Crédito: Metro UK
A França acaba de aprovar mais uma importante lei ambiental, considerada um passo gigantesco para garantir o equilíbrio ecológico e se tornar uma das referências mundiais no assunto. A lei apresenta a proibição da produção de copos, pratos e talheres descartáveis fabricados da maneira como conhecemos hoje.
Naturalmente, o processo será realizado em etapas, de forma que as empresas e estabelecimentos que utilizam desses utensílios consigam se adequar sem maiores problemas.
A primeira parte da proibição será aplicada em 2020, quando 50% da constituição destes produtos deverão ser de materiais biodegradáveis e de origem vegetal, como bambu ou amido de amilho. A próxima etapa ocorre 5 anos depois, com o conteúdo total passando de 50% para 60% de material ecologicamente correto.
Com isso, a França tem a expectativa de diminuir ainda mais o grave impacto ambiental proporcionado pelos derivados de petróleo, uma vez que em julho já havia sido aprovado uma lei similar a esta, porém para o uso de sacolas plásticas.
Crédito: Inquisitr
Para se ter uma ideia da proporção que estes produtos são consumidos (e posteriormente descartados), apenas no ano de 2015 foram produzidos 4,7 bilhões de utensílios plásticos e mais de 17 bilhões de sacolas plásticas. E estamos falando apenas da França!
+Esperança para o futuro
O acordo firmado pelos políticos franceses foi recebido de maneira extremamente positiva pelas mídia internacional e pelas organizações ambientais. A expectativa é de que, com o projeto pioneiro da França, outros países da União Europeia e ao redor do mundo sigam o mesmo caminho.
Por outro lado, mesmo que em menor escala, também houve alguns críticos, que usaram o argumento de que a medida pode prejudicar o consumidor final e aumentar os preços de mercadorias. Além disso, houve reclamações que alegam que a nova lei quebra as regras de livre circulação de mercadorias imposta pela UE.
"Estamos convocando a Comissão Européia para fazer a coisa certa e atuar utilizando todos os meios legais contra a França por infringir a lei europeia", disse Eamonn Bates, diretor da Pack2Go, uma das empresas teoricamente afetadas pela medida.
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Fonte: Interesting Engineering
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Bernardo Lopes Frizero
Redator de conteúdo voluntário do Engenharia 360. Contribuiu para o site com a elaboração de textos diversos com temas relacionados ao mundo das engenharias.