O Engenharia 360 tem uma boa notícia para compartilhar com você. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo, a maior cidade do Brasil, anunciou recentemente que vai adotar um cão robô chamado Leí para ajudar no monitoramento de eventos públicos. Vale destacar que essa sempre foi uma preocupação das autoridades. A complexidade da infraestrutura e densidade populacional são empecilhos para um melhor patrulhamento urbano. Neste contexto, o uso de inovações tecnológicas se tornaram essenciais. Conversamos mais no texto a seguir, do Engenharia 360!
A revolução tecnológica na segurança pública
Viver em São Paulo tem suas vantagens, principalmente para quem gosta de manter uma vida social ativa. Só o Réveillon na Paulista é uma festa que reúne uma multidão absurda para celebrar a virada do ano. Então, pense como devem ser complexas as operações de policiamento neste dia e local. Garantir a segurança de todos é fundamental! Para isso, agora em 2024, a GCM resolveu testar usar um cão robô, equipado com câmeras e sistema de reconhecimento facial. Deu certo! O plano é explorar no futuro a tecnologia em outras ocasiões.
As especificações técnicas dão cão robô da GCM
Vamos falar desse novo amigo da GCM? Pois bem, o cão robô Leí trata-se de um dispositivo desenvolvido especialmente para auxiliar as equipes de policiais de forma ágil e eficiente. Inclusive, ele pode ser controlado de forma remota (até 300 metros) com apenas uma equipe de três agentes. Isso permite uma ampliação das possibilidades de atuação do grupo sem colocar nenhum trabalhador em situação de risco, desde em patrulhamentos contínuos a monitoramentos em tempo real. E a melhor parte? Sem necessidade de carga constante!
A saber, a autonomia de bateria do Leí é de até duas horas - o tempo normal que dura a maioria dos eventos.
Funcionamento do Leí
Vamos às explicações sobre o funcionamento do Leí. Pois bem, antes de tudo, vale destacar que o sistema desse cão robô está integrado ao sistema Smart Sampa - videomonitoramento inteligente da cidade de São Paulo. O mesmo vem com câmeras de última geração (frontais e laterais, para visão 360 graus). O processo de reconhecimento facial, se valendo de algoritmos, permite a leitura dos dados de imagens coletadas em tempo real. Na central de monitoramento, os agentes já obtêm respostas, permitindo ações rápidas e precisas diante dos incidentes.
O objetivo da polícia é que, antes dos eventos e da chegada de reforço humano, possa-se fazer varreduras e análises prévias do ambiente, identificando situações de risco.
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O bom é que, por conta do seu tamanho, o cão robô tem a flexibilidade de realizar operações em áreas de difícil acesso, como escadas e espaços confinados, onde muitas vezes os agentes não conseguem ir. Então, durante os eventos, ele pode identificar pessoas desaparecidas, com comportamentos suspeitos e até foragidos da justiça, além de detectar veículos com registro de furto ou roubo.
Por isso, pode-se afirmar que o cão robô Leí tem um grande potencial para ajudar a prevenir atividades criminosas. O que você acha? Concorda?
Outros testes realizados pelas equipes policiais
A primeira aparição pública do cão robô Leí junto da GCM foi realmente no Réveillon 2025. Antes disso, ele havia sido testado em dois eventos fechados, um jogo da NFL na NEO Química Arena em setembro de 2023 e um Grande Prêmio de Fórmula 1 em novembro do mesmo ano. Nas duas ocasiões, a tecnologia demonstrou bastante eficácia como elemento preventivo, trazendo resultados positivos para a GCM. A intenção no futuro é que ele possa realizar junto das equipes patrulhamentos diários no centro da cidade e áreas comerciais.
O futuro tecnológico da segurança em São Paulo
Algumas pessoas ainda veem o cão robô como uma tecnologia de presença intimidadora. O interessante é que o modelo pode ser treinado para simular comportamentos amigáveis durante interações com o público, o que ajudaria na aceitação pública. Olha que isso até que não é uma má ideia! Sabemos que o brasileiro é um povo por vezes desconfiado. E a GCM tem a intenção de adquirir mais unidades do Leí para usar em festivais de música e jogos de futebol de São Paulo - é o jeito que o governo do estado encontrou para mostrar seu compromisso com a inovação na segurança pública.
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Então, acha que dará certo isso? Bem, todavia, uma coisa podemos concordar, que a integração cão-robô com outras tecnologias, como drones e câmeras inteligentes, pode criar um sistema robusto e eficaz para monitorar áreas com grande concentração de público, sejam em São Paulo ou em outras cidades ao redor do mundo. Não há dúvidas de que a combinação dessas tecnologias promete elevar ainda mais os padrões de segurança urbana.
Com a evolução da engenharia de Inteligência Artificial, reconhecimento facial e robótica, o futuro da segurança pública parece cada vez mais conectado e automatizado.
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Fontes: IG, Jovem Pan, Mundo Conectado.
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Eduardo Mikail
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