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Engenharia de Alimentos

Mudanças na indústria de alimentos em 2023: tendências e oportunidades


Tudo o que acontece no mundo tem impacto nas nossas vidas. Quem duvidava disso já deveria ter aprendido a lição com a covid e mais recentes conflitos políticos e sociais, sem contar as ações devastadoras contra o meio ambiente. Então, devemos ficar de olho nas "ondas" do mercado, no que acontece em outros países, para entender como será a indústria de alimentos em 2023 - que já vem passando por enormes mudanças, evoluções e correções nos últimos três anos.

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Uma cadeia de suprimentos mais frágil

Muito além do Brasil, grandes economias, como a dos Estados Unidos, sofrem com a inflação galopante dos preços dos alimentos - algo além de 10%, o recorde da década. Simplesmente não foi mais possível retomar os padrões de consumo de antes da pandemia. Agora, a cadeia de suprimento está mais frágil, sobretudo diante de um mercado que deseja respostas mais rápidas, e no momento certo. Tornou-se mais difícil prever o que pode acontecer nesta nova realidade. Então, vêm as especulações - desde o comércio de grãos, ao transporte de cargas e manufatura de varejo - e os preços sobem.

Não à toa, a maioria dos países do globo elevou drasticamente suas taxas de juros como solução monetária para estabilizar os preços e os mercados de trabalho. Claro que, no meio disso tudo, é difícil mesmo é encontrar dinheiro - e, como sabemos, o dinheiro comanda tudo. Ele continuará caro e os investidores hesitaram ainda mais em lançar recursos para a inovação na indústria de alimentos. Então, as empresas precisarão priorizar o fluxo de caixa e estancar, o mais rápido possível, qualquer fuga financeira.

Imagem de agmclellan em Pixabay

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Mais desafios com a nova realidade

Será preciso suar muito para obter mais capital em 2023. Muitos terão que apelar para financiamentos para suprir mais gastos comerciais, sobretudo grandes fabricantes de alimentos, que sofreram aumentos de preços com excesso de estoque devido à menor demanda do consumidor - pois as pessoas estão comprando bem menos. E veremos, infelizmente, muitas demissões em massa nos próximos meses.

Outro mal em 2023 será a insegurança alimentar. O preço continuará sendo uma preocupação para os consumidores. E a falta de inclusão de trabalhadores da alimentação na governança e supervisão também pode limitar o potencial transformador. Por isso, os profissionais devem unir esforços para encontrar medidas efetivas de combate à pobreza, como através de um programa de assistência nutricional suplementar, com alimentos de melhor qualidade distribuídos pelos bancos de alimentos.

Imagem de naidokdin em Pixabay

E olhando para a mão de obra, as empresas, incluindo de alimentos, precisarão se adequar a novas relações trabalhistas. Enquanto os salários reais continuam a cair em relação à inflação, os empregados serão pressionados a garantir segurança e melhores benefícios. Também será fundamental renovar o bem-estar dos funcionários, como uma oportunidade para honrar os compromissos ESG corporativos.

Imagem de orzalaga em Pixabay

Nota: voltando à questão dos financiamentos, 2023 será o ano das parcerias de empreendimentos liderados por funcionários de empresas e trabalhadores, para melhor remuneração, benefícios, treinamento e retenção na indústria de alimento.

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Outra abordagem para a indústria de alimentos

O ano de 2023 pode abrir, para a indústria de alimentos, uma janela para uma nova realidade. Nesse contexto, será tendência:

  • Abordagem mais diversificada e pluralista para os programas da indústria de alimentos, inclusive no setor da biotecnologia - como a transição do processamento de carnes para a agricultura orgânica -, mudando o mercado, desde a cadeia de suprimentos até a revisão de políticas agrícolas.
  • Novos padrões de compra de alimentos mais saudáveis e limpos;
  • Nova demanda por alimentos e bebidas premium.
  • Valorização da Certificação Orgânica Regenerativa.
  • Financiamento de agricultura regenerativa e programas ampliados de nutrição e assistência alimentar.
  • Marcas emergentes e varejistas independentes competindo com empresas oligopolistas.
  • Maior visibilidade para tecnologia de alimentos transgênicos, ou biologia sintética.
  • Promoção de Organismos Geneticamente Modificados, ou transgênicos.
  • Vendas no varejo superando o crescimento por venda unitária.
Imagem de geralt em Pixabay
  • Progresso na regulamentação no setor da indústria de alimentos.
  • Marcas emergentes e varejstas independentes competindo com empresas oligopolistas.
  • Agricultura industrializada atraindo consumidores mais jovens, ecologicamente conscientes e conhecedores de tecnologia.
  • Operações para redução de resíduos biológicos e perigosos.
  • Alimentos processados à base de plantas - aveia, legumes, etc.
  • E fazendas familiares com foco “climatário” ou "climavore".
Imagem de Bru-nO em Pixabay

Resumindo, 2023 será um ano turbulento para a indústria de alimentos. Contudo, ela ainda dará bons lucros, pois, afinal, todos precisam comer. Todos nós dependemos do crescimento deste setor. Então, cruzemos os dedos para o melhor!

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Fontes: Forbes.

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