Quem acompanhou o avanço no tecnológico na última década viu a transformação das telas e de dispositivos sensíveis ao toque, que passaram a ter maior sensibilidade. Essa nova tecnologia ainda apresenta alguns problemas, como a elevada fragilidade, fazendo com que a ciência busque telas com melhor qualidade.
Nesse sentido, um time de cientistas desenvolveu uma nova tela interativa com autocura e adesiva baseada em um nanocompósito transparente. A pesquisa é uma parceria entre o Beijing Institute of Nanoenergy and Nanosystems e o Ningbo Institute of Materials Technology and Engineering (NIMTE), ambos da Chinese Academy of Sciences (CAS).
Atualmente, é usado óxido de índio e estanho (ITO) como filme condutor transparente nas telas encontradas no mercado, mas elas possuem deficiências (como a fragilidade já citada). Para melhorar a elasticidade e a melhor interação humana, a pesquisa desenvolveu hidrogéis nanocompósitos de argila altamente transparentes e extensíveis, com transmitância de 98,8% e resistência à fratura acima de 1500%.
As telas são adesivos sensíveis à pressão para vários substratos isolantes curvos ou planos, incluindo vidro, madeira, tecido de algodão, tereftalato de etileno, acrilonitrila butadieno estireno (ABS), borracha de silicone, náilon e metil metacrilato. A ideia é o uso em dispositivos eletrônicos e aplicações vestíveis.
A tela foi integrada a computadores para desenhar, escrever e jogar e mostraram funções de entrada de alta resolução e autocura. Espera-se que o estudo lance uma luz sobre a utilização de hidrogéis nanocompósitos poliméricos como interfaces de comunicação homem-máquina flexíveis com a capacidade de autocura.
O estudo completo foi publicado recentemente na Revista Advanced Materials. Clique aqui para conferir.
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Fontes: Chinese Academy of Science.
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O que você achou da pesquisa? Será que em breve vamos parar de nos preocupar com telas quebradas? Deixe seu comentário abaixo!
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Larissa Fereguetti
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.