O Engenharia 360 esteve recentemente realizando a cobertura do evento Operação Marte, da Inventação em parceria com Unibes Cultural. O mesmo é realizado em endereço na Rua Oscar Freire, em Sumaré, São Paulo. E eu, Rafael Panteri, representei a equipe de redação do site realizando uma visitação e coletando informações para compartilhar com os nossos leitores. Confira a seguir!
Chegada no evento
Comprei meu ingresso online - a venda era feita através de aplicativo, site ou scanner do QR Code. Os valores das entradas eram relativamente acessíveis. O ingresso inteiro era R$ 50,00 e meia entrada, para idosos e crianças, era R$ 25,00. Contudo, não havia meia entrada para estudantes.
Já no próprio site do evento, é possível se ter uma ideia geral do prometido. “O principal objetivo da exposição é levar ao público algumas tecnologias atuais que serão imprescindíveis à colonização de Marte”. Para isso, eles dispõem de 14 ambientes interativos com atividades de automação, engenharia e design.
Mas, antes de entrar no evento, assistimos a um vídeo de apresentação, onde conhecemos os tripulantes da Operação Marte. Eles contam um pouco da importância dessa missão e pedem nossa ajuda para explorar o planeta vermelho.
Toda a experiência gira em torno desse contexto!
Veja Também: Robô da NASA, Moxie, produz oxigênio respirável em Marte
LEIA MAIS
As salas de exposições
As primeiras duas salas possuem televisões com imagens reais da estação espacial internacional, vídeos de lançamentos de satélites e fotos da Terra vista do espaço. Além disso, passam algumas simulações de sondas espaciais chegando a Marte. Essa primeira experiência é apenas visual, não temos nada interativo. E antes de ir para a próxima sala, pude tirar uma foto sentado em um banco que imitava uma cabine de lançamento.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
-
Imagem de Rafael Panteri -
Imagem de Rafael Panteri
Primeira
Na primeira sala interativa, temos à disposição 8 Arduinos. Nessa experiência, a exposição quer mostrar como a automação pode ajudar os astronautas a colonizar Marte. Toda programação já está feita, assim como todo o circuito montado. Nossa função é apenas selecionar as funções disponíveis para acender e apagar o LED.
Segunda
Seguindo para a próxima sala, temos o robô inteligente. Nessa sessão nos é apresentado um robô que desvia de obstáculos. Assim como na sala anterior, o Arduino é nosso personagem principal. Munido de sensor de proximidade (infravermelho) e motor para se mover, o Robô consegue detectar os objetos e se deslocar para não colidir. Toda a programação já está feita, assim como o robô está montado.
-
Imagem de Rafael Panteri -
Imagem de Rafael Panteri -
Imagem de Rafael Panteri
Terceira
A terceira sala possui uma plantação orgânica disposta no estilo “Perdido em Marte” – filme de 2015. Apenas visual.
Quarta
Na quarta sala, temos uma experiência um pouco mais prática. Com o contexto de que os tripulantes que conhecemos na entrada precisam de nossa ajuda, temos que montar um “robô limpador”. Basicamente, nossa interação é encaixar algumas peças na base do robô, alimentar o motor com a bateria e prender as peças soltas.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
-
Imagem de Rafael Panteri -
Imagem de Rafael Panteri -
Imagem de Rafael Panteri
Quinta
Já na quinta sala, podemos utilizar o robô que acabamos de construir. Sua função é limpar os painéis solares, dessa forma a tripulação poderá gerar energia para a colônia em Marte. Essa experiência é uma junção de todas as anteriores.
-
Imagem de Rafael Panteri -
Imagem de Rafael Panteri
Veja Também: Entenda como o robô Perseverance envia imagens de Marte
Minha opinião
Pelo valor do ingresso, achei que teriam mais interações – foi uma experiência bem curta. Quando o público começa a colocar a mão na massa, a exposição termina.
O ambiente está bem caracterizado e bem feito. A sala com a horta orgânica me surpreendeu.
Acho que para o público infantil é uma ótima atividade. Por serem experiências simples, com algum nível de aprendizado, a faixa etária que colocaram na descrição do evento é coerente.
- Visitantes até 8 anos de idade poderão aproveitar os sons, imagens e a cenografia de ambientes espaciais;
- Visitantes a partir de 8 anos de idade poderão aproveitar as atividades parcialmente; e
- Visitantes a partir dos 11 anos de idade poderão aproveitar as atividades completamente.
Para um público mais velho, acho que a exposição oferece pouca atividade. Com a programação já feita e circuitos já montados, jovens interessados em automação podem ficar desanimados em apenas observar ou ligar e desligar um LED.
Veja Também: Robô da NASA, Moxie, produz oxigênio respirável em Marte
Comentários
Rafael Panteri
Estudante de Engenharia Elétrica no Instituto Mauá de Tecnologia, com parte da graduação em Shibaura Institute of Technology, no Japão; já atuou como estagiário em grande conglomerado industrial, no setor de Sistemas Elétricos de Potência.