No início de 2014, comecei a fazer engenharia civil em uma faculdade de Universidade Particular em cidade vizinha. Estava feliz, era a área que eu queria, construção civil, desenhos técnicos e cálculo.
O início de tudo
No primeiro semestre, eu estava apaixonado pelo curso e pela faculdade em si. Quando o segundo semestre veio, as minhas notas foram ainda melhores, e eu me sentia muito bem, pois as disciplinas me completavam, me preenchiam. Principalmente as básicas: cálculo e física.
As incertezas
Neste momento, comecei a mudar minha visão do que eu realmente queria para minha vida; seria algo mais próximo a laboratórios e as salas de aula, comecei então a me interessar pela área acadêmica. Construção civil já não era tanto minha cara, sempre tive uma visão empreendedora, sempre quis ser chefe, o dono do meu próprio negócio.
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este meio tempo descobri que fui aprovado em uma universidade federal, muito longe de casa, e para engenharia de produção. Já havia lido sobre o curso e sabia que tinha uma grade parecida com a que eu me via cursando, e que após algum tempo trabalhando na área, eu poderia facilmente migrar para a área acadêmica. Tive que tomar a decisão mais importante da minha vida: largar tudo o que já tinha começado, e tentar uma nova vida, um novo curso, em uma nova cidade, sozinho.
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A decisão
Mudei-me para o Paraná, para estudar na UTFPR – a primeira universidade tecnológica do país – e me senti um ser estranho no ninho. Muitos que estavam ali tinham feito cursinho para entrar, só eu que não – ao invés do cursinho, eu tinha um ano de faculdade na minha bagagem já. Alguns amigos meus me perguntaram se eu eliminaria matérias, para talvez tentar formar mais cedo. Porém, decidi que não, pois sabia que seria algo muito diferente do que já tinha visto, tendo em vista que era uma Universidade federal e em tempo integral.
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A certeza da escolha certa
Na universidade que estou agora, me sinto academicamente mais completo, pois eles apoiam pesquisas e alguns outros projetos como empresa júnior/equipe de eficiência energética, algo que eu não tinha na particular e só tinha visto pela televisão. As disciplinas são muito diferentes e os professores não dão tudo mastigado para você; eles passam o que tem de estudar e você estuda se quiser, poucos passam matérias e anotações no quadro.
Nunca fui de ficar falando muito em faculdades públicas, tanto que prestava o ENEM por “obrigação”, hoje me arrependo e vejo se estivesse estudado um pouco mais e entrado em uma Universidade federal/estadual antes, estaria mais a frente e poderia estar incluso em projetos que me completariam.
A diferença: Universidade Federal x Particular
A maior diferença que senti, é que a faculdade particular forma engenheiros, e a pública forma além de engenheiros, ela forma pesquisadores, que um dia poderão estar ministrando aulas.
Este artigo foi escrito baseado em experiências vividas por mim. E você, possui a mesma indecisão ou até mesmo já passou por algo parecido? Deixe nos comentários!
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