Fala-se tanto, hoje em dia, em somar na dieta o consumo de alimentos mais saudáveis, principalmente que venham de uma produção mais sustentável, fazendo um uso mais racional dos recursos. Mas qual o profissional que poderia orientar a população na produção desses produtos? Se pensou nos especialistas em Engenharia Agronômica, você está correto!
Esta categoria profissional, de extrema importância para o nosso cenário de desenvolvimento econômico nacional, é lembrada todo ano no dia 12 de outubro, o Dia Nacional do Engenheiro Agrônomo - data da sua regulamentação durante o governo do Presidente Getúlio Vargas, no ano de 1933. E, agora, o Engenharia 360 traz, em parceria com o CREA-PR, este artigo em homenagem àqueles que ajudam na pesquisa e difusão de tecnologia no campo, que proporcionam aumento da produtividade e renda do agricultor, que ajudam a transformar a nossa indústria, e que trabalham pelo nosso alimento - símbolo de sobrevivência! “Onde tem Engenheiro Agrônomo, tem AGRO FORTE”!
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O início da Engenharia Agronômica no Brasil
Desde que foi publicado o Decreto n.º 23.196, a Engenharia Agronômica recebeu um maior impulso para o seu desenvolvimento no país. Desde então, esta modalidade de carreira passou por transformações. Já nas décadas seguintes, muitas ações contribuíram para solidificar o Brasil como protagonista mundial no agronegócio. Por exemplo, através da Lei nº 5.194, de 1966, a profissão foi, enfim, regulamentada - antes disso, os engenheiros agrônomos e agrônomos eram considerados sinônimos. Segundo a Câmara Especializada de Agronomia (CEA) do CREA, hoje, há 12.904 Engenheiros Agrônomos registrados só no estado do Paraná, 105 mil inscritos no Sistema CONFEA/CREA no país. E estes estão distribuídos em tarefas de gestão, administração, gerenciamento e implementação de tecnologias nas plantações, trabalhando no campo e em fazendas.
As possibilidades de atuação do engenheiro agrônomo
Já pensou sobre qual o objetivo da Engenharia Agronômica? Sim, analisar e fomentar a produção de alimentos sejam eles vegetais - através da agricultura - ou animais - através da pecuária -, com qualidade e de forma sustentável, incluindo a composição do solo. Também fazem parte do seu campo de estudo:
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- fitotecnia, fitossanidade, produção animal, engenharia rural, meio ambiente, silvicultura, cultivo vegetal, bioquímica, solos, mecanização, economia, agroindústria, engenharia rural, condição atmosférica, interação entre plantas e solo, manejo de plantas e animais, zoonoses, controle de pragas agrícolas e urbanas, administração, ecologia, nutrição animal, crédito rural, entre muitas outras.
É importante ressaltar que o engenheiro agrônomo também precisa participar constantemente das discussões de políticas de preservação e conservação das matas e florestas; além disso, na formação, recuperação e manejo de pastagens, alimentação e reprodução de animais, além do melhoramento genético de plantas. E que no seu dia-a-dia poderá trabalhar realizando assistência técnica, consultoria, análise de viabilidade técnica e econômica, perícia, ensino, pesquisa e extensão.
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O curso de graduação
O título de 'engenheiro agrônomo' passou a ser dado pelas instituições de ensino superior àqueles graduados em bacharelado de Engenharia Agronômica a partir do decreto Lei 9.585, de 1946. A instrução tem, no mínimo, cinco anos de duração. No Estado do Paraná, por exemplo, segundo dados do portal e-Mec, do Ministério da Educação, existem cursos presenciais de Agronomia ou Engenharia Agronômica em 47 instituições de ensino, somando 61 campus e 6.237 vagas. Já no país, também segundo o MEC, existem 456 cursos nesta linha e 93.120 vagas.
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E como são as aulas na graduação de Engenharia Agronômica? Bem, as atividades práticas acontecem em campo, com a mão na terra mesmo, principalmente em fazendas-escolas, visando um aprendizado ainda mais próximo do mercado de trabalho. Já dentro da estrutura das universidades, os alunos podem contar com laboratórios de química e física, melhoramento de sementes, produção e processamento de alimentos, microbiologia, produção de plantas e nutrição de animais.
A importância da profissão para a economia nacional
O Brasil é, atualmente, um dos maiores exportadores de insumos animais e vegetais do mundo. Fora isso, há cada vez mais recursos investidos no setor agrícola e agropecuário, privado e público, fazendo com que o segmento permaneça em desenvolvimento e que aumente a oferta de empregabilidade para os profissionais da Engenharia Agronômica. Quer dizer que, aqueles que se dedicam com paixão à terra sempre terão um espaço na economia brasileira!
Para o coordenador da Câmara de Agronomia do CREA-PR, engenheiro agrônomo Marcos Roberto Marcon, “os profissionais da Agronomia devem adquiri conhecimento e atuar alinhados às demandas brasileiras e novas perspectivas mundiais, que incluem criar alternativas sustentáveis para os produtores rurais. Trabalhar com bioinsumos, por exemplo, é se adequar ao futuro. Eles têm capacidade de aumentar a produtividade e reduzir os impactos ambientais. Um setor que movimenta milhões de reais anualmente e que traz a possibilidade de ofertar um manejo mais sustentável para as lavouras. O engenheiro agrônomo é o profissional indicado para atuar de forma eficaz nesta área”, diz.
A presença do engenheiro agrônomo no campo deve ajudar os produtores a entender como desenvolver empreendimentos rurais aliados à preservação da natureza e, ainda assim, conseguir melhores resultados econômicos! Isso porque este profissional conhece e consegue identificar mais facilmente quais as tecnologias e inovações adequadas para cada situação, sem se esquecer de questões como renda comercial e limitação de mão-de-obra. E é só disseminando corretamente informações sobre a importância e a beleza desta profissão que conseguimos fazer com que a atuação destes profissionais seja mais bem valorizada, requisitada e remunerada – estes são alguns objetivos do 360 e do CREA-PR!
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O profissional do futuro
Então, o que acha de ter uma vida e realidade no campo? Saiba que, se for o caso, você terá que, diariamente, tomar decisões sobre operação, modificação e criação de sistemas agropecuários e agroindustriais, se preocupando com os aspectos sociais e de sustentabilidade. Em contrapartida, poderá ter muita autonomia e responsabilidades, ocupando cargos importantes e até liderando equipes! Mas para conseguir abraçar essas boas oportunidades do mercado de trabalho, precisará se destacar dos concorrentes, começando por realizar o curso em uma boa instituição; depois, realizando o seu registro no CREA do estado em que vai atuar e aproveitando todas as palestras e cursos de atualização constantemente oferecidos pelo Conselho Profissional.
Agora diga: aceita trabalhar com Engenharia Agronômica? Veja o que o conselheiro federal engenheiro agrônomo Daniel Roberto Galafassi, do Paraná, recomendou em reportagem do Jornal Correio dos Campos: “O profissional do futuro tem que estar atento para as questões emergentes. Temos um mundo globalizado, novas fontes energéticas, maior consciência socioambiental. Será necessária uma visão multidisciplinar, uma expertise em alguns assuntos voltados para a tecnologia.”.
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Eduardo Mikail
Somos uma equipe de apaixonados por inovação, liderada pelo engenheiro Eduardo Mikail, e com “DNA” na Engenharia. Nosso objetivo é mostrar ao mundo a presença e beleza das engenharias em nossas vidas e toda transformação que podem promover na sociedade.