Quando surge alguma dúvida a respeito de qualquer assunto que seja de seu interesse, você estudante de engenharia, inteirado com o mundo digital e tecnológico, busca sua resposta no Google certo? Não, no dicionário. Foi nessa busca que iniciou a minha jornada a respeito dessas incríveis máquinas chamadas de "DRONES", com possibilidades de modificar a forma que se trabalha ultimamente e suas diferenças.
Nos dicionários Aurélio e Michaels, todos on-line, não obtive sucesso na busca por um resposta mais formal, padronizada. Mudei o rumo da busca e avancei para área técnica no site na Agência de Aviação Civil e o resultado? Ela trata das duas formas sem diferenciá-las. Buscando ajuda com amigos teve gente falando que essa diferença de nomenclatura foi graças a novela!? Os argumentos mais plausíveis foram que drone pode ser traduzido como zangão, logo o som que ambos produzem tem algo em comum. Fala-se também que uma diferenciação é a variação das asas, sendo uma fixa e outra giratória. Bem, vamos tratar então somente de seu uso, qualidades, possibilidades e assim por diante e deixar pra quem faz jus decidir o nome a ser usado, certo?
O principal objetivo dos veículos aéreo não tripulados é coletar informações ou transportar objetos, resultando em algum usufruto viável para o operador. É importante diferenciá-los dos aeromodelos, estes que tem principal objetivo de lazer. Mas qual tipo de informações e materiais que podem ser coletadas e transportadas pelo equipamento?
Informações visuais do tipo filmagem:
Na indústria cinematográfica o uso de aeronaves estão em crescimento visto a possibilidade de se obter melhores ângulos e sequências de imagens muito melhores levando em consideração, por exemplo, o tamanho dos equipamentos utilizados, prática, custo e manutenção dos mesmos.
Informações voltadas para a segurança:
Na Copa do Mundo realizada em 2014, para segurança pública, houve uma utilização como objetivo de fiscalizar e controlar possíveis ameaças tanto a turistas quanto a participantes do evento, em áreas consideradas críticas. Ainda nesse ano antes da realização do mundial, houve grande utilização também desse equipamento devido aos constantes protestos realizados nesse período.
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Resgate
Há estudos e projetos já em andamento que dizem respeito sob a utilização desses equipamentos em praias, como, por exemplo, em situações de um afogamento onde ele é capaz de chegar ao local da vítima e lançar uma boia salva-vidas até que a equipe de resgate chegue ao local impedindo que algo mais trágico ocorra. Já no centro urbano seu uso é em casos de parada cardíaca, sendo a aeronave capaz de transportar um desfibrilador portátil, equipamento capaz de reanimar o paciente.
Aplicação na Agricultura:
Seu aproveitamento se dá na preservação e monitoramento de lavouras e florestas. Pode ser ainda uma ferramenta para aplicação de pesticidas e fertilizante. Para fazendas de menor tamanho, normalmente usa-se dois modos de câmeras, sendo uma “visível” e outra “infravermelho”, capazes de identificar possíveis pragas e/ou doenças ainda em desenvolvimento no plantio. Já para maiores áreas, existem aeronaves capazes de executar levantamento topográfico detalhado do terreno, identificando, dentre outros, a altura da colheita.
Engenharia:
Por último e MAIS importante (J), o auxílio dado a engenharia. Em trabalhos relacionados à construção civil ele pode auxiliar a equipe a desenvolver um melhor planejamento. Nos serviços onde é necessário o mapeamento topográfico para determinar a altura do objeto ele também é capaz de descobrir. Serve para acompanhar o andamento do empreendimento como um acréscimo ou complemento à fiscalização e gestão de tempo.
Há casos de utilização ainda como para entrega de determinada correspondência e pizza. Não são comuns, mas é possível (talvez não viável). As regras para utilização desse equipamento não são muito bem definidas e, portanto, muitas são as mesmas das utilizadas pelo aeromodelismo. Você conhece mais alguma utilização de Drones? Sabe (se é que há) a diferença de um para outro? Interaja e espalhe o conhecimento!
Fontes: Anac, MundoGEO, Globo Rural