Engenharia 360

Descubra Processo, Aplicações e Benefícios da Fundição de Metais

Engenharia 360
por Larissa Fereguetti
| 17/04/2024 | Atualizado em 17/04/2024 4 min
Imagem de Enlightening Images em Pixabay

Descubra Processo, Aplicações e Benefícios da Fundição de Metais

por Larissa Fereguetti | 17/04/2024 | Atualizado em 17/04/2024
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Engenharia 360

Certamente você já viu ou usou diversos objetos produzidos por meio deste processo industrial. A fundição de metais é um processo industrial que consiste em derreter um metal e despejá-lo em um molde para criar uma peça com a forma desejada. O método é utilizado para produzir uma grande variedade de peças, desde pequenas peças de precisão até grandes componentes estruturais. Veja mais no texto a seguir, do Engenharia 360!

Fundição de metais
Imagem de Enlightening Images em Pixabay

Como funciona o processo de fundição de metais?

Para entender melhor: o processo de fundição é, de forma vulgar, semelhante ao processo de fazer ovos de chocolate: você eleva o metal a temperatura de fusão (derrete o metal), coloca em um molde (joga na forma) e, depois que ele solidifica, a peça está pronta.

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Claro que a facilidade de derreter chocolate não pode ser aplicada ao derretimento de metais, que é bem mais complexo. Por exemplo, as temperaturas devem ser extremamente elevadas e claro, não dá para jogar o metal derretido em uma forma de plástico, né?

Fundição de metais
Imagem de Ludomił Sawicki em Unsplash

Como se faz para fundição metais?

Antes de explicar mais sobre o processo de fundição, vamos entender sua importância. O setor das indústrias de fundição é caracterizado pela produção de bens intermediários e fornece produtos para os mais diversos segmentos. Por meio da fundição é possível fazer peças de tamanhos e formatos variados, pesando gramas ou toneladas.

Para fundir o metal é necessário utilizar fornos especiais. No entanto, antes de fundir é necessário preparar o modelo (moldagem). O modelo deve ser ligeiramente maior que a peça original devido à contração durante a solidificação. O molde é feito de um material refratário composto de areia e aglomerante. Com o modelo pronto, pode-se partir para a confecção dos machos, que são dispositivos feitos do mesmo material do molde e que serão utilizados para formar os furos e reentrâncias da peça (moldagem e macharia). Aí, sim, ocorre a fusão do metal, que consiste em levar a um forno até atingir a temperatura de fusão e o metal derreter.

Fundição de metais
Imagem reproduzida de UNESP

Qual a função dos moldes na fundição?

Após a fusão os moldes são preenchidos com o metal líquido (vazamento). Com o metal já solidificado, é necessário retirar do molde (desmoldagem) e retirar as rebarbas e os canais de alimentação (rebarbação). Por último, é feita a limpeza das incrustações da peça. A imagem abaixo resume o processo de fundição.

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Imagem: arquivo pessoal  | fundição
Imagem reproduzida de arquivo pessoal

Parece fácil, mas não é. Existem processos variados de fundição e diversas técnicas para fundir um metal e colocar em um molde (não é simples como o chocolate!). O material que será usado nos moldes depende do processo que será utilizado. Normalmente, são utilizadas areias com características refratárias com alguns aditivos químicos. Quando acontece a desmoldagem, a areia pode ser reutilizada para confecção de outros moldes.

Fundição de metais
Imagem de Wikimedia reproduzida de Medium

Por fim, vale ressaltar que areia utilizada no processo de fundição também pode passar por um processo de regeneração para ser reaproveitada no próprio processo ou receber outro fim. Aliás, essa é uma prática recorrente, visto que os produtos químicos adicionados à areia são um grande problema ambiental quando o descarte é feito de forma incorreta.

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Fontes:
OKIDA, J. R. Estudo para minimização e reaproveitamento de resíduos sólidos de fundição. Dissertação de Mestrado. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR. Ponta Grossa, 2006. 137 p.
PENKAITIS, G. Impacto ambiental gerado pela disposição de areias de fundição: Estudo de caso. Dissertação de Mestrado. Universidade de São Paulo – São Paulo, 2012. 92p.
SHEUNEMANN, R. Regeneração de areia de fundição através de tratamento químico via processo fenton. Dissertação de Mestrado. Universidade de Santa Catarina – Florianópolis, 2005. 71p.

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Larissa Fereguetti

Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.

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