Engenharia 360

Você sabe como é feita a reciclagem de pilhas e baterias?

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por Larissa Fereguetti
| 03/11/2013 | Atualizado em 16/07/2022 2 min

Você sabe como é feita a reciclagem de pilhas e baterias?

por Larissa Fereguetti | 03/11/2013 | Atualizado em 16/07/2022
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Quando você cansa de apertar o controle remoto para trocar de canal e resolve trocar as pilhas, o que você faz com as usadas? Muitos jogam no lixo, causando um grande dano ao meio ambiente. Também existem os pontos de coleta para reciclagem, mas esses são raros e, na maioria das vezes, não resta opção e o jeito é descartar no lixo comum.

Baterias e pilhas contêm elementos pesados, como níquel, cádmio, chumbo, zinco e mercúrio, que podem intoxicar o solo, os rios, os vegetais, os animais e os seres humanos. A pior parte é que o ser humano não metaboliza esses elementos, que podem casar danos ao sistema nervoso e até câncer.

Infelizmente, a reciclagem de pilhas e baterias não é muito comum. Isso se deve ao alto custo do processo. Por exemplo, uma tonelada custa R$990,00, enquanto reciclar uma tonelada de papel custa R$420,00. Quando recicladas, pilhas e baterias viram pigmentos que originam a cor dos fogos de artifício, pisos de cerâmica, vidros e tintas.

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O processo de reciclagem passa por alguns passos. Primeiro é retirada a cobertura plástica, que é lavada para eliminação dos metais. Após a lavagem o plástico é encaminhado a recicladores especializados nesse material. A parte metálica é triturada em uma máquina até virar um pó com pH neutro, sendo menos agressivo. Esse pó vai para um filtro para ser prensado a seco. Um teste é realizado para identificar o metal predominante na composição, o que define a cor do produto final. Por exemplo, muito níquel significa verde escuro, enquanto pouco significa verde claro. Esse pó passa por um forno de 1300°C, virando um óxido metálico inofensivo que é vendido para a indústria.

reciclagem de pilhas e baterias

Portanto, quando for descartar uma pilha no lixo, lembre-se que ela pode voltar para você de uma forma prejudicial. Como diz o velho ditado, é melhor prevenir que remediar, sendo melhor procurar um coletor de pilhas e baterias.

Veja Também: Pilha recarregável via USB promete reduzir o descarte de pilhas


Fonte: Planeta Sustentável.

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Larissa Fereguetti

Engenheira, com mestrado e doutorado. Fascinada por tecnologia, curiosidades sem sentido e cultura (in)útil. Viciada em livros, filmes, séries e chocolate. Acredita que o conhecimento é precioso e que o bom humor é uma ferramenta indispensável para a sobrevivência.

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