Sunew, startup 100% brasileira, sediada em Belo Horizonte, MG, é a única do continente que produz células fotovoltaicas em material flexível, produto fabricado apenas no Japão, Coreia do Sul e Alemanha. Seu grande diferencial a aplicação em fachadas de prédios, teto de veículos e até na capa de um tablet, transformando-os em usinas geradoras de energia.
Foto: Willian Dias/ALMG
Como isso é possível? Porque os painéis orgânicos (OPV) são flexíveis e leves, pesando apenas 0,5 kg (uma célula de silício tem 25 kg). Logo, podem ser instalados em locais que não podem receber outros tipos de células fotovoltaicas.
Vale lembrar, ainda, que Minas Gerais é o estado brasileiro com a maior quantidade de usinas de micro e mini geração distribuída do país, tendo sido o primeiro a criar incentivos fiscais para a cadeia produtiva da energia solar.
Outro destaque é que algumas regiões mineiras recebem mais luminosidade solar (insolação) do que os estados que compõem o Nordeste do Brasil. Com isso, a radiação solar do estado comprova o grande potencial para a utilização de sistemas solares fotovoltaicos.
Fontes: O Tempo e eCycle.
Até 2018, Minas Gerais terá a maior planta de energia solar não apenas do Brasil, mas de toda a América Latina. A empreitada está sendo instalada na cidade de Pirapora, no norte do estado. A usina geradora recebeu investimento de R$ 1,3 bilhão da empresa espanhola Solatio Energia. O crescimento possibilitará uma capacidade de produção de 240 megawatts (MW).
A principal vantagem de Pirapora é que a cidade já possui linhas de transmissão, além da geografia, dos diferenciais logísticos e da acessibilidade, fatores estratégicos para investimentos desse porte no município e, consequentemente, no estado.
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