O que mais impacta a nossa vida financeira nos dias de hoje? Energia elétrica? Combustível? Não, você está enganado. A coisa mais preciosa que tem nos faltado é água.

Até dá um nó na cabeça quando pensamos nisso, já que moramos num planeta com abundância de água. A questão é que água é uma coisa e água própria para consumo, potável - não salgada e nem contaminada -, é outra. Lembrando que precisamos de água até para plantar nossos alimentos. Inclusive, é por isso que os cientistas ficaram tão animados quando descobriram traços de água em Marte, pois, assim, seria possível ter alimentos frescos para os astronautas que fossem, um dia, destinados à alguma missão no "planeta vermelho".

Mas da onde mais será que poderíamos tirar água aqui na Terra, se não de rios, lagos, mares, oceanos, lençóis freáticos e geleiras? Do ar, claro! Há água nas nuvens, nos flocos de gelo que caem do céu e de todo o ar ao nosso redor. Certamente você já ouviu falar de "umidade relativa do ar" na previsão do tempo, não é mesmo? Isso é matéria de Ciências Fundamental. A questão é: como extrair tal umidade do ar?

Pois bem, cientistas de Engenharia Mecânica dos Materiais do estado do Texas, nos Estados Unidos, conseguiram desenvolver um tipo de gel bem barato que pode coletar cerca de 6 litros diários de água do ar em regiões com menos de 15% de umidade do ar, como África Subsaariana ou Índia.

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A melhor parte é que o material seria produzido com celulose renovável - termorresponsiva com interação hidrofóbica - e goma konjac, com poros abertos, capturando as gotículas de líquido. Além disso, poderia permitir que milhões de pessoas que possuem dispositivos simples usem menos energia elétrica para a produção de água em casa. E, olha, o gel poderia ser moldado em formato de filme e em vários tamanhos, variando de acordo com as demandas dos usuários, e por qualquer pessoa, na própria cozinha de casa, bastando ter apenas o precursor de gel.

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A saber, cada 1 kg custaria cerca de R$ 10,00. Então, o que acha da tecnologia? Escreva na aba de comentários!

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Fontes: Click Petróleo e Gás, Inovação Tecnológica.

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Eduardo Mikail

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