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O Terceiro Polegar Robótico e sua Notável Integração com o Corpo Humano

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por Redação 360
| 15/07/2021 | Atualizado em 24/09/2023 4 min
Imagem reproduzida de FLMarket

O Terceiro Polegar Robótico e sua Notável Integração com o Corpo Humano

por Redação 360 | 15/07/2021 | Atualizado em 24/09/2023
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O dispositivo robótico, chamado de terceiro polegar, fez parte de um projeto de graduação da designer Dani Clode. Seu trabalho foi premiado no Royal College of Art, instituição pública de pesquisa em Londres, no Reino Unido, e buscava reformular a forma como vemos as próteses, desde a substituição de uma função perdida até uma extensão do corpo humano.

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Dani Clode – imagem reproduzida de Dani Clode Designer

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O protótipo do terceiro polegar

A designer foi convidada a se juntar à equipe de neurocientistas da professora Tamar Makin, do Instituto de Neurociência Cognitiva da University College London (UCL), que estava investigando como o cérebro pode se adaptar ao aumento do corpo.

O prolongamento articulado, batizado de Third Thumb, foi impresso em 3D, podendo ser personalizado. Ele é usado na lateral da mão, no lado oposto ao polegar real do usuário, próximo ao dedo mínimo. É controlado através de um sensor de pressão sem fio conectado à parte inferior do pé, abaixo dos dedões. Basta uma pequena quantidade de pressão aplicada sob o dedão do pé para que o polegar extra se contraia, permitindo que o usuário segure objetos. E, em resumo, é assim que os sensores controlam diferentes movimentos do polegar!

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As reações do cérebro ao terceiro polegar

O terceiro polegar robótico Third Thumb pode ajudar quem permanente ou temporariamente só possa usar uma única mão - e tenha que fazer tudo com essa mão. Entretanto, é preciso continuar as pesquisas para entender melhor como dispositivos como esse interagem com o cérebro humano.

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Imagem reproduzida de FLMarket

Dados obtidos em primeira pesquisa

Vinte pessoas foram treinadas para usar o terceiro polegar durante cinco dias. Elas foram incentivadas a levá-lo para casa após o treinamento para usá-lo em tarefas normais do cotidiano, totalizando duas a seis horas de uso por dia. Já outro grupo de dez pessoas, que serviu de controle e comparativo, usou uma versão estática do Third Thumb enquanto completavam o mesmo treinamento.

Geralmente, todos os participantes foram treinados para usar o terceiro polegar em tarefas que ajudaram a aumentar a cooperação entre suas mãos e o polegar. Desse modo, melhorando o controle motor, a destreza e a coordenação, chegando a usar o polegar quando distraídos ou com os olhos vendados. No final do período estabelecido, eles relataram sentir que o terceiro polegar fazia parte de seu corpo. Com isso, ao final, o estudo conseguiu responder parte das questões sobre a reação do corpo humano a adicionada de uma parte extra ao corpo e como esta tecnologia pode impactar o sistema cerebral das pessoas.

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Imagem reproduzida de Dani Clode Designer

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As vantagens e desvantagens do dispositivo robótico

A professora Tamar Makin, neurologista do Third Thumb, disse que ainda tem uma compreensão clara de como nosso cérebro pode se adaptar às partes robóticas como o terceiro polegar. Contudo, um novo estudo da University College London apontou que usar um 'terceiro polegar robótico' pode afetar a forma como a mão é representada no cérebro.

Esse novo estudo mostrou que o cérebro humano pode aprender rapidamente a controlar um dispositivo de aumento e usá-lo em seu benefício. Então, ao usar o terceiro polegar, as pessoas que participaram do estudo mudaram os movimentos naturais das mãos e também relataram que o polegar robótico parecia até como parte de seu próprio corpo.

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Tamar Makin – imagem reproduzida de Twitter

Como os dados foram obtidos

Os cérebros dos participantes do estudo foram escaneados antes e depois do treinamento. Após o período de uso do terceiro polegar robótico, foram descobertas mudanças sutis, mas significativas. Por exemplo, em como a mão que havia sido aumentada com o terceiro polegar era representada no córtex sensório-motor do cérebro. 

A saber, os dedos são representados no nosso cérebro de forma distinta uns dos outros. Porém, entre os participantes do estudo, o padrão de atividade cerebral correspondente a cada dedo individual tornou-se menos distinto. Algumas das pessoas foram examinadas novamente uma semana após o término do estudo e as mudanças na área das mãos do cérebro diminuíram. Isto sugere, enfim, que as mudanças podem não ser de longo prazo, embora mais pesquisas sejam necessárias para confirmar isso.

Com mais estudos, os cientistas querem garantir que os dispositivos de aumento aproveitem ao máximo a capacidade de nosso cérebro de aprender e se adaptar e, ao mesmo tempo, que eles possam ser usados ​​com segurança.

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Imagem reproduzida de Quartz

Qual a sua opinião com relação aos dispositivos de aumento? Conte as suas impressões nos comentários. Vamos adorar saber a sua opinião!

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Fontes: Scitech Daily, iflscience, Yahoo, Gizmodo.

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