O uso de impressoras 3D para produzir diversos objetos já é comum apesar de seu preço alto. A boa notícia é que agora, além de peças de decoração, estão sendo utilizadas para fabricar medicamentos. A pílula Spritam, indicada no controle de convulsões provocadas pela epilepsia, foi o primeiro remédio aprovado pela FDA, nos EUA, para ser fabricado pela máquina.
A tecnologia ganhou o nome de ZipDose, e permite que, durante a produção desses medicamentos, as soluções químicas tenham dosagens mais precisas e ainda que doses maiores dos remédios sejam mais facilmente ingeridas. É possível comportar até mil miligramas de uma substância em uma única pílula, além disso, sua dissolução de nada difere dos medicamentos orais fabricados na maneira convencional.
Uma vantagem desse tipo de fabricação, segundo especialistas, é a possibilidade de criar medicamentos personalizados, ou seja, de acordo com a necessidade de cada paciente. Mohamed Albed Alhnan, professor de farmácia da Universidade de Lancashire Central, diz que a tecnologia traz a facilidade de produção perto do consumidor final, e não em fábricas como nos últimos 50 anos.
Com a simples mudança no software é possível criar diferentes remédios para diferentes pacientes. Desta forma, além de ajudar no tratamento, a nova técnica baratearia o custo para o consumidor, pois medicamentos manipulados feitos de forma personalizada têm preço bem alto.
O lançamento do Spritam está previsto para o primeiro trimestre de 2016 e certamente não será o único remédio a ser fabricado com a tecnologia.
Vale lembrar que as impressoras 3D tem sido estudadas para beneficiar outras áreas da saúde como na criação de implantes protéticos e dentários.
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Clara Ribeiro
Jornalista especializada em Arquitetura e Engenharia, especialista em redação SEO, edição e revisão de textos, Marketing de Conteúdo e Ghost Writer, além de Redação Publicitária e Institucional; ávida consumidora de informação, amante das letras, das artes e da ciência.