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O Brasil que surpreende: escolas são pioneiras no uso de energia solar

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por Redação 360
| 07/04/2016 | Atualizado em 12/05/2022 2 min

O Brasil que surpreende: escolas são pioneiras no uso de energia solar

por Redação 360 | 07/04/2016 | Atualizado em 12/05/2022
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Uma escola no município de Marechal Cândido Rondon, no interior do Paraná, acaba de se tornar a primeira escola pública do estado a ter energia solar. Com investimento de R$ 100 mil, a Escola Municipal Criança Feliz conta com sistema que fornece energia capaz de diminuir a conta mensal em até R$ 1,5 mil. Fixadas ao telhado, as 50 placas fotovoltaicas podem produzir 13 mil Watt-pico.
A expectativa é de que outras escolas e órgãos públicos municipais paranaenses recebam o sistema ao longo do tempo. A Escola Criança Feliz foi escolhida, dentre tantas, para receber o projeto piloto por ter o maior número de alunos entre 24 escolas municipais (são 410 estudantes, no total).
Na mesma cidade, o colégio particular Cristo Rei foi precursor na utilização de painéis solares. Com 440 alunos, a instituição de ensino conta também com cisternas elevadas que auxiliam no aproveitamento da água da chuva, com filtragem e drenagem. Os gastos com energia elétrica caíram de R$ 9 mil por mês para R$ 5,5 mil.

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Escola Municipal Criança Feliz, em Marechal Cândido Rondon, no Paraná (Foto: Prefeitura de Marechal Cândido Rondon / Divulgação)

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+ A pioneira

A primeira escola pública do país a contar com sistema fotovoltaico foi a Escola Estadual Roberto Schutz, em Rancho Queimado, SC. Em 2013, foram implantadas 27 placas de captação da energia solar, com capacidade para fornecer iluminação a quatro salas de aula e uma biblioteca.
O sistema também permite o aquecimento de água, essencial para uma escola localizada em uma região com inverno rigoroso. Atualmente, a Escola Estadual Roberto Schutz, que também foi a primeira instituição de ensino de Santa Catarina a ter um sistema como esse, é autossuficiente em eletricidade e viu sua conta de luz ser reduzida para a tarifa mínima.  Outras medidas, como paredes revestidas com cores mais claras e aproveitamento da luminosidade natural, ajudaram a aumentar ainda mais a autossustentabilidade da escola.

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Escola Estadual Roberto Schutz, em Rancho Queimado, em Santa Catarina (Foto: Daniel Queiroz / ND)

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Fontes: Diário Catarinense, EcoD e Greenpeace Brasil

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