Se a internet sem fio via wireless já é considerada inovadora, imagina então conectar-se por meio da luz. Essa é a proposta do Li-fi, uma tecnologia que usa ondas da luz por meio de LED e um processador de sinal para transmissão de dados. Isso mesmo! O curioso é que essa tecnologia ainda não é muito discutida, o que a torna pouco conhecida.
+ Li-fi: o que é e como funciona
Li-fi significa Light Fidelity e tem a mesma proposta de funcionamento do Wi-fi. A diferença é que o sistema funciona por métodos de modulação de luz semelhantes aos raios infravermelhos, assim como funciona com os controles remotos.
Esse processo é simples, medido por nanosegundos e invisível aos olhos, no qual lâmpadas de LED piscam rapidamente e transmitem bits que são interpretados por uma placa solar de captura de energia (aquelas utilizadas para captar energia solar) e depois enviados para o computador. E mesmo com essa função, elas continuam gerando energia elétrica, ou seja, um fator não prejudica o outro.
Segundo o professor Harald Hass, o responsável pelo termo Li-fi (criado em 2011) e um dos fundadores da pureLiFi, apenas com uma luz LED e uma célula solar é possível rodar um vídeo via streaming para um notebook. O especialista afirma ainda que 4 lâmpadas são necessárias para oferecer conectividade a até 4 computadores.
Os primeiros testes do Li-fi foram realizados na China e na Alemanha em 2013, alcançando velocidades de até 3 Gb/s, a maior velocidade relatada até agora. O México também está bastante avançado nessa implantação, com bons resultados recentes. Para os profissionais envolvidos nas pesquisas e estudos dessa nova tecnologia, ela deve ser vista como uma alternativa para democratizar a internet, já que os postes de luz poderiam atuar como fontes principais dessa tecnologia.
Hoje em dia, porém, ainda há muito o que melhorar e otimizar para tornar a internet à luz viável para todos. Um dos problemas é que a luz não penetra em paredes, sendo um problemas para as residências. Além disso, o upload é praticamente inexistente, além da dificuldade em manter um sistema que não deve ser interrompido.
Hass afirma que até 2020 o Li-fi deve ser colocado em uso no mercado e quem sabe, no futuro, seja uma alternativa mais rápida e barata do que o Wi-fi convencional que temos hoje em dia.
Para saber como o Li-fi funciona na prática, veja o vídeo abaixo:
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