Sabia que eu e você temos um vilão terrível em comum? É dióxido de carbono (CO2) ou gás carbônico! Ele é considerado como um responsável pelo aquecimento global. Agora, quem diria, conforme a Energy Dome, o mesmo também pode ser utilizado para promover a transição energética, contribuindo para a conquista da neutralidade carbônica.

A empresa está trabalhando, neste momento, na criação de uma bateria de CO2. Sim, é isso mesmo que você leu, bateria de CO2! Traduzindo, a mesma serviria para armazenar energia usando dióxido de carbono. E a promessa é de que a tecnologia possa ser implementada rapidamente em qualquer lugar do planeta. Saiba mais no texto a seguir!

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Para que serviria esta bateria de CO2?

É preciso destacar que esta bateria de CO2 não pode ser comparada a baterias de celular ou de carro. Seu desenvolvimento é pensado para parques eólicos e parques solares, dentre outros cenários nesta mesma linha. Inclusive, os pesquisadores acreditam que o primeiro modelo possa já estar disponível em 2024. E o benefício maior, em escala global, será tornar a energia renovável mais econômica, sem acarretar prejuízo ao local onde é instalada, garantem os responsáveis por sua pesquisa.

O lançamento da ideia, por parte da Energy Dome, aconteceu em 2022, na Itália. E recentemente a empresa anunciou parceria com a Ørsted, uma empresa de energia renovável, que deve ajudar na investigação da instalação desta bateria de CO2 com capacidade de armazenamento de 20 MW/200 MWh em um dos parques renováveis da parceira.

E como ela deve funcionar?

A Energy Dome explica que esta bateria teria natureza expansiva. Ela seria composta de vários componentes, incluindo cúpula e recipientes para armazenamento de dióxido de carbono (CO2). O gás deve ficar se movendo dentro da estrutura, passando de estado gasoso para líquido, atraindo energia da rede; e depois vice-versa, fornecendo energia para a rede. Esse processo é, então, repetido continuamente, sempre que necessário; e isso é feito sob pressão, mantendo-se à temperatura ambiente.

Detalhe: é a versão líquida do CO2 que seria usada para armazenar a energia, quando a mesma não for requisitada.

Eis as vantagens apontadas por esta tecnologia:

• projeto muito simples;
• componentes para construção bastante acessíveis;
• implementação rápida do sistema;
• e capacidade de armazenamento de energia a baixo custo.

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Fontes: Click Petróleo e Gás.

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Eduardo Mikail

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