Ela está há mais de 160 mil anos-luz de nós! A Tarântula Cósmica nada mais é do que um grande e maravilhoso berçário de estrelas. Uma nebulosa repleta de gás e poeira carregada por ventos quentes e poderosos; localizada bem "pertinho" da Via Láctea - dentro da zona chamada de 'Grupo Local'; e que conseguiu ser registrada em imagens pelo super telescópio James Webb, o maior e mais poderoso telescópio já construído.
O que são berçários cósmicos?
Um berçário cósmico é o lar de estrelas mais quentes e massivas conhecidas pela Ciência. A Tarântula, por exemplo, apresenta uma "(...) composição química semelhante às regiões gigantes de formação de estrelas vistas ao 'meio-dia cósmico' do Universo, quando o cosmos tinha apenas algumas estrelas, bilhões de anos e a formação estelar estava no seu auge", explica um representante da NASA, em reportagem de G1.
Agora, é preciso destacar que os berçários de estrelas presentes dentro da nossa Via Láctea não produzem estrelas na mesma velocidade acelerada como acontece dentro da Tarântula. E por quê? Bem, até onde se sabe, é porque esta nebulosa apresenta uma composição química diferente.
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Como os pesquisadores encaram esse registro do James Webb?
Os astrônomos ficaram muito animados com a notícia. De início, porque essa estrutura cósmica é mega interessante e bastante estudada por eles. E também porque esta seria a primeira vez que se conseguirá ver imagens super detalhadas da estrutura, tendo como pano de fundo milhares de estrelas jovens nunca vistas, já que a própria Tarântula as escondia das lentes de outros telescópios.
Aliás, quer saber por que o nome Tarântula? É porque essa nebulosa apresenta filamentos que realmente lembram pernas de aranhas. Curioso, não?
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As imagens registradas pelo James Webb da Tarântula Cósmica foram divulgadas pela NASA, a agência espacial americana, e pela ESA, a agência espacial europeia.
Lembrando que os cientistas projetaram o James Webb para que ele seja muito mais potente, servindo para fornecer respostas sobre os mistérios do nosso Sistema Solar, assim como para olhar além de suas fronteiras - na medida do possível, claro. Quem sabe não possamos com o instrumento, um dia, encontrar vida fora da Terra, em sistemas planetários remotos! Bom, o fato é que, sem dúvidas, esse supertelescópio já está reescrevendo a história da criação estelar!
Fontes: G1.
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Eduardo Mikail
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