Trabalho em equipe, evolução em time, superação, treinamento para chegar a perfeição para se traduzir em sucesso. Esses são alguns dos mantras dos esportes americanos, e é possível tirar muitas lições e aplica-las no mundo empresarial — uma analogia que se encaixa muito bem entre os dois ramos. Fique atento, se quiser ser um bom empreendedor!

“Você precisa conhecer a grandeza para alcançar a grandeza”, uma vez disse Vince Lombardi, um dos maiores personagens da história do futebol americano. Treinador de muito sucesso, Lombardi leva o nome do troféu do Super Bowl — evento que todos os anos atrai audiências espetaculares nos Estados Unidos e no mundo.

O que Lombardi representa nessa frase é que você precisa ter ídolos, saber como eles chegaram até o topo e como conseguiram ser um dos melhores do mundo no que faz. Conhecer o padrão de excelência é ter um parâmetro do nível que você precisa chegar — ou superar — na sua profissão.

Nos esportes americanos, há várias lições que podem ser muito bem aplicadas no empreendedorismo. No beisebol, o gerente geral Billy Beane, do Oakland Athletics, passou essa frase para a equipe técnica quando mudou o jeito de pensar da franquia: “Adapte-se ou morra”.

O jeito inovador de Beane

Beane, que fez história no mundo do beisebol com as estatísticas, trouxe um conceito inteligente que mudou o curso do esporte mesmo com o orçamento apertado. Ele mostrou como é possível levar a vantagem sobre bilionários com muitos mais recursos indo contra a maré do pensamento comum.

Com o jeito inovador de Beane pensar, ele passou a priorizar muito mais os dados do que o “olhômetro”. Velhos dogmas foram quebrados, ensinamentos que eram passados há décadas passaram a ser questionados e isso levou os Athletics ao topo da liga.

O mundo dos negócios

O que Beane traz é a técnica de questionar tudo ao seu redor. Não se contente com uma verdade que é passada como absoluta no mundo dos negócios. Tentar achar falhas no sistema e saber aproveita-las pode ser o que te separa da grandeza. Para o gerente geral dos Athletics, isso funcionou muito bem há quase duas décadas e ele continua inovando.

No basquete, também há lições para tirar. “Respeite a cultura do grupo”, esse era um dos principais pontos de administração de Phil Jackson, lendário treinador que venceu 11 títulos da NBA como comandante de esportes — cinco com o Los Angeles Lakers de Kobe Bryant e seis com o Chicago Bulls de Michael Jordan.

“Cada corporação tem seus próprios rituais, suas particularidades, que podem ser vistas de fora como algo estranho, mas que na intimidade do time une todos os seus membros”. Isso se aplica com perfeição no mundo dos negócios. Em uma equipe corporativa, o melhor jeito é dar liberdade para os funcionários e dessa maneira é possível tirar o melhor de cada um. Tentar implementar na marra o seu jeito de pensar e ser ao resto do grupo pode se tornar um tiro no próprio pé.

A teoria dos Onze Anéis

Outro ensinamento de Jackson, que ele passa com clareza no livro “Onze Anéis”, é agir apenas quando estiver certeza. “Em caso de dúvida, não faça nada”. O adversário sente o cheiro da desconfiança e da falta de segurança quando você não está completamente convicto em uma determinada ação. Quando age com autoconfiança, tudo fica melhor.
Vencer é um hábito, e trabalhar em equipe e adaptar-se as mudanças são os melhores jeitos para chegar até lá. Beane, Lombardi e Jackson conhecem o padrão de excelência como poucos. Aproveitar os ensinamentos dessas três lendas esportivas pode te dar uma grande vantagem no mercado empreendedor.

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Eduardo Mikail

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