Nota: Na atualização desse texto, em 30 de agosto de 2023, o Furacão Idalia em categoria 4 atinge o solo do estado da Flórida, nos Estados Unidos, após passar pelo Golfo do México. Os ventos chegam a marca de 200 km/h. Mulhares de pessoas foram evacuadas, especialmente entre a área conhecida como Big Bend. As autoridades locais alertaram para possíveis efeitos catastróficos devido aos ventos fortes.
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Você já sentiu medo, mas muito medo? Agora, imagina estar em uma situação de pânico e não poder correr dela. Pois o caso relatado neste texto poderia ter sido assim, ainda bem que não foi. Mas a ideia é justamente ajudar, através da Engenharia, salvar vidas e propriedades.
Aconteceu assim, uma tripulação de uma embarcação divulgou na Internet imagens impressionantes do momento em que a estrutura flutuante enfrentou ondas altíssimas decorrentes de um furacão categoria 4 que passava pelo mar. Ainda bem que o navio não estava tripulado no momento!
Sobre o grande evento
Se você realizar uma busca em plataformas como o YouTube, encontrará muitos outros vídeos de tempestades. Mas, então, o que esta filmagem tem de especial? Bem, é a primeira vez que um vídeo assim é gravado por um "veículo de superfície" - tipo drone flutuante - e de dentro do "olho" de um grande furacão. O evento foi filmado pela Saildrone Explorer SD 1045, em parceria com a Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos e a empresa Saildrone. E seus representantes acreditam que nenhuma outra filmagem no mundo tenha registrado a parede de um furacão na superfície do oceano.
Na ocasião, foi usado um barco de vela menor que o padrão usual, com o casco reforçado e escotilha reconfigurada. Também foram usados diversos sensores de pesquisa científicas - que já haviam sido testados no Ártico, Pacífico tropical e Antártica, coletando medições de dióxido de carbono. E os ventos estavam ao nível de furacão oceânico, cerca de 150 mph - a saber, ventos "normais" têm velocidade de 45 nós ou 51 mph.
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Quais os benefícios da coleta de dados deste furacão no mar?
A esperança dos pesquisadores é poder, com os dados coletados nesta filmagem, obter mais informação sobre física subjacente. E por que isso seria positivo? Na prática, poderia ajudar a melhorar os modelos de previsão de tormentas no mar. Inclusive, prever melhor quando e como os furacões sofrerão uma rápida intensificação, a fim de salvar vidas e propriedades.
Agora, o Saildrone está sendo enviado para o Atlântico Norte para a expansão de pesquisas científicas anteriores. Ele está sendo equipado para mapear as profundezas do oceano. A ideia é que ele ajude a proteger certas áreas em parceria com a polícia da Guarda Costeira, combatendo a pesca ilegal.
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Fontes: site Vice.
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Eduardo Mikail
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