Engenharia 360

Inteligência Artificial pode ser a chave para o diagnóstico e gerenciamento do Alzheimer

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por Larissa Fereguetti
| 18/07/2019 | Atualizado em 15/06/2022 2 min
Imagem: veja.abril.com.br

Inteligência Artificial pode ser a chave para o diagnóstico e gerenciamento do Alzheimer

por Larissa Fereguetti | 18/07/2019 | Atualizado em 15/06/2022
Imagem: veja.abril.com.br
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O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa crônica que atinge cerca de 44 milhões de pessoas (considerando também alguma forma relacionada de demência na conta). Uma das grandes preocupações no que tange essa doença é o fato de que o seu diagnóstico e o gerenciamento não são sempre realizados de forma adequada.

Alzheimer
Imagem:inonni.blog

A incerteza no diagnóstico do Alzheimer

Há, no mercado, muitas ferramentas tradicionais de avaliação de memória. Porém, elas ainda têm algumas desvantagens em pontos como precisão e confiabilidade. Afinal, na prática, há inúmeros fatores complexos interferindo em testes de memória. Todos eles são uma barreira para a abordagem adequada do Alzheimer.

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Alzheimer
Imagem: medtechasia.in

Nesse sentido, o que alguns pesquisadores da Faculdade de Engenharia e Ciência da Computação da Florida Atlantic University e de outros grupos de pesquisas diferentes descobriram é que a Inteligência Artificial (que deve estar totalmente presente em nossas vidas em pouquíssimo tempo) pode ser a chave para o diagnóstico correto do Alzheimer, bem como para o seu gerenciamento.

Para fazer a descoberta, eles empregaram uma nova aplicação de aprendizagem supervisionada de máquina e modelagem preditiva para demonstrar e validar a utilidade transversão do MemTrax como uma ferrameta de triagem de apoio à decisão clínica para avaliar o comportamento cognitivo. O MemTrax é um teste usado para diagnóstico de demência e Alzheimer.

Os resultados do estudo mostraram que o aprendizado de máquina supervisionado pode ser usado como uma abordagem moderna e como uma nova ferramenta complementar de valor agregado na avaliação da saúde cognitiva do cérebro e no tratamento e tratamento do paciente. Um dos motivos pelos quais isso acontece é porque o aprendizado de máquinas tem uma capacidade inerente de revelar padrões e informações significativas a partir de um grande arranjo de dados.

Alzheimer
Imagem: krqe.com

De modo geral, o estudo mostra como a tecnologia caminha junto com a humanidade para promover uma melhoria na qualidade de vida. Ele também apresenta um passo importante para a abordagem do Alzheimer, doença que também é a sexta maior causa de morte nos Estados Unidos. Junto a demência, ela deve custar este ano cerca de 290 bilhões de dólares aos cofres do país. Os resultados também abrem portas para novos estudos e novas abordagens da Inteligência Artificial.

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Fontes: Medical Xpress.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

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