Engenharia 360

O papel da Engenharia Clínica no combate ao novo coronavírus

Engenharia 360
por Samira Gomes
| 07/08/2020 | Atualizado em 24/06/2024 3 min
Imagem de DC Studio em Freepik

O papel da Engenharia Clínica no combate ao novo coronavírus

por Samira Gomes | 07/08/2020 | Atualizado em 24/06/2024
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O engenheiro clínico é fundamental para a gestão hospitalar moderna e uma peça importante no combate à Covid-19

Engenharia 360

O engenheiro clínico é fundamental para a gestão hospitalar moderna e uma peça importante no combate à Covid-19

Desde os primeiro casos do novo agente do coronavírus, registrados em dezembro de 2019 na China, cerca de 7 meses atrás, o mundo inteiro travou uma batalha contra a Covid-19. Embora boa parte da população mundial esteja em isolamento, para reduzir a transmissão da doença, profissionais da saúde seguem na linha de frente no combate ao vírus. Dentre eles, o engenheiro clínico, que une habilidades de Engenharia e gerenciamento à tecnologia, para dar suporte à vida dos pacientes.

Qual é a função do engenheiro clínico?

Além do que imaginamos, a Engenharia influencia diversas outras áreas, sejam elas relativas às Ciências Exatas ou não. No setor da saúde, por exemplo, a Engenharia e outras tecnologias atuam sob os tratamentos e mecanismos de saúde. Nesse cenário, o especializado em Engenharia Clínica tem sido cada vez mais requisitado.

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Essa área, derivada da Engenharia Biomédica, é ofertada por meio de cursos de especialização, une os conhecimentos tecnológicos da saúde aos de Engenharia e gerência, com o intuito de aprimorar o desempenho dos equipamentos médico-hospitalares e, assim, oferecer melhores cuidados e condições aos pacientes. É o engenheiro clínico que planeja um hospital, treina os profissionais do setor, implementa medidas de segurança e controla a qualidade no ambiente hospitalar, além de auxiliar na gestão, aquisição, instalação e manutenção de equipamentos hospitalares.

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Ações contra a Covid-19

No atual cenário, em meio à pandemia da Covid-19, o engenheiro clínico atua na gestão do parque tecnológico de uma unidade hospitalar, realizando a aquisição, manutenção, calibração e descarte dos equipamentos utilizados pelos pacientes, zelando pelo uso seguro destes. Esse profissional também é encarregado de tornar os aparelhos hospitalares acionados, como respiradores, bombas infusoras, ventiladores e monitores multiparamétricos.

Com a alta demanda por esses equipamentos, ocorre o aparecimento de gargalos, seja de fabricantes, manutenção ou terceiros. Salas cirúrgicas estão sendo transformadas em UTIs, devido ao gerenciamento de risco, por exemplo. Isso implica a restrição de anestesias, mudança na ventilação e climatização da sala, de pressão positiva para pressão negativa e muitas vezes, um ventilador mecânico é utilizado para ventilar quatro pacientes, por meio de uma adaptação, que envolve diversas restrições. Nesse contexto, o engenheiro clínico se faz presente, dando às equipes de saúde e aos pacientes uma aparelhagem e infraestrutura local adequada.

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Profissionais essenciais

Com o passar dos anos, a gestão hospitalar sofreu transformações e permanece mudando profundamente para atender as necessidades das organizações de saúde e solucionar desafios cotidianos. Além disso, o crescente desenvolvimento da tecnologia nas últimas décadas também chegou às unidades hospitalares.

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Anualmente, diversas ideias e equipamentos são elaborados, no intuito de otimizar cada processo dentro dos setores, desde o momento em que o paciente chega e é atendido na recepção até a sua saída do hospital ou clínica. Dessa forma, o parque tecnológico hospitalar deve ser atualizado e mantido em funcionamento, o que requer um considerável nível de especialização e acompanhamento do mercado.

Nesse ponto, o engenheiro clínico é fundamental para a gestão hospitalar moderna. Dentre as vantagens da atuação desse profissional, destacam-se:

Redução de custos: o especializado em Engenharia Clínica controla todas as questões relativas aos equipamentos médico-hospitalares: as manutenções, programação de trocas, necessidade de compra de peças, etc. Dessa forma, desperdícios – que impactam diretamente nos custos do hospital – são evitados.

Atendimento melhorado: os aparelhos utilizados nos hospitais, seja para diagnóstico ou tratamentos, são de extrema importância para o atendimento de pacientes. É por esse motivo que devem estar em bom funcionamento e calibrados corretamente. Papel designado ao engenheiro clínico.

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Fontes: Vestatech, CONFEA, TecSaúde

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Samira Gomes

Engenheira de Produção formada pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF); certificada como Yellow Belt em Lean Seis Sigma.

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