Engenharia 360

Estudo aponta as vantagens de ter mulheres na liderança

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por Lucie Ferreira
| 08/03/2016 2 min

Estudo aponta as vantagens de ter mulheres na liderança

por Lucie Ferreira | 08/03/2016
Engenharia 360

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O Peterson Institute for International Economics divulgou recentemente uma pesquisa que relaciona mulheres em altos cargos executivos a uma rentabilidade maior da empresa. Como método, o instituto analisou a base de dados de 22 mil empresas abertas de 91 países.
Segundo o estudo, o desempenho financeiro de uma companhia pode ser melhor quando as posições de liderança são assumidas por mulheres, sendo ainda mais lucrativo conforme a proporção feminina em cargos de chefia é maior: a presença de mulheres em até 30% em cargos de alta hierarquia resultaram em um crescimento de 15% na rentabilidade da empresa.
Por outro lado, ter CEO do gênero feminino ou masculino não tem efeito perceptível no desempenho financeiro das companhias, o que leva a instituição a afirmar que é mais importante ter um quadro maior de gerentes mulheres do que simplesmente ter uma presidente do sexo feminino.
Para alcançar a igualdade de gêneros dentro das empresas, o Peterson Institute sugere estimular e preparar as mulheres desde cedo, nas escolas de base e dando uma atenção maior para elas. Prova disso é que quanto mais um país investe e o número de meninas com alto desempenho em matemática é maior, mais empresas contratam mulheres para ocupar cargos de gestão.
Portanto, não basta criar cotas para mulheres em conselhos de administração, como acontece em países europeus altamente desenvolvidos como Dinamarca, Finlândia e Noruega: é preciso investir em políticas de educação e de não discriminação.
Entretanto, o caminho a ser percorrido para alcançar a igualdade de gênero dentro das companhias parece ser longo, apesar dos constantes debates sobre o assunto. Aproximadamente 60% das empresas analisadas não têm sequer mulheres em seus conselhos; em mais de 50% delas, estão ausentes executivas mulheres no C-level, ou seja, no topo da hierarquia. E uma quantidade ainda menor possui CEO do gênero feminino: apenas 5%.
Fonte: Época Negócios

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