Passeando pelos blogs que sigo, me deparei com o texto da Camila Achutti, Engenheira de Software da Iridescent, cujo título é “Hoje, saber programar é o mesmo que falar inglês há 10 anos”.
Imediatamente me interessei e comecei a ler o post, onde Camila explicava que há 10 anos ser fluente em inglês era um diferencial no mercado de trabalho, mas hoje passou de diferencial a ser um requisito: você precisa saber falar inglês. Ela defende que o mesmo acontecerá com a habilidade de saber programação, independente da área de atuação.
Sobre programar, nas palavras de Camila:
“Mesmo se você nunca quiser se tornar um profissional de TI, aprender a pensar dessa maneira vai te ajudar muito. Pensar de maneira mais lógica e objetiva, e aprender a lidar também com grandes problemas (dividir em uma sequência de problemas menores, mas gerenciáveis, é o lema da programação), resolvendo até os problemas complexos de uma forma mais eficiente e escalável.”
Eu, como estudante de Engenharia de Produção – e que cursei pelo menos 3 disciplinas relacionadas a linguagens de programação – logo comecei a refletir sobre o que aprendi em programação, se tais conhecimentos me ajudam de alguma forma hoje e como seria se programação fosse uma disciplina na escola, que é uma causa pela qual Camila trabalha atualmente.
Confesso que achei interessante a proposta e continuei a pesquisar sobre. No final do seu texto, Camila recomenda dois websites para quem deseja aprender a programar; um deles é o site do projeto Code.org, uma organização sem fins lucrativos cujo objetivo é ensinar programação a pessoas de qualquer idade, e tem o apoio de empresas como Google, Amazon, Microsoft, LinkedIn, entre outras. Vale a pena conferir, há conteúdo com legendas em português e depoimentos de pessoas que já utilizaram o website.
Outro apoiador da disseminação do ensino de programação foi Steve Jobs, que certa vez afirmou:
“Todos neste país deveriam aprender como programar um computador, deveria aprender uma linguagem de programação, porque isto nos ensina a pensar. É como ir para a faculdade de Direito. Eu não acho que uma pessoa deveria ser um advogado, mas cursar Direito pode, na verdade ser útil porque isso nos ensina a pensar de certa maneira”.
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Será que o ensino de linguagem de programação será como o inglês e se tornará um requisito dos profissionais?
Gostaria de abrir esse debate com vocês e saber o que vocês acham. Acha que as crianças deveriam aprender a programar na escola? Acha que é útil saber programar, mesmo não sendo da área de TI? Deixe seu comentário!
Fontes: meusucesso.com, businessinsider.com.
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Jéssica Dias
Engenheira industrial; formada pela Universidade Estadual do Norte Fluminense; com passagem pelo Instituto de Tecnologia de Rochester; tem experiência em cadeia de suprimentos (supply chain), e já atuou nas funções de Logística, Planejamento e Programação de Materiais.