Engenharia 360

Adesivo ajuda regular nível de glicose no sangue de diabéticos

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por Lucie Ferreira
| 27/05/2016 2 min

Adesivo ajuda regular nível de glicose no sangue de diabéticos

por Lucie Ferreira | 27/05/2016
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Invenções que visam melhorar a qualidade de vida e a saúde das pessoas, embora demorem para chegar à maior parte da população, demonstram que a biotecnologia é um dos campos mais fascinantes e abrangentes do planeta. Exemplo disso é um adesivo criado recentemente, que ajuda a medir e regular o nível de glicose no sangue de pacientes diabéticos.
Desenvolvido por pesquisadores da Universidade Nacional de Seoul, na Coreia do Sul,  o adesivo também consegue administrar o medicamento automaticamente, auxiliando no controle da glicose no sangue. Seus sensores detectam a temperatura, o pH e a composição química do suor do paciente, transmitindo os dados para um aplicativo de smartphone, que calcula a necessidade de medicação.
Caso o usuário precise ser medicado, o adesivo injeta a dose correta por meio de microagulhas, localizadas em sua parte inferior (em contato direto com a pele). A invenção pode ser utilizada por pacientes com diabetes tipo 2, doença que pode ser tratada com um medicamento que estimula a produção de insulina pelo pâncreas, chamado metformina.
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Uma das maiores vantagens do adesivo é que ele é rápido o bastante para detectar as alterações no sangue do paciente, sendo ideal para tratar a diabetes tipo 2 - uma mudança no sangue demora de 15 a 20 minutos para ser percebida pelo suor.
Embora o adesivo seja um avanço importante, por ser uma maneira simples e não-invasiva para o acompanhamento de diabéticos e o monitoramento do nível de glicose no sangue, os pesquisadores estão trabalhando para aprimorá-lo e tornar o produto viável.
Por exemplo, ele ainda não é capaz de administrar uma dose de medicamento em um adulto, pois seu tamanho não permite a dosagem necessária. Outra desvantagem, que os cientistas estão tentando resolver, é que as microagulhas são ativadas a 41ºC, o que poderia impedir seu uso nas regiões mais quentes do planeta.
Fonte: Olhar Digital

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Lucie Ferreira

Jornalista especializada.

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