Muitos países têm tomado providências para diminuir o índice de mortes no trânsito, que chegam 1,25 milhão em todo o mundo. A prefeitura de São Paulo, por exemplo, determinou a redução da velocidade nas ruas de toda a cidade, com esse mesmo intuito.
Indo de encontro a isso, a Toyota Motor Corp. divulgou que vai criar um centro de pesquisa com foco em inteligência artificial e tecnologia robótica essenciais para desenvolver carros que não batam. O investimento total será de US$ 1 bilhão.
Além de contribuir com os sistemas de segurança, a Toyota também vai desenvolver meios para ajudar idosos a continuarem como motoristas em países cuja população está envelhecendo, como, por exemplo, Japão e EUA, locais em que a empresa tem forte mercado.
Gill Pratt, CEO do instituto e assessor técnico-executivo da Toyota, vai ser o responsável pelos cerca de 200 funcionários da Toyota Research Institute, que começará a funcionar em janeiro de 2016. As instalações ficarão perto da Universidade de Stanford e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Essa não é a única novidade da empresa, que apresentou em outubro de 2015 um modelo de carro autônomo. Na ocasião, um sedã Lexus GS modificado foi disponibilizado para test drive. Sua vantagem é poder trafegar escolhendo os melhores momentos para alterar a velocidade.
Carros semelhantes estarão no mercado por volta de 2020, ano determinante para as fabricantes japonesas de automóveis, pois querem exibir os resultados do setor à época dos Jogos Olímpicos de Tóquio.