Um dos exemplos mais incríveis da engenhosidade humana são as obras dos aquedutos romanos. Essas estruturas foram construídas para um propósito muito especial: levar água potável para cidades e vilas no período antigo. A ideia desse modelo construtivo surgiu por volta de 312 a.C. e continuou sendo replicada até 226 d.C. Só em Roma, foram erguidos 577 km de aquedutos capazes de transportar milhões de litros de água por dia, beneficiando cerca de 1 milhão de habitantes. Continue lendo este artigo do Engenharia 360 para saber mais!

Como funcionavam os aquedutos romanos

Os aquedutos romanos eram majestosos; mesmo assim, operavam de modo bastante simples, seguindo a gravidade. Canais, túneis, pontes e reservatórios; tudo era muito bem calculado, para garantir que o fluxo da água e o abastecimento das famílias fosse contínuo.

A captação acontecia nas nascentes ou rios via barragens. Depois, a água percorria longas distâncias por estruturas levemente inclinadas, escavadas em rochas, construídas com blocos de pedra ou tijolos, ou ainda suspensas por arcos. Em alguns casos, era preciso atravessar zonas de montanhas, vales e rios - por vezes, necessitando do uso de sifões invertidos para superar obstáculos naturais. Até que, enfim, a água chegava às cidades, onde era armazenada e distribuída para casas, fontes e banhos públicos.

Como eram construídos os aquedutos romanos

Os romanos eram inteligentes ao ponto que descobriram materiais (a exemplo do concreto) e desenvolveram técnicas de engenharia que utilizamos até os dias de hoje. Certamente, dominavam com maestria a física. Então, foi fácil para eles construir pontes e túneis com tamanha qualidade que algumas resistiram ao tempo e podem ser admiradas no presente.

Para a construção dos aquedutos, os romanos utilizaram ferramentas avançadas para nivelar terrenos e calcular precisamente as inclinações dos canais. Para garantir a durabilidade, selecionaram materiais como pedra, tijolos, cimento vulcânico e chumbo (este último para fabricação de tubos), e montaram em andaimes de madeira com extremo cuidado.

Algo que chama atenção nessa história é a técnica adotada pelos romanos para a construção de parte dos aquedutos romanos abaixo do solo para proteger as estruturas da erosão. Equipes enormes de trabalhadores escavavam e revestiam buracos gigantescos para garantir um sistema de distribuição de água eficiente e duradouro.

Qual a importância dos aquedutos romanos

Sabemos muito bem qual é a importância da água para a nossa sobrevivência. Então, isso por si só já explica a importância dos aquedutos na era da Roma Antiga. Mas essas maravilhas da engenharia também podiam ser admiradas por sua beleza arquitetônica. Sem contar como é fascinante pensar numa estrutura cuja geometria, física e matemática poderia transportar água por longas distâncias mesmo em terrenos acidentados.

Os romanos sempre consideraram a água como recurso precioso, e estavam certos!

Os aquedutos permitiram o desenvolvimento de civilizações - inclusive por meio da manutenção da higiene pública -, o estabelecimento de metrópoles e o cultivo alimentos em áreas áridas, além de estimular engenheiros e arquitetos na construção de muitas outras obras ao longo da história, ensinando sobre inovação e resiliência. Por séculos, foram testemunhos da genialidade e visão prática humana. Hoje, o que restou deles serve de lembrete de como podemos transformar o fundo a nosso favor.

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Qual é o maior aqueduto romano da história

O sistema de aquedutos de Roma era composto por onze aquedutos principais que forneciam cerca de 190 milhões de litros de água por dia para a cidade. Dentre estas estruturas, o Aqua Marcia era o maior aqueduto, com 90 km de extensão. E não podemos de citar o Aqua Virgo, que ainda abastece a Fonte de Trevi.

Enfim, com os aquedutos, os romanos superaram desafios e transformaram paisagens. Essas obras são parte do seu legado duradouro. Que nossa admiração pela determinação deles, sem contar habilidade e conhecimento em engenharia, sempre nos inspire!

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Fonte: eHow.

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Simone Tagliani

Graduada nos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Letras Português; técnica em Publicidade; pós-graduada em Artes Visuais, Jornalismo Digital, Marketing Digital, Gestão de Projetos, Transformação Digital e Negócios; e proprietária da empresa Visual Ideias.