Recentemente, militares dos Estados Unidos e Rússia testaram mísseis intercontinentais de seus programas nucleares. Os americanos, por exemplo, realizaram testes com o míssil balístico Minuteman III, fabricado pela Boeing, e que eles acreditam ser bastante eficaz e letal; o mesmo viajou 6.760 km, a partir de uma base espacial na Califórnia - sendo que pode alcançar mais de 9.660 km a uma velocidade de aproximadamente 24 mil km/h. Já os russos testaram o Sarmat, chamado de "o mais poderoso" de todos os sistemas antiaéreos modernos; ele foi disparado de Plesetsk e percorreu 6 mil km até a Península de Kamchatka.
A dúvida que fica é: o que são mísseis intercontinentais? Veja no texto a seguir!
Sobre os mísseis intercontinentais
Um míssil balístico intercontinental (MBIC) é um míssil que possui o mais longo alcance a uma velocidade maior que outros tipos de mísseis. Ele é normalmente desenvolvido para carregar armas nucleares. Então, o país que afirma ter um míssil desses é porque tem, de fato, um programa nuclear ativo. Atualmente, as nações que mantém esse tipo de sistema operacional funcionando nas suas atividades militares - de modo oficial - são: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, China e Coreia do Norte.
Agora, não quer dizer que esses países tenham a matéria-prima para fabricar esses mísseis. Pode ser que eles precisem de fornecedores e fabricantes. Aí entram na lista nações como Paquistão, Coreia do Norte, Índia, Síria, Irã, entre outros.
Aliás, falando na Coreia do Norte, a mesma afirma ter realizado, em 2017, um teste bem-sucedido com um míssil intercontinental chamado Hwasong-14, que teria sido disparado simulando atingir o estado americano do Alasca. E, na verdade, o governo americano acredita mesmo que os norte-coreanos alcançaram, na ocasião, êxito em sua tecnologia balística intercontinental.
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O destino da humanidade
É claro que ninguém, em sã consciência, deseja usar mísseis intercontinentais, pois eles levariam o mundo à Terceira Guerra Mundial - que é o mesmo que Armagedom. Contudo, todas as grandes potências têm seguido nessa linha, de apostar nas armas nucleares como solução para estratégias de proteção e ataque. Mas, tentando impedir que essa escalada acabe em algo incontrolável, por muitas vezes, ao longo da história, foram assinados acordos. Só que, em um momento ou outro, visando interesses próprios, alguns países descumprem ou alegam que precisam descumprir porque outros teriam descumprido antes.
Enfim, é lamentável que a raça humana tenha chegado nesse ponto. Tomara que um dia a engenharia seja apenas usada para o bem. Era isso que pensava os grandes cientistas que tiveram seus trabalhos desviados para o mal. Não podemos nos esquecer do aeronauta brasileiro Santos Dumont, que morreu na tristeza por ver aquilo que ele tanto amava, o avião, ser usado no combate mundial. O que você acha? Escreva nos comentários!
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Fontes: Wikipédia, Agência Brasil, Poder 360.
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Eduardo Mikail
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