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Como um professor conseguiu recriar o som do Big Bang

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por Redação 360
| 11/04/2013 | Atualizado em 26/12/2023 2 min
Imagem de kjpargeter em Freepik

Como um professor conseguiu recriar o som do Big Bang

por Redação 360 | 11/04/2013 | Atualizado em 26/12/2023
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Quem nunca ouviu falar sobre o famoso "Som do Big Bang"? Ele ocorreu há cerca de 13,8 bilhões de anos, com altíssimas frequências e o qual só foi possível ser reproduzido com os dados do telescópio Planck.

Explicando melhor, o efeito é bem semelhante ao que os sismólogos descrevem como um terremoto de magnitude 9, o que faria com o que o planeta ressonasse, e o som seria espalhado por todo o Universo. E através de cálculos matemáticos, o professor de física John Cramer, da Universidade de Washington, conseguiu recriá-lo. Saiba mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

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Big Bang - engenharia física
Imagem reproduzida de Omniversologia Wiki

O Som do Big Bang

"O espaço-tempo produziria som quando o Universo era suficientemente pequeno." - disse Cramer.

No ano de 2001, com muito menos dados, ele escreveu um artigo descrevendo como seria o som do Big Bang baseado em dados de ondas de radiação cósmica. Mas, na época, o som era tão baixo que o cientista teve que aumentar a frequência em cerca de 100 septilhões de vezes, apenas para obter as gravações em um volume que poderia ser ouvido por humanos. A saber, essa simulação representa os 760 mil anos de evolução do Universo.

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O experimento de John Cramer

O Planck possui alguns detectores tão sensíveis, os quais podem distinguir variações de temperatura em alguns milionésimos de um grau na radiação cósmica. "O som original não era de variações de temperatura, mas de ondas sonoras reais que se propagaram pelo Universo", afirmou.

Como o Universo esfriou bastante e expandiu, ele estendeu os comprimentos de onda para que, assim, pudesse criar algo que se pareceria com o som de um baixo (instrumento musical). O som fica mais baixo com os comprimentos de onda esticados.

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Segue abaixo o vídeo para aprofundar seu entendimento sobre o assunto:

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Fontes: UOL.

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