A mudança climática do subsolo é um fenômeno resultante do aquecimento nas grandes cidades ao redor do mundo. O solo se deforma com o aumento das temperaturas, afetando as fundações de prédios e infraestrutura civil.
Pesquisadores da Universidade Northwestern revelaram que essas variações térmicas podem gerar rachaduras e prejudicar edifícios a longo prazo. Embora não represente riscos imediatos à segurança, o fenômeno afetará a operação de sistemas de fundação e infraestrutura. Saiba mais a seguir, neste texto do Engenharia 360!
Por que as fundações de prédios não estão sendo projetadas para lidar com a mudança climática do subsolo?
Os prédios construídos em grandes cidades geralmente não são projetados para lidar com as deformações causadas pela mudança climática do subsolo provocado pelo fenômeno chamado de "mudança climática do subsolo" ou "ilhas de calor subterrâneas". Esse fenômeno ocorre quando o calor proveniente das atividades humanas e da radiação solar é armazenado nos materiais de construção das cidades e, em seguida, liberado no subsolo, elevando a temperatura da região.
Essas deformações podem resultar em movimentações significativas da fundação dos prédios e rachaduras nas estruturas, afetando a durabilidade e a performance operacional dos edifícios a longo prazo. O fenômeno é considerado uma ameaça silenciosa. Como dito antes, não representa um perigo direto para a segurança das pessoas. Entretanto, ele pode impactar as operações normais dos sistemas de fundação e infraestruturas em geral.
Enfim, a adaptação e o planejamento urbano devem levar em conta a mudança climática do subsolo, a fim de proteger as fundações dos edifícios e garantir a sustentabilidade e resiliência das construções em meio às mudanças climáticas esperadas nos próximos anos.
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Quais são as graves consequências do aumento da temperatura na superfície e no subterrâneo?
Um estudo da Universidade Northwestern abordou a relação entre a mudança climática e as deformações no solo em áreas urbanas. A conclusão é de que as temperaturas mais altas podem fazer o solo expandir e contrair, causando problemas na infraestrutura urbana. Mas não é só isso!
Parece que a mudança climática do subsolo também tem implicações ecológicas, como a contaminação da água do solo, e consequências para a saúde humana, incluindo problemas respiratórios e cardiovasculares.
Quais estratégias para lidar com os efeitos da mudança climática do subsolo em prédios urbanos?
O aumento das temperaturas esperado nos próximos anos pode agravar esses problemas, afetando ainda mais os prédios existentes. Portanto, é importante considerar estratégias de planejamento urbano minimizando o impacto da mudança climática nas fundações dos edifícios.
Os especialistas sugerem, para começar, monitorar e coletar dados sobre as temperaturas do solo ao redor dos prédios para compreender melhor as variações térmicas e os riscos associados. Avaliações regulares devem ser realizadas para identificar prédios mais vulneráveis a danos causados pela expansão e contração do solo.
Além disso, a implementação de tecnologias geotermais é destacada como uma solução importante para enfrentar os desafios causados pelo aumento das temperaturas no subsolo urbano. Essas tecnologias coletam calor do solo e redistribuem-no para prédios que demandam aquecimento, ajudando a regular a temperatura do subsolo e reduzindo os efeitos negativos na infraestrutura.
Por fim, pede-se o desenvolvimento de soluções mais sustentáveis, evitando o consumo excessivo de energia para resfriar ativamente estruturas subterrâneas. O planejamento urbano consciente é crucial, com a consideração de materiais de construção e técnicas que minimizem o impacto térmico no subsolo.
Concluindo, o aumento das temperaturas nas cidades causará deformações no solo e afetará prédios urbanos. Projeções mostram inchaço de até 12 mm e contração de até 8 mm até 2051.
Você consegue imaginar outras tecnologias que possam ser usadas para mitigar impactos? Escreva na aba de comentários!
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Fontes: Revista Galileu.
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