cada vez mais comum na vida cotidiana, com assistentes virtuais em smartphones e smart speakers, sistemas de recomendação em sites de compras online, carros autônomos e muito mais. A evolução contínua da IA continua a permitir novas aplicações e avanços em áreas como medicina, manufatura, automação e ciência.

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Fontes: Olhar Digital.

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