Em reunião com o reitor da USP, Marco Antônio Zago, professores e diretores da Escola Politécnica propuseram a implantação de um novo curso em seu instituto: o de Engenharia da Complexidade.
A iniciativa foi feita em conjunto com um grupo de universidades francesas, o Groupe des Écoles Centrales, que desenvolveu com a USP as linhas gerais do curso. No momento, o processo tramita internamente e envolve questões legais e financeiras.
Se aprovado, o curso de Engenharia da Complexidade terá uma abordagem geral dos demais cursos da Poli para formar profissionais preparados para os principais desafios da engenharia. “A ideia principal é de tratar dos desafios de concepção, projeto e gerenciamento da produção e do trabalho que se descortinam a partir de uma abordagem que considere aspectos técnicos, sociais, humanos, econômicos, ambientais em patamares similares”, comenta o coordenador da Comissão Executiva do Programa POLI-GEC do curso, Laerte Idal Sznelwar.
O novo curso fará com que o aluno seja instruído para diferentes fatores de um projetos, exigindo conhecimentos em economia, direito, antropologia, sociologia, ciências do trabalho, saúde, filosofia e psicologia. A previsão é de que, com essa amplitude dos conhecimentos, também se abra para o mercado das outras universidades.
“Não estamos buscando criar um ‘multi’ profissional que saiba tudo. Ao contrário, a ideia fundamental é que é necessário que o processo de aprendizagem mostre claramente quais são as possibilidades e limites que temos e como, através de uma atuação conjunta com outros profissionais, poderemos buscar soluções que efetivamente contribuam para o desenvolvimento da sociedade e da cultura.”
O curso não será instalado na Escola Politécnica em São Paulo, e sim na unidade em Santos, local onde é ministrado o curso de Engenharia de Petróleo. Vamos ficar de olho.
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