Você provavelmente já viu mensagens holográficas em muitos filmes. Mas já imaginou uma TV holográfica?
A aposta de alguns pesquisadores do MIT é de que essa tecnologia esteja disponível em aproximadamente 10 anos. Tudo isso devido a um chip desenvolvido por eles. E o preço? Ignorando os custos relacionados à construção, o chip fica em torno de US$ 10.
A invenção é do aluno do MIT Daniel Smalley, cujo projeto de doutorado na área de holografia foi base para a descoberta. O protótipo construído por ele gera projeções holográficas coloridas (o mais comum era imagem monocromática) em uma resolução de 30 quadros por segundo, semelhante ao das televisões comuns.
O chip é motivo de comemoração para o grupo de pesquisa. Embora a tecnologia capaz de realizar transmissões holográficas em tempo real já exista, a novidade seria melhorar a resolução e torná-la acessível aos consumidores.
A tecnologia 3D oferece imagens sobrepostas, enquanto um holograma ofereceria uma visão do próprio objeto e sem a necessidade do uso de óculos especiais. Como o custo das televisões holográficas é muito alto, o grupo busca reduzir esse custo para o patamar das TVs comuns.
A técnica é chamada “acústico-óptica” e já foi usada anteriormente por um professor do MIT, mas o seu custo era alto devido ao uso de dióxido de telúrio. Smalley substituiu esse material por niobato de lítio, um cristal menor e mais barato, e o inseriu em um sistema que direciona a luz gerada a partir de canais microscópicos encaixados lado a lado nas “guias de onda”. Dentro de cada uma há um eletrodo de metal que vibra, produzindo ondas acústicas que modulam a forma e as combinações que feixes de luz nas cores vermelha, azul e verde tomarão na projeção após passar pelo cristal.
É provável que as tecnologias para televisões sejam cada vez mais aprimoradas. O Japão, país que luta para conseguir sediar a Copa do Mundo de 2022 no lugar do Catar, já aposta nas transmissões dos jogos por TVs holográficas. Será?
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Fonte: Revista Galileu.
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Larissa Fereguetti
Cientista e Engenheira de Saúde Pública, com mestrado, também doutorado em Modelagem Matemática e Computacional; com conhecimento em Sistemas Complexos, Redes e Epidemiologia; fascinada por tecnologia.