Carreira

Mulheres na Engenharia: Quebrando Mitos e Conquistando o Sucesso!

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Por: Lucie Ferreira | Em: | Atualizado: 6 meses atrás | 3 min de leitura

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O desafio da igualdade de gênero no mercado de trabalho ainda está longe de ser superado, principalmente na Engenharia, área vista como campo de atuação masculina. Infelizmente, isso ocorre até hoje e eu, como mulher estudante de Engenharia de Petróleo, preciso enfrentar, além de lidar com todas as dificuldades desse árduo curso em uma sala de aula com uma desproporção acentuada na quantidade de alunos e alunas.

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Quando optei por Engenharia em vez de Jornalismo senti certo receio de ser insuficientemente capaz e menosprezada, porém hoje, cursando o 2º semestre, percebo que não é necessário submeter-se aos estereótipos de gênero, já que essas concepções desconhecem o considerável papel que a mulher teve ao longo da história dos avanços da tecnologia. Diversas coisas como o limpador de para-brisa, até os complexos painéis solares e conexão wireless, foram inventadas por mulheres e seus efeitos repercutem até hoje.

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No entanto, a discrepância salarial de homens e mulheres com mesmo níveis de formação leva muitas delas a se esforçarem mais a fim de alcançar melhores salários e ascensão de cargo, como fez a engenheira elétrica Mary Barra, 53, que entrou na General Motors aos 18 anos, especializou-se na área, destacou-se com seu espírito inovador e de liderança, até ser promovida a CEO da principal montadora americana em janeiro de 2014 e nomeada pela Forbes entre as mulheres mais poderosas do mundo.

Desse modo, é fundamental o reconhecimento de que ideias grandiosas e inovadoras se dão por diversidade de pontos de vista, perspectivas e sugestões, logo a participação ativa e constante das mulheres na Engenharia, além de provar capacidade, é também crucial e demonstra o gosto por colaborar na área, a fim de serem devidamente respeitadas e valorizadas por suas contribuições.

Como já dizia a Nobel em química e física Marie Curie: “Na vida, não há nada a temer, e sim a entender”.
Por Natália Rafaele, estudante do 2º semestre de Engenharia de Petróleo e Gás na Unip de Campinas/SP

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