Engenharia 360

Julia, a linguagem de programação que quer substituir Python, R e Matlab

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por Jennifer Evaristo
| 11/02/2014 | Atualizado em 16/08/2022 2 min

Julia, a linguagem de programação que quer substituir Python, R e Matlab

por Jennifer Evaristo | 11/02/2014 | Atualizado em 16/08/2022
Engenharia 360
Pesquisadores, matemáticos, estatísticos e (obviamente) programadores tem contato diário com linguagens de programação. Algumas dessas linguagens foram criadas para usos específicos, mas eis que a Julia surge com uma grande ambição: foi especialmente desenvolvida para atender uma grande demanda de exigências para computação científica.
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Eis a motivação dos seus desenvolvedores para criar esta nova linguagem de programação (em tradução livre):

[...] Nós somos gananciosos: queremos mais.
Queremos uma linguagem de código aberto, com uma licença liberal. Queremos a velocidade do C com o dinamismo do Ruby. Queremos uma linguagem que é homoicônica, com macros verdadeiras como o Lisp, mas com uma notação matemática familiar como o Matlab. Queremos algo usável para programação geral como Python, fácil de usar para estatísticas como R, natural para processamento de strings como Perl, poderoso para álgebra linear como Matlab, bom para juntar programas como o shell. Algo extremamente simples para aprender, e que ainda deixe os hackers mais sérios felizes. Queremos isso interativamente e queremos isso compilado. [...]

Este gráfico ajuda a entender melhor as vantagens de usar Julia (menor é melhor):

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Julia benchmark
Benchmark relativo a C (menor é melhor, performance do C = 1.0). Clique na imagem para ampliar.

Dá para ver que eles criaram uma linguagem de programação bem abrangente, que vale a pena dar uma olhada (e quem sabe acelerar aquele seu projeto de pesquisa?).

Atualmente, está disponível para Ubuntu, Windows e OS X. Baixe agora e experimente! Eu já estou instalando aqui.


+ Texto por Douglas Moura. Estudante de Engenharia Civil, saxofonista amador e programador auto-didata, acredita que pode mudar o mundo um passo de cada vez. Ama jazz, software livre e ciências exatas.


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