Não é só do ponto de vista da engenharia que as edificações assumem um significado. A gente cria afeto pelas obras e elas ficam lá, por anos e anos, carregando uma série de momentos dos habitantes e transeuntes. E no sentido de aproveitar essa identidade de marcos da engenharia e arquitetura, muitas vezes há homenagens, protestos ou alerta por meio da iluminação das fachadas com cores específicas. É o caso, por exemplo, do Outubro Rosa e do Novembro Azul.
Novembro Azul e a saúde do homem
Há várias organizações aderindo à campanha Novembro Azul
neste mês. Por isso, vale que a gente situe que o Novembro Azul teve origem em
2003, na Austrália, com o objetivo de criar um momento do ano para chamar a
atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem a população
masculina. No Brasil, a ideia foi absorvida na forma de abrir uma pauta de
discussão e lembretes sobre a saúde do homem e como o cuidado é importante.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto Nacional do Câncer (INCA) atuam na forma de esclarecer questões relacionadas às causas, sintomas, diagnóstico e tratamento principalmente do câncer de próstata. Você pode encontrar informações sobre isso nessa página do MS e na cartilha do INCA.
Embora seja uma doença comum e fundamental de ser diagnosticada,
discutida e tratada, há uma certa barreira na hora de abordar o assunto. Com
isso, na forma de lembrete e também para simbolizar uma forma de naturalizar a
importância de falar a respeito, marcos da engenharia e da arquitetura têm uma
forma de chamar atenção para essa questão. Isso vem sendo feito com a
iluminação específica das fachadas.
Iluminação de fachadas em azul
Selecionamos aqui algumas imagens memoráveis de fachadas
monumentais iluminadas em apoio ao Novembro Azul. Entretanto, vale citar que
prefeituras, hospitais, escolas, dentre outras construções, quando aderem a uma
causa assim, têm sua participação igualmente válida.
E você? Viu alguma edificação iluminada em azul neste novembro? Conta para a gente!
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Kamila Jessie
Doutora em Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (EESC/USP) e Mestre em Ciências pela mesma instituição; é formada em Engenharia Ambiental e Sanitária pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) com período sanduíche na University of Ottawa, no Canadá; possui experiência em tratamentos físico-químicos de água e efluentes; atualmente, integra o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF) do Instituto de Física de São Carlos (USP), onde realiza estágio pós-doutoral no Biophotonics Lab.