Há uma determinada região do Brasil que vem atraindo a atenção da NASA, a agência espacial norte-americana. Qual o motivo? Será que é a Amazônia ou outras riquezas do nosso país? Quem sabe o Palácio do Planalto, sede do governo brasileiro? Ou ainda aquelas luzes que foram observadas no céu por pilotos de avião? Não! Na verdade, é uma grande anomalia que surgiu no Sul do nosso país. Um problema que está possivelmente afetando o campo magnético da Terra. Saiba mais no texto a seguir!
A problemática do Atlântico Sul
Já faz algum tempo que os cientistas notaram a presença de uma cavidade crescente no campo magnético da Terra. A mesma estaria localizada sobre o Atlântico Sul e parte do sul do Brasil; e foi chamada de SAMA ou, no inglês, South Atlantic Magnetic Anomaly. E a NASA acredita que este seja um fenômeno que possa causar grandes problemas para os satélites lançados ao espaço. Por isso, está realizando este monitoramento constante da região.
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Os efeitos além do que é analisado pela NASA
Mas pensa que a questão parou por aí? Não mesmo! A NASA pode estar cuidando dos interesses delas. Contudo, todos nós deveríamos estar atentos ao crescimento da SAMA. Sabe por quê? Pois o campo magnético do nosso planeta tem uma função importante para a nossa proteção contra os raios solares. Resumidamente, ele expulsa e prende partículas carregadas do Sol. E o que acontece nessa faixa de anomalia? Sim! As partículas passam e atingem diretamente a superfície da Terra, comprometendo os seres vivos. Lembrando que os estados ao sul do Brasil são os que apresentam mais casos diagnosticados de câncer!
O que realmente preocupa a NASA
De acordo com especialistas, a radiação de partículas nesta região pode derrubar os computadores de bordo e interferir na coleta de dados dos satélites que passam. Óbvio que não é só isso que preocupa a NASA. Tem também a questão de como estas mudanças na força do campo magnético podem afetar toda a atmosfera da Terra, interferindo, por exemplo, nas profundezas do próprio planeta.
Agora, não há nada visível acontecendo por conta da SAMA. Porém, podemos encarar esta questão como uma doença no nosso corpo ainda sem sintomas. Sabemos que, sem tratamento, a longo prazo, as consequências podem ser irreversíveis e devastadoras. Conforme dados coletados pela agência, a anomalia está se expandindo para o oeste, mas enfraquecendo em intensidade. Outra curiosidade é que parece que existe algo como o “vale da anomalia”, ou região de força de campo mínima, que se dividiu em dois setores e deve afetar futuras missões de satélites.
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Fontes: Pronatec.
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Eduardo Mikail
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