Aparentemente, quando o assunto é exploração do espaço, a China quer ir direção ao infinito e além com seus planos ambiciosos. Em sua própria estação espacial, que deve ser concluída em 2022, ela deve levar vários planos científicos ousados a bordo.
Projetos que vão para a estação espacial chinesa
A agência espacial chinesa selecionou projetos de cientistas de 17 países como Rússia, Japão, Índia, México, Peru, Quênia e mais. No total, são 42 cientistas. Os países em desenvolvimento foram incentivados a participar do projeto.
Dentre os experimentos estão um observatório russo-indiano de investigações espectroscópicas do gás nebular que será responsável pelo mapeamento de nuvens de poeira e regiões de formação de estrelas do espaço usando luz ultravioleta. Por outro lado, um grupo de instituições europeias visa estudar como a gravidade e a radiação afetam a mutação do DNA em estruturas biológicas tridimensionais que imitam os órgãos humanos.
Ainda, pesquisadores da Arábia Saudita testarão como as células solares atuam na parte externa da estação espacial. Há, além disso, um estudo sobre a polarização de explosões de raios gama energizados de fenômenos cósmicos distantes. Ele também pode permitir que os astrônomos observem a fraca radiação associada a fontes de ondas gravitacionais.
Porém, não há nenhum experimento dos Estados Unidos. Em uma relação turbulenta desde que muitos de nós se entendem por gente, os Estados Unidos proibiram que os pesquisadores da NASA colaborem com a China sem aprovação do Congresso. Alguns cientistas até tentaram participar e estavam envolvidos em vários projetos, mas eles não foram selecionados.
Em contrapartida, a terra do Tio Sam (os Estados Unidos) pretende cortar seu financiamento para a Estação Espacial Internacional (ISS) a partir de 2024, visto que começará a focar na construção de um posto avançado na órbita da Lua em 2022. Isso significa que a estação espacial chinesa pode ser o único laboratório com cientistas em órbita baixa da Terra em 2024. Cabe então, torcer para que os planos da China deem certo e para que façamos grande avanço na ciência (preferencialmente sem começar uma nova corrida espacial ou uma guerra nas estrelas).
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Referências: Nature, China Daily.