Uma pergunta muito frequente que eu recebo é por que motivos eu resolvi fazer Engenharia de Produção, então hoje resolvi compartilhar com vocês como foi o meu processo decisório. Quero deixar claro que essa é minha experiência pessoal, cada pessoa tem suas razões pessoais ao fazerem suas escolhas e meu propósito aqui é só dizer para vocês o que me motivou a fazer o que faço hoje. Espero que gostem e compartilhem conosco como vocês escolheram o curso de vocês!
Até o início do terceiro ano do Ensino Médio eu não tinha ideia do que fazer, só sabia o que eu com certeza não queria: cursos na área de saúde e alguns cursos de humanas, como Direito. Eu sempre estudei em escola pública, sempre tirava notas boas, mas tinha minhas matérias favoritas: Matemática, Física, Inglês, Português – sempre gostei de escrever – e a parte de Biologia Celular.
Junto com o terceiro ano comecei a fazer um curso pré-vestibular, onde tive professores excelentes de todas as disciplinas. Porém, um deles me conquistou desde a primeira aula; ele ministrava Álgebra e Física. Fiquei completamente encantada com a forma que ele apresentava a matemática e a física, os exemplos práticos, a ‘razão’ de ser importante estudarmos cada um daqueles tópicos... Assim fui gostando mais e mais da área de exatas, mas ainda não conseguia me decidir por um curso específico, só sabia que eu queria uma profissão que me permitisse ajudar a organização em que eu estivesse de alguma forma.
Comecei então a pesquisar sobre todos os cursos possíveis na área, lia todos os sites possíveis e, como sempre, já fui eliminando o que eu não queria.
Eu gostaria de fazer um curso em que eu pudesse aprender sobre várias áreas diferentes, que me desse a oportunidade de trabalhar em empresas de ramos diferentes e que também me desse certo “suporte” caso eu quisesse abrir minha própria empresa um dia, além da vontade de fazer da organização um lugar melhor.
A graduação que, na minha opinião, reunia a maioria das características que eu procurava estava na Engenharia de Produção: eu poderia atuar em áreas diferentes, como Financeira, Gerência de Projetos, chão de fábrica e manufatura, Logística, consultoria, tecnologia, etc; o curso oferecia disciplinas de gestão estratégica, organização industrial, operações e serviços, empreendedorismo, o que na minha concepção poderia ser importante ao tentar abrir meu próprio negócio; além disso, era um trabalho que poderia melhorar os processos dentro da organização.
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E foi dentro deste contexto que eu decidi que essa seria a minha primeira graduação!
Veja Também: O que faz um Engenheiro de Produção
É claro que você pode, com seu trabalho, ajudar a qualquer organização em qualquer profissão que você esteja, e também pode ter seu próprio negócio sem, necessariamente, cursar Engenharia de Produção ou qualquer outro curso. Isso tudo depende também de nós! O determinante para a minha escolha foi o meu perfil, minha interpretação das coisas que li e minha visão do que seria importante para a carreira que eu quero construir. Por esses e por outros motivos essa decisão não pode ser terceirizada, afinal é você quem vai passar 5 anos na faculdade e viver aquela profissão no futuro.
Portanto, leve em conta o que é importante para você, suas habilidades, suas opiniões, suas limitações (caso você tenha alguma), aquilo que você gosta e deseja para seu futuro. O que quer que você faça, seja o melhor que você pode ser!
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E você, como foi a escolha da sua graduação? Compartilhe conosco!
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Jéssica Dias
Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.