Imagina uma máquina ter energia para funcionar de modo ininterrupto, para todo o sempre! Sim, a Engenharia já testou muitas formas de fazer isso, ao longo da história. Mas, agora, os cientistas encontraram uma resposta certeira para essa questão. Eles conseguiram bolar um sistema para um robô de "energia infinita", ou seja, capaz de executar tarefas continuamente. Imagine só! Ele é chamado de "liquibot". Dizem, que seu conceito não é, na verdade, novo. Só que, em casos anteriores, a ausência de energia fez com que os robôs estudados executassem tarefas uma única vez.
Testes científicos para robôs aquosos
Olha que coisa mais doida! Os cientistas decidiram tentar "alimentar" robôs dentro de uma solução com sal. E sabe o que aconteceu? O sal fez com que os robôs começassem a ter "energia infinita", além de ficarem mais densos que a água ao redor. No processo, foi eliminada a necessidade da eletricidade como fonte de potência, permitindo que os próprios robôs continuassem trabalhando sem interrupção - mas isso só se continuarem recebendo esse alimento, claro. Enfim, surgiu o 'Liquibot', o primeiro robô aquoso com alimentação própria que funciona continuamente sem eletricidade. Veja um exemplo na imagem e vídeo a seguir!
Como funciona a tecnologia dos Liquibots
Os Liquibots são como pequenos artefatos projetados para se movimentarem em ambiente líquido, funcionando sem eletricidade. Dá para comparar com robôs submarinos em miniatura, com apenas 2 milímetros de diâmetro, submergindo para executar inúmeras tarefas que quisermos repetitivamente. Por exemplo? Levar coisas de um ponto a outro, mesmo que sejam produtos químicos. Claro que isso desencadearia bolhas de oxigênio, como pequenos balões.
As vantagens que a nova tecnologia deve trazer
Os Liquibots podem abrir caminho para outras soluções robóticas modernas. Talvez seja só a ponta do Iceberg. Isso tem potencial, por exemplo, para resolver questões de química automatizada ou sistema de distribuição de medicamentos para produtos farmacêuticos, assim como esperam os cientistas. Outra ideia é utilizar esses pequenos robôs para administrar medicamentos de forma eficiente pela corrente sanguínea. De fato, a variedade de aplicações pode ser imensurável agora. Claro que as pesquisas ainda precisam avançar demais! A ideia é ampliar a escala de aplicação da tecnologia para avaliar as possibilidades de uso em ambientes práticos!
“Nós quebramos uma barreira no design de um sistema robótico líquido que pode operar de forma autônoma ao usarmos a química para controlar a flutuação de um objeto.” - disse o autor primário do estudo Tom Russell, professor de Ciências de Polímeros e Engenharia da Universidade de Massachusetts Amherst, em reportagem de Berkeley University.
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Fontes: Olhar Digital.
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