Neste artigo, o Engenharia 360 gostaria de compartilhar mais um brilhante exemplo de como a tecnologia de impressão 3D está impactando o mundo das ciências, inclusive para a fabricação de objetos. Graças a essa tecnologia, a Engenharia está transcendendo fronteiras inimagináveis, ultrapassando ou fazendo até surgir novos paradigmas. Um dos avanços mais notáveis é a apresentação do primeiro tecido cerebral feito em impressora 3D. Saiba mais a seguir!
Sobre o primeiro tecido cerebral feito em impressora 3D
A ciência está dando passos largos em direção a uma verdadeira revolução médica com a criação de órgãos artificiais. A última notícia o trabalho de pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison, com a criação do primeiro tecido cerebral feito em impressora 3D. O mesmo seria composto por células-tronco neurais - diferente de neurônio e outras células neurais -, que se comunicam entre si, formando redes neurais funcionais muito semelhantes às do cérebro humano.
Vale destacar a importância desse feito. É que, ao contrário das técnicas convencionais, que se valem de "empilhamento vertical", essa proposta dos cientistas de Wisconsin-Madison se baseia em uma abordagem horizontal. Isso seria um modelo bastante inovador, que permitiria uma maior precisão e controle na criação de tecidos altamente complexos, como os cerebrais.
A saber, nesse caso, as células são impressas em camadas muito finas, utilizando um biomaterial que as sustenta e permite que se conectem. O processo é delicado e exige precisão, mas os resultados são promissores.
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O potencial de desenvolvimento e aplicação do novo tecido cerebral
Como dito antes, o que foi divulgado à imprensa até agora é que esse novo tecido cerebral feito em impressora 3D se assemelha ao seu homólogo natural, o cérebro humano. Além disso, apresenta muita funcionalidade. Por exemplo, comunicação e interação, o que abriria portas para uma série de experimentos de neurociência e aplicações médicas.
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A começar, esse tipo de tecido cerebral 3D pode servir para estudos de condições neurológicas diversas. Também poderia servir de "cobaia" para novos tratamentos. Ou ainda simplesmente para uma observação de desenvolvimento cerebral comum. Eis a lista completa de possíveis aplicações revolucionárias dessa nova tecnologia:
- Estudo de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson, observando como as células se comportam e como a doença progride.
- Teste de eficácia de novos tratamentos em um ambiente controlado, antes de testá-los em humanos.
- Criação de órgãos artificiais para transplantes, ajudando a solucionar a escassez de órgãos doadores.
As implicações futuras e potencial inexplorado
Experimentos como esse de tecido cerebral feito em impressora 3D nos traz grandes esperanças. À medida que a tecnologia continua a evoluir, abre-se um vasto campo de possibilidades. Contudo, os cientistas garantem que ainda há muitos desafios a serem superados antes mesmo que impressão 3D de órgãos artificiais seja uma realidade clínica, que dirá a compreensão completa da mente humana.
As pesquisas continuam em fase inicial e é preciso, nesse processo, aprimorar técnicas de produção e garantir a segurança e a funcionalidade dos órgãos artificiais. Agora, sem dúvidas, o tecido cerebral feito em impressora 3D está destinado, sim, a desempenhar um papel fundamental na Medicina.
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O futuro da Medicina com a impressão 3D
O futuro é promissor com as inovações técnicas! Com esse tecido cerebral feito em impressora 3D já estamos diante de um marco na história da ciência.
Podemos estar diante de uma revolução no tratamento de diversas doenças, em como entendemos e tratamos o cérebro humano, melhorando a qualidade de vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. E a Engenharia tem tudo a ver com isso, sendo impulsionada pelo potencial ilimitado da impressão 3D e pela criatividade de seus profissionais para contribuir com projetos, criações e manutenção de maquinários para geração de órgãos artificiais.
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Fontes: IGN Brasil.
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Eduardo Mikail
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