Em tempos em que prédios desabam em cidades brasileiras, vem de Glasgow, na Escócia, uma ideia futurista que pode ajudar a evitar esse tipo de tragédia – tintas inteligentes capazes de detectar microfissuras.
Mohamed Saafi, pesquisador do Departamento de Engenharia Civil da Universidade de Strathclyde, apresentou, nesta semana, uma tinta que trabalha com nanotubos de carbono, que, durante a sua aplicação, funcionam como microsensores.
A pesquisa de tecnologia de tinta
O projeto de pesquisa teve início em 2004, mas somente agora, em 2012, um protótipo saiu do papel.
Ao menor sinal de modificação na estrutura da parede, a tinta é capaz de se integrar a uma rede sem fio (internet) e enviar um alerta.
O interessante é que Saafi une em um único projeto três tecnologias que, cada vez mais, afetam o nosso dia a dia – nanotecnologia, tecnologia de sensores e redes sem fio.
Lembra do Twine, o “arduíno for dummies”? Ou o iPhone, que é fruto da união dessas 3 tecnologias em um único produto?
Por estar conectada a uma rede, o pesquisador chama a tinta de “inteligente”. Mas é sobre “internet das coisas“. Dá na mesma.
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E é aí que está algo maior no projeto de Saafi – indicar que o futuro da internet não estará nos tablets e no celular. Na realidade, se fará presente em qualquer dispositivo. A internet nasceu para serdevice agnostic – poder estar integrada até a uma tinta na parede. É isso que a torna tão revolucionária.
Veja Também: Startup cria tinta a partir de fuligem preta dos escapamentos de carros
Fonte: Blog da Tia Doria
*Agradecemos pela dica da Larissa Moura que nos enviou o link
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Clara Ribeiro
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.