Estamos enfrentando uma das maiores crises de saúde pública e governança do planeta e fomos desafiados a mudar nossa vida de ponta a cabeça de um dia para o outro. A pandemia nos colocou longe de quem amamos, transformou nossas casas em escritórios e nossos escritórios em desertos.
Aprendemos que muitas reuniões poderiam ser emails e que muitos emails nem precisariam ser enviados. Estamos trabalhando mais do que antes e sem o prazer de andar até o trabalho ou de conversar com o colega na hora do almoço. Muitos brasileiros estão hoje trabalhando de suas casas, resolvendo problemas por videoconferências e saindo apenas quando estritamente necessário, o que temos chamado de quarentena.
Mas muitos outros não têm o privilégio de estar em quarentena. Muitos brasileiros não têm a opção de ficar em casa e precisam ir para o trabalho para garantir o seu sustento. Além disso, tem os brasileiros que perderam seus empregos devido à crise - muitas empresas também estão fechando ou reduzindo custos. Os trabalhadores informais também têm sofrido com a redução de suas receitas devido à pandemia.
A falta de receita afeta a alimentação, saúde e os torna mais vulneráveis ao vírus por não poderem ficar em casa, pois têm que sair em busca de outras formas de sustento ou de realocação no mercado de trabalho. Além disso, as pessoas mais afetadas por essa situação são pessoas que já eram negligenciadas por políticas públicas de saúde, saneamento e habitação por morarem em aglomerados subnormais, ou seja, em comunidades e favelas.
A Sociedade Civil, é de extrema importância em momentos como esse, mas, como podemos nos organizar, mobilizar pessoas para dar assistência a quem realmente está necessitado ou que sempre esteve? No enfrentamento desse problema, precisamos nos unir para buscar alternativas. Esse tem sido o papel de diversas Organizações da Sociedade Civil (OSCs), também conhecidas pela sigla ONGs (Organizações Não Governamentais). Por meio dessas organizações ou associações, está havendo uma intensa mobilização para minimizar os problemas expostos.
Por mais que ações assistencialistas não sejam a solução dos problemas e, sim, o desenvolvimento de políticas públicas inclusivas e justas, essas são atitudes extremamente necessárias para abrandar situações de crises. Pensando nisso, o Engenheiros Sem Fronteiras Brasil decidiu se tornar protagonista em meio a essa situação e realizar ações emergenciais que reduzissem o impacto da crise para comunidades que já eram beneficiadas por nossos projetos de infraestrutura, sustentabilidade, educação ou empreendedorismo.
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Em maio, lançamos o Fundo Emergencial ESF para COVID-19 com objetivo de arrecadar recursos para doação de cestas básicas e kits higiene. Com meta inicial de auxiliar 100 famílias, conseguimos com sucesso fazer doações para 162 famílias em 4 comunidades brasileiras de 3 estados do país: Calabetão e Palestina, em Salvador -BA; Portelinha, em Rio das Ostras - RJ; e Morro da Carapina, em Governador Valadares-MG, destaca-se que núcleos, como Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Juiz de Fora-MG, Rio de Janeiro-RJ, têm realizado ações independentes, alguns com incentivo de editais externos em parcerias outros com fundos de combate, como os casos de SP e BH. O núcleos que submeteram ao edital interno do Fundo Nacional Emergencial foram selecionado através de cases bem explorados com informações concretas e ações pré planejadas, auxiliando comunidades em que atuam ou pretendem atuar.
Ser protagonista é não ficar alheio às necessidades do próximo, o altruísmo, uns dos pilares da organização, é o que motivou ao ESF a fazer mais! Agora, estamos lançando uma nova campanha, para um novo impacto. A nova meta é ajudar mais 290 famílias em outras comunidades brasileiras. Dessa vez, nos unimos ao Grupo Voitto (@grupovoitto) e ao Engenharia 360 (@engenharia360), pois acreditamos que juntos conseguimos superar as fronteiras da desigualdade e transformar realidades, se juntos realizarmos essa ação.
É hora de agir! Junte-se a nós. Faça a sua doação em: https://www.catarse.me/hora_de_agir
Contamos com você!
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Engenheiros Sem Fronteiras Brasil
Ser Engenheiros Sem Fronteiras é acreditar na importância da engenharia para o desenvolvimento social e ser protagonista desta transformação. O ESF-Brasil faz parte da rede Engineers Without Borders – International (EWB-I), presente em 65 países ao redor do mundo. Desde 2010 no Brasil já transformamos mais de 84 mil vidas. Acreditamos na importância do envolvimento comunitário, do diálogo e da cooperação. Os projetos são desenvolvidos e executados por voluntários locais organizados em núcleos, que se envolvem pessoalmente com os membros da comunidade, escutam suas necessidades e estabelecem parcerias e amizades. Nós da Diretoria Nacional replicamos essa tecnologia social, capacitando e orientando os líderes destes núcleos para desta forma gerarmos o impacto nos locais que atuamos.