A presença de mulheres no ramo de Segurança do Trabalho é tão relevante quanto a dos homens. Seja em qualquer nível da organização, a participação das mulheres pode auxiliar na precaução de doenças ocupacionais e acidentes trabalhistas. Entretanto, o machismo ainda é muito presente nessa área.
Engenharia de Segurança do Trabalho: como é trabalhar na área?
O profissional especializado na área atua diretamente no setor de segurança do trabalho dos diversos tipos de organizações. A legislação brasileira determinou como obrigatório o serviço de engenharia de segurança e medicina do trabalho nas empresas, dependendo da quantidade de funcionários e risco da atividade principal.
O engenheiro da área é capacitado para fazer avaliações ambientais, elaborar laudos sobre insalubridade ou periculosidade, garantir a proteção do trabalhador contra riscos com máquinas e estruturas, participar de perícias trabalhistas, realizar treinamentos de segurança com os funcionários, assegurar o uso de equipamentos de proteção, entre outras atividades. Dessa maneira, pode-se resumir que a função principal desse profissional é proteger todos os colaboradores.
O cargo de engenheiro de segurança do trabalho só pode ser exercido por graduados nos cursos de engenharia ou arquitetura. Entretanto, o curso técnico nessa área pode ser feito por qualquer um que tenha terminado o ensino médio. Lembrando que o arquiteto ou engenheiro que almeja trabalhar no ramo precisa fazer uma pós-graduação na área. Um profissional de outro curso pode realizar o curso de especialização, mas não poderá ocupar o cargo, tornando-se apenas especialista no tema.
Diferencial da participação feminina no ramo
A área de Segurança do Trabalho vem sendo muito procurada graças ao investimento de empresas na efetuação de programas como o PCMSO, criado pela CIPA, o PPRA, e outros modelos para salientar a importância da diminuição de acidentes no meio de trabalho. Afinal, qualquer organização necessita ter como prioridade manter a proteção e integridade dos funcionários.
É relevante enfatizar que a presença feminina à frente de projetos específicos dessa área só beneficia a organização, tendo em vista que as mulheres costumam ser mais detalhistas nas ações preventivas, têm uma maneira diferente de analisar uma determinada situação e possuem características determinantes, como organização e foco. Qualidades que vem sendo buscadas nos processos seletivos e garantem a saúde e segurança do trabalhador.
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Atualmente, as mulheres vêm quebrando paradigmas, provando o seu potencial, capacidade e valor diante de conflitos, garantindo um ambiente de trabalho mais equilibrado e atuando em cargos que antigamente eram destinados ao público masculino, como a construção civil, a mineração e outros. Comunicação, experiência, formação e liderança são habilidades que são independentes do gênero e devem ser levadas em consideração para determinar o desempenho das funções.
Diante disso, é fundamental que qualquer pensamento preconceituoso e retrógrado relacionado à mulher, sugerindo que é um sexo frágil e que estas não possuem capacidade para realizar um trabalho com qualidade equivalente ao de um homem, seja excluído. Afinal, ambos podem exercer uma atividade com o mesmo afinco.
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Fonte: Blog Segurança do Trabalho
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Samira Gomes
Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.